Cultivo do feijão - Phaseolus vulgaris

Cultivo do feijoeiro e colheita do feijão

Nome cientifico: Phaseolus vulgaris
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Fabales
Família: Favaceae
Gênero:  Phaseolus
Especie: P. vulgaris
Ciclo de vida: Anual

Características do feijoeiro


O feijoeiro é uma planta anual herbácea, da família das leguminosas. Têm grande importância na alimentação humana, ele é rico em nutrientes essenciais como proteínas, ferro, cálcio, carboidratos, fibras e vitaminas principalmente do complexo B. Existe um grande numero de variedades, estas variam no ciclo, na forma, cor, sabor e tamanho da semente e da vagem.

O feijão cru é toxico, ele contém lectina, uma substancia que não é processada pelo sistema digestivo humano e que pode desencadear respostas variáveis no nosso organismo como sensação de inchaço, dor no estômago, obstipação ou diarreia, vomito. Contudo essa toxidade é eliminada após a demolha e a cozedura a altas temperaturas, sendo o seu consumo totalmente seguro.

O feijoeiro assim como outras leguminosas têm uma associação simbiótica com uma bactéria conhecida como rizóbio, ela aloja-se na raiz da planta e têm a capacidade de captar e fixar o nitrogénio do ar. Esta particularidade faz do feijoeiro um bom aliado no melhoramento da fertilidade do solo.

Condições favoráveis ao cultivo do feijoeiro


O feijoeiro prefere solos leves e profundos, com boas capacidades de drenagem e ricos em matéria orgãnica..
Não suporta a geada e é sensível à baixa de temperatura, sendo que esta se deve manter entre os 15 e os 30º C, a temperatura ótima situa-se entre os 18 e os 25º C.
O cultivo do feijoeiro requer alta luminosidade com luz solar direta, contudo em regiões de forte radiação suporta sombramento parcial.

Sementeira e plantação do feijão


Pode ser cultivado desde os fins da primavera até até meados de outono. Existem muitas variedades desde as variedades trepadoras até às variedades anãs, sendo as segundas mais viáveis para uma produção mais precoce.

A germinação do feijão requer temperatura mínima superior a 10ºC, daí só ser aconselhada a sua sementeira a partir dos finais da primavera. Quando se pretende colheitas precoces é recomendado semear o feijão em tabuleiros ou vasos na na proteção de uma estufa de uma janela ensolarada.
Semear a semente de feijão a uma profundidade de 3 a 7 cm, com distancia de 15 x 60 cm entre sulcos nas variedades trepadoras e 8 x 45 cm nas variedades anãs.

Poderá manter uma produção regular de vagens de feijão destinadas ao consumo fresco, escalonando as sementeiras com espaço de 2 semanas entre si.

As variedades trepadoras requerem suportes fortes, com uma altura a rondar os 2 metros. Tradicionalmente usam-se as canas, mas atualmente é bastante recorrente optar pelo uso de paus de madeira ou postes tratados,  ligados entre si por arame ou  fio resistente (Tutoramento do feijão de atrepa).

Tratos culturais da planta do feijão


Antes da sementeira ou plantação enterrar uma quantidade generosa de matéria orgânica.
Se optar pela adubação química deve dar dar preferência a um adubo rico em fosforo e potássio. A cinza de madeira também têm uma quantidade generosa destes dois elementos (As vantagens da cinza na agricultura).

Execute uma sacha no primeiro mês de cultivo, de modo a arejar o solo e remover as ervas invasoras que disputam com o feijoeiro pelos nutrientes, após esta operação amontoe a terra à volta da planta.

A rega deve ser regular, de modo a manter o solo húmido mas não encharcado. A partir da floração a planta requer mais humidade, aumente a frequência das regas. A falta de humidade pode comprometer a formação da flor.

Pragas e doenças do feijoeiro


A contaminação mais comum denomina-se por Ferrugem (Uromyces appendiculatus), consiste no amarelecimento das folhas e aparecimento de pequenas pontuações esbranquiçadas e ligeiramente salientes. Provoca danos nas folhas, nas vagens e todas as outras partes verdes. A ferrugem do feijoeiro pode causar danos tanto mais severos quanto mais cedo ocorrer no ciclo da cultura, sendo que as epidemias severas são favorecidas pela ocorrência regular de orvalho e temperaturas moderadas.

Numa fase inicial as lemas e os caracóis podem provocar grandes danos aos feijoeiros, contudo com algumas medidas podem ajudar a controlar a praga e atenuar os estragos. (Ver como controlar caracóis e lesmas)

O pulgão e a psila são algumas das pragas recorrentes do feijoeiro, contudo devem-se tentar os métodos naturais para as controlar e só em caso de insucesso é que se deve partir para os meios químicos (Calda inseticida de sabão)

Em épocas húmidas a podridão cinzenta causada pelo fungo brotrytis pode causar danos à cultura. A melhor forma de a prevenir é assegurar uma boa ventilação à volta das plantas.


Colheita e armazenamento do feijão


A colheita de feijão verde começa entre 50 e 90 dias após a sementeira, dependendo da variedade plantada e das condições de cultivo. Realiza-se quando as vagens se apresentam bem desenvolvidas, firmes e tenras. A apanha deve ser regular, de modo a estimular a formação de novas flores e a formação de novas vagens. Á medida que as vagens se vão desenvolvendo,vão-se tornando fibrosas e ganham aqueles “fios” que o tornam desagradável ao consumo em verde.


Dependendo da variedade a maturação do feijão verifica-se 80 a 100 dias após a sementeira. Nas plantações de maiores dimensões a colheita é realizada quando 90% das vagens se apresentam secas. É recolhida a planta e colocada a secar ao sol e posteriormente efetua-se a malhagem.

O gorgulho é um grande inimigo no armazenamento do feijão seco. Meta o feijão seco na arca congeladora por dois dias ou mais, esta prática natural é infalível no combate desta praga.


Controle da Mosca da fruta

A mosca da fruta como controlar
A Mosca da fruta  também conhecida como mosca do mediterrâneo, é uma mosca pequena inferior à mosca domestica que ataca a fruta que está próxima da maturação. Este insecto apresenta um abdómen com riscas amarelas e pretas e o tórax cinzento com manchas pretas e hiberna sob a forma de pupa no solo. Pode percorrer até 15 kilometros e dependendo das condições ambientais a sua longevidade pode ir até dois meses.

Geralmente estas moscas iniciam a sua actividade na primavera e vão até ao final do outono. Por ser um praga com inúmeros hospedeiros, torna-se difícil de controlar, sendo os citrinos e os pessegueiros os mais susceptíveis de sofrer os seus ataque.
Os danos provocados por este insecto, caracterizam-se pela postura de ovos no fruto que resultam no desenvolvimento de larvas no seu interior, alimentando-se sa sua polpa e conduzindo os frutos à podridão.

 Após a postura, o ovo leva uma média de três dias a eclodir , nasce uma larva que vai desencadear o amadurecimento precoce do fruto  e posteriormente a sua queda.
O numero total de ovos por fêmea está na média dos 400 , realizam a postura a uma profundidade de 2 mm, e depositam entre 5 a 10 ovos em cada picadela, efectuando varias posturas em diferentes frutos.

Após a queda do fruto as larvas abandonam o mesmo e dirigem-se para o solo a uma profundidade de 5 a 10 centímetro e aí evoluem para pupas, as quais vão evoluir para novas moscas, iniciando-se assim outra geração.
Devido aos orifícios deixados pelas moscas, poderão ainda surgir outro tipo de contaminações, tais como necrose parcial causados por microorganismos oportunistas.

Controle da mosca da fruta


  • Retire diariamente do chão, os frutos contaminados, dê-os a comer ás galinhas, patos, porcos, ou enterre-os a uma profundidade de 60 centímetros, reduzindo assim a população das moscas da fruta e futuros ataques.
  • Coloque armadilhas com isco atrativo na árvore pretendida, logo após a floração.
  • Mobilize o solo à volta do tronco da árvore de modo a trazer as pupas à superfície, para serem um alvo fácil para os predadores.
  • Controle a população das moscas com o lançamento de machos estéreis, estes vão acasalar com as fêmeas e originar ovos inférteis.
  • Controlar a praga com o auxilio de insecticidas, é uma forma mais invasiva, na qual terá de ter atenção ao intervalo de segurança, já que os ataques ocorrem próximos à maturação do fruto.
Foto pixabay

Cultivo da batata

Cultivo da batata
A batata que só chegou a Portugal no século XVI é hoje um alimento indispensável na maioria das cozinhas. Trata-se de uma planta tóxica da qual não se devem consumir as folhas e os frutos, o tubérculo só perde a toxidade depois da cozedura.

As batatas que apresentam um ciclo de maturação mais longo, que normalmente ultrapassa os três meses e meio, geralmente são mais adequadas para o armazenamento. Conservam as propriedades por mais tempo (Benefícios da batata para a saúde)

As características das batatas dividem-se pelas várias variedades que nos são apresentadas. Com base na resistência, produção, conservação e ciclo podemos escolher as que mais se adequam às nossas necessidades. Veja aqui a lista: Variedades de batatas

Sementeira e cultivo da batata


Preparar a batata de semente em meados do inverno. Dispo-las num tabuleiro em local iluminado e isento de geadas até os rebentos atingirem uma média de 2 cm. Para incentivar o grelamento deve-se burrificar as batatas e cobri-las com uma serapilheira.
Cada batata contém vários grelos, que são aproveitados individualmente. Cortar as batatas deixando pelo menos 1 olho por pedaço. Convém deixar as talhadas a arejar por um dia pelo menos, para que as superfícies de corte sequem antes da plantação.
A temperatura do solo e do tubérculo deve ser semelhante na altura da plantação, facultando um desenvolvimento mais rápido.
A plantação deve ser realizada à profundidade de 13 cm, 25 a 30 cm de distancia entre plantas e 50 cm de distancia entre regos.
Os tubérculos devem ser manuseados com cuidado. Devem-se evitar choques e as quedas, de modo a assegurar que não hajam danos na altura da plantação. Qualquer ferida é uma possível porta de entrada às bactérias e fungos existentes no solo.

Solo e adubação da batateira


A batata é muito sensível à compactação e à má estrutura do solo. Os melhores solos são de textura média, ricos em matéria orgânica, arejados, com boa drenagem e moderadamente ácidos, preferindo valores de pH de 5,0 a 6,8. Evitar os solos com tendência ao encharcamento, principalmente nas culturas do cedo.
Os compostos maduros devem ser colocados com a antecedência, cerca de duas semanas a  a um mês antes da plantação. O solo deve ser trabalhado em profundidade, a lavoura para incorporação dos fertilizantes orgânicos não deve ser inferior a 25 cm. A profundidade das raízes da batateira alcança os 45 a 60 cm.
Se for necessário aumentar o pH do solo, a calagem deve ser realizada 1 a 2 anos antes de instalar a cultura da batata, com calcário dolomítico, que também contém magnésio.

Tratos culturais da sementeira da batata


Cobrir as plantas nas noites em que se preveja a ocorrência de geadas.
A temperatura ideal para o seu crescimento situa-se entre os 15º e os 20º, as temperaturas acima dos 27º a 30º travam o crescimento dos tubérculos.
Regar generosamente nas alturas de seca mantendo a terra ligeiramente húmida, mas sem exagerar, já que o excesso de humidade favorece o aparecimento de certas doenças. Até 15 dias antes da apanha finalizar as regas.
Amontoa de terra à volta do pé da planta é essencial para que os tubérculos não fiquem expostos à luz solar e não adquirirem a cor verde que caracteriza a produção de uma substancia tóxica prejudicial à alimentação humana e animal. A amontoa serve também como barreira par dificultar o contacto com as pragas inclusive a traça da batata.

Pragas e doenças da batateira


Tratar contra o míldio de 2 em duas semanas. Inicialmente na altura de maior crescimento, usar um produto sistémico, este entra na seiva da planta e acompanha o seu crescimento, protegendo os rebentos novos.
Se quiser usar produtos mais ecológicos pode optar pela calda bordalesa, mas lembre-se que esta funciona no modo preventivo.
Em situações mais adversas poderá ser necessário reduzir o o intervalo dos tratamentos.
Aos primeiros sinais de ataque do escaravelho da batateira, tratar com um insecticida, de modo a evitar a sua reprodução. Em pequenas hortas poderá matar o escaravelho manualmente na fase inicial e evitar a sua propagação.
O escaravelho hiberna  sobre a forma de ninfa enterrado no solo, portanto a rotação de cultura é um processo preventivo importante.

Colheita e armazenamento da batata


Colhem-se as batatas quando a rama começa a adquirir um tom amarelado, para um armazenamento longo deixar secar a folhagem.
A borboleta da batata pode causar grandes prejuízos nas batatas armazenadas, trata-se de uma traça difícil de combater e a melhor forma é usar medidas preventivas. Poderá optar por insecticidas ou por uma forma mais natural, como espalhar cinza de madeira misturada com cal virgem. Cobrir as batatas com ramas de ervas como o eucalipto, alecrim e outras ervas de aroma forte também têm dado resultados positivos.
Guarde-as em local escuro cobertas com com algo que não permita a penetração da borboleta da traça da batata e poroso de forma a permitir o arejamento. Eu sugiro um tecido e dou um exemplo de um lençol velho.

A origem da batata


A batata é nativa da América do sul, surgiu na cordilheira dos Andes e nas ilhas Chilenas, onde era consumida pela população nativa.  No século XVI foi levada para a Europa pelos navegadores espanhóis e ingleses, numa altura em que os Europeus passavam por uma grande escassez de alimentos, vindo a solucionar mais tarde parte do problema da fome. Posteriormente foi levada da Europa para a América do Norte, desde então começou a ser largamente difundida pelo resto do mundo, tornando-se um dos principais produtos agrícolas, sustentando a base da alimentação de muitas cozinhas. Foi apenas no século XVII  começou a fazer parte da alimentação dos Europeus, isto porque ela não foi valorizada inicialmente, começou por ser cultivada como planta ornamental e só mais tarde é que ela foi vista como uma possível solução da fome. Contudo até ao final do século XVII, a batata era um alimento pouco conceituado, fazia parte da alimentação dos pobres, era dada a escravos a aos animais, calcula-se que tenha sido apenas no século XVIII que ela começou a ser valorizada e a fazer parte da mesa dos nobres.

Atualmente os maiores produtores de batatas são a Polônia, a China, os Estados Unidos, a Alemanha e a Índia.

Armadilhas para eliminar a mosca da fruta

Armadilhas para eliminar mosca da fruta
Colocar armadilhas com isco para a mosca da fruta, é um método biológico preventivo que não vai erradicar a praga, mais vai reduzir consideravelmente a sua população e permitir uma percentagem muito maior de fruta sadia.
A técnica consiste em colocar um isco liquido atrativo numa garrafa plástica pet. Faz-se uns pequenos furos, estes buracos devem ficar acima da solução escolhida. Para fazer os orifícios eu uso um ferro aquecido, com um diâmetro inferior a 5 mm. A rolha também leva um furo, de modo a deixar passar um cordão com um nó, que vai permitir pendurar a armadilha de moscas na árvore ou no local desejado.

A mosca depois de entrar vai tentar a fuga e voa para cima, como não há saída acaba por cair no liquido atrativo e acaba por se afogar. Conheça melhor

A colocação das garrafas deve ser efetuada após a floração e de preferência viradas ao sol. É necessária a retificação periódica, com o tempo a solução vai evaporando e é necessário retificar o liquido atrativo.

A mosca da fruta ataca variadíssimas espécies de fruteiras: laranjas, pêssegos, damascos, ameixas, maçãs, dióspiros, peras, entre muitos outros. Conheça melhor o ciclo desta praga e veja outras maneiras de a controlar: Controle da mosca da fruta

Líquidos atrativos para a mosca da fruta (Mosca do Mediterrâneo)


  • Vinagre. A armadilha para mosca com vinagre é uma das mais usadas.  Misture uma parte de vinagre com três partes de água e acrescente uma colher de sopa de açúcar. Também poderá utilizar esta mistura para atrair a mosca doméstica ou os mosquitos. Como se trata de uma combinação inodora, poderá colocá-la nas imediações da casa ou mesmo dentro da habitação. 
  • Restos de sumos de fruta misturados meio por meio com água e uma colher de sopa de açúcar.
  • Sumo da fruta da própria árvore misturada com açúcar.
  • Restos de vinhos ou licores sem utilidade. Utilizar na proporção de meio por meio.

Líquidos atrativos para eliminar todo o tipo de moscas 


As garrafas poderão servir para capturar outro tipos de moscas, como mosquitos, moscas, varejeiras, etc. São igualmente úteis nas instalações dos animais como coelhos, onde os mosquitos são os principais vetores das doenças. As misturas com mau cheiro também servem para repelir coelhos e não são aconselhadas nos alojamentos dos animais.
Poderá utilizar as combinações já referidas atrás ou as seguintes:

  • Rabos de bacalhau. Com a ajuda de uma tesoura corte os rabos de bacalhau, introduza-os na garrafa e acrescente água até ao nível desejado. Resulta numa mistura com muito mau cheiro. Também funciona muito bem como repelente de coelhos na horta.
  • Restos de peixe. Os restos que resultam do amanhar do peixe também resultam muito bem, basta amiudaçá-los de maneira a passar pelo gargalo da garrafa e acrescentar água, esta é outra opção com mau cheiro
  • Urina. Sugiro esta opção para os mais arrojados, consiste simplesmente em verter urina na garrafa até ao nível desejado, com o tempo emana um cheiro bastante desagradável.

Goji a minha nova aquisição

Cultivo da coji- a minha experiencia
Ao longo dos anos tenho feito experiências com todas as sementes que me passam à frente.
Com a goji não foi diferente, depositei o fruto seco num copo de água cerca de uma hora e recolhi as sementes. Semeie-as em turfa e nasceram as plantinhas.
Transplantei-as para vasos maiores e quando atingiram cerca de 20 cm mudei-as para o chão.
Após 2 anos obtive os meus primeiros frutos, não eram muito grandes, mas eram docinhos.

Um dia destes passei numas estufas onde tinham uma remessa de plantas de goji, não consegui resistir e comprei uma. Apresentava uma folha bem maior que as minhas e na fotografia da nova planta a flor era roxa  escura e as minhas dão uma flor roxa clara, tratando-se de uma fotografia fica a duvida da tonalidade.
Agora resta-me esperar pela frutificação da nova planta e comparar as goji semeadas em casa, no final quero chegar à conclusão de quais as mais compensadoras.

Atualização: A minha experiência com as plantas da goji


A goji que comprei nos viveiro, frutificou. Os frutos são bem parecidos com os das plantas que semeei em casa. A fotografia da minha goji comprada apresentava flores de um roxo forte, porém as duas plantas apresentam floração do mesmo tom.
O meu balanço final, levou-me a concluir que a sementeira caseira é viável.
As plantas de goji são fáceis de cultivar, ao ponte de apresentarem características invasivas. Os ramos quando entram em contacto com o solo, enraízam facilmente dando origem a novas plantas.

Fio de cobre contra o mildio

Míldio do tomateiro

Para prevenir contra o míldio, enterrar um fio de cobre ao pé do tomateiro, logo no inicio da plantação.
Acredita-se que o cobre é absorvido pelas raízes da planta ajudando a prevenir contra o míldio.
Não posso garantir a autenticidade desta explicação e para ser sincera até a acho duvidosa, mas a minha experiência ao longo destes anos têm sido positiva com este procedimento e com as boas práticas culturais:

Procedimentos naturais para tomateiros saudáveis:


  • Desfolhar o tomateiro, de forma a obter um bom arejamento.
  • Regar por pé para evitar molhar as folhas
  • Pulverizar a planta com água de cinza e cal
  • Não usar adubos muito azotados, a planta fica mais viçosa e vulnerável às doenças, opte por adubos naturais
  • Polvilhar de tempo a tempo o tomateiro com cinza de madeira.

Fio de cobre em pepinos

Este ano usei dois fios de cobre para prender os fios de tutoramento dos pepinos, na perspectiva de que possa também proteger a planta.
Se bem não fizer, mal não deve fazer.
De qualquer forma arranjei uma maneira prática de prender os fios dentro da estufa.