Criação de codornizes com rolas


A minha criação de rolas domésticas começou equivocamente.
Um vizinho por excesso de produção ofereceu-me 3 casais de rolas.
Fiquei com elas, e para grande surpresa minha, ao fim de uma semana já tinha dois ninhos com ovos. Após 15 dias de incubação, surgiram as primeiras crias.

O entusiasmo foi tanto que houve necessidade de preparar uma gaiola maior e mais adequada, para alojar as novas inquilinas.
Em pouco tempo a população das minhas rolas tornou-se exagerada. Matá-las está fora de questão, ofereci algumas e comecei a tirar-lhes os ovos dos ninhos.

Foi então que me surgiu a ideia, e que tal aproveitar a  incubação para chocar outro tipo de ovos?

Como já ouvi falar de casos com sucesso de ovos do supermercado, tentei a sorte com os mesmos. Nada, nem um saiu.

Adquiri duas codornizes fêmeas e um macho. Não foi preciso muito tempo para começarem a postura. Elas levam apenas um mês e meio para atingir a maturidade.
Coloquei os ovos das minhas codornizes no lugar dos das rolas e eureka,  resultou!

A data da colocação dos ovos deve ser marcada para não esquecer o dia da eclosão. As codornizes quando nascem saltam logo do ninho  e correm o risco de morrer com o frio.

Cá por casa todos gostamos de codornizes grelhadas, mas como estas não chocam em cativeiro optava-mos pela compra.
Com esta prática juntei o útil ao agradável e passei a utilizar as minha rolas para aumentar a minha criação de codornizes.

Cultivo da Maranta

Cuidados com a marantaMaranta da família das Marantaceae , uma planta com a conjugação perfeita de cores, nativa das regiões tropicais da América. Apresenta uma folhagem oval, decorada com manchas verdes claras ou pardas e nervuras vermelhas.

À bem pouco tempo a maranta apenas se mantinha em estufas, hoje já se encontram nos interiores.
Quando as colocar à janela deve ter o cuidado de a fechar parcialmente, já que a planta não tolera o sol directo.

Propaga-se por divisão simples, que deve ser feita aquando as mudas de vaso.

Cuidados com a maranta



Temperatura-A sua temperatura ideal ronda os 16º mas com boa humidade é capaz de suportar até aos 29º.

Luz-Gosta de ambientes sombrios, a exposição directa aos raios solares provoca-lhe queimaduras nas folhas.

Adubação-Durante a primavera Junte adubo liquido à água de rega 2 a 3 vezes por mês.

Transplante-Mude a planta de vaso anualmente numa mistura de turfa com areia e uma camada de gravilha no fundo do vaso. Utilize sempre vasos largos e baixos Mantenha o composto solto e nunca calque a terra à volta da planta.

Escolha do vaso-Não coloque a maranta num vazo estreito, ela não sobriverá. Esta planta necessita da evaporação da água da terra para sobreviver e manter a folhagem bonita.

Cuidados-No verão pulverize as folhas e nunca deixe o composto secar, contudo deve evitar encharcar. Para promover um ambiente mais favorável à maranra coloque o vaso sobre cascalho húmido.

4 aspectos sensíveis da Maranta


1-Perda de cor: Excesso de luz. Coloque a planta num lugar mais sombrio.

2-Folhas pálidas e crescimento reduzido: Falta de nutrientes. Reforce a fertilização.

3-Folhas rígidas e tons pardos: Temperaturas baixas ou correntes de ar.

4-Paragem do crescimento e apodrecimento do caule: Excesso de água.

Transplante as suas plantas


Quando as folhas das plantas apresentam um aspeto amarelada, as raízes enchem o vaso na totalidade, aparecem à superfície e saem pelos orifícios, a floração começa a ser escassa e as folhas começam apresentar um aspeto defeituoso e pequeno é porque está na hora de a mudar a planta de vaso.

Por norma deve-se efetuar a muda das plantas de interior a cada ano e meio. Com o tempo o substrato deteriora-se e as fertilizações deixam de ser suficientes.
O transplante de uma planta para um vaso maior, permite-lhe uma maior disponibilidade de nutrientes e um crescimento mais vigoroso e saudável.

Dicas para transplantar plantas com sucesso


O transplante é uma operação delicada, mas seguindo estes passos não têm porque não resultar.
No dia anterior à muda regue os vasos das plantas a serem transplantadas, este procedimento vai facilitar a saída da planta do vaso.

Vire o vaso com cuidado e mantenha a planta e a maceta de terra entre a palma da mão.
Dê uma pequena pancada no vaso e segure a planta com firmeza. No caso de haver muita compactação passe uma faca comprida entre o vaso e a planta.

Escolha a medida adequada do vaso. Não deve escolher um vaso muito acima, basta 2 a 3 centímetros de diâmetro. Existe uma grande tentação em escolher vasos de grandes dimensões, porém esta escolha poderá ditar o fracasso das suas plantas. Elas não conseguem absorver toda a humidade do vaso e deste modo ficam mais suscetíveis à podridão.

Corte as raízes mais velhas, retire as raízes danificadas e secas com uma tesoura bem afiada, com cuidado para não danificar as restantes.

Colocação da planta no novo vaso. Coloque uns cacos no fundo do vaso, com o fim de facilitar a drenagem. Coloque algum substrato e meta a planta no centro do vaso,  acrescente substrato até 1 centímetro ou 2 para facilitar a rega. O substrato novo deve cobrir a superfície do torrão. Para acomodar a terra bata o vaso levemente sobre a mesa.

Após o transplante regue a planta e mantenha-a em local protegido das correntes de ar, meio sombrio e fresco.

Tratamento da lepra nos coelhos.


Doenças dos coelhosA lepra dos coelhos é uma doença com uma taxa de sobrevivência muito reduzida. As evidencias apontam para percentagens de sucesso mínimas, inferiores a 10%.
Sacrificar a vida do animal é a prática mais recorrente.
Eu pergunto-me: será que não desistimos dos nossos animais cedo demais?

Passo a explicar. Sou conhecida por ser incapaz de matar um animal e quando necessito de os sacrificar com a única finalidade de comer, recorro à ajuda de um familiar.
Por esta razão quando surgiu um ataque da lepra do coelho na minha produção, nenhum foi abatido.
O estado de doença alcançado foi lastimoso, cheguei a perder as esperança, tal era o seu estado.
Vivia obcecada em lhes dar as melhores condições possíveis e dei-lhes tudo o que estava ao meu alcance.
Na altura tinha 3 coelhas de reprodução com mais de um ano e 3 juvenis com cerca de 3 meses.

Após um período superior a 1 mês, as 3 coelhas e um juvenil começaram a mostrar sinais de recuperação evidentes.
Os outros dois juvenis morreram num espaço de tempo superior a 15 dias, após o aparecimento dos sintomas da doença.
Tomando em conta que a taxa de mortalidade é superior a 90%, eu considerei o meu resultado um caso de sucesso.

As fotos que aqui apresento mostram os coelhos já em franca recuperação, já que no auge da doença apresentavam os sintomas comuns da lepra  muitos tumores, inchaços que os impediam de abrir os olhos e muitas dificuldades respiratórias.

Deixo-vos aqui os procedimentos, que acredito terem sido a razão do meu sucesso



Conhecendo o coelho como um animal muito sensível, a sua alimentação fazia parte das minhas preocupações.Receava dar-lhes verde, frutas ou até folhas de couve.
Nesta fase da doença, a minha única preocupação era alimentá-los. Eles deixaram de pegar em alimentos secos. Passei a dar especialmente verduras murchas, casca de banana, maçãs e até cascas de mango. A minha principal intenção era fazê-los comer.

Doença dos coelhos Tanto quanto sei a maioria dos animais morre por desnutrição, devido à sua incapacidade em se alimentarem. O pó da ração torna-se perigoso, associado ao corrimento do coelho pode originar infecções ou até obstruir a entrada nasal. Por essa razão passei a peneirar a ração antes de a fornecer aos coelhos.

Os coelhos formam uma espécie de tumores e apresentam a pele descamada. Passei óleo de coco sobre as zonas afectadas, especialmente no focinho e orelhas.

Mantinha um frasco de álcool nas coelheira e aplicava umas gotas sobre o dorso do coelho.  Uma acção feita ao acaso, à qual eu não sei se tinha razão de ser.

Mantinha as instalações limpas e, ao contrário do dia a dia, deixei de usar a cal viva, receei que o pó agredisse mais ainda o seu estado.
Nesta fase optei pela lixívia, acreditando que o cheiro forte no ar afasta-se os insectos ou quem sabe, reduzir a multiplicação das bactérias. Já que se sabe que o coelho não morre pela doença mas pelas infecções oportunistas que se instalam devido à sua grande fragilidade.

Espero que esta minha experiência vos seja de alguma utilidade, e que obtenham resultados positivos com os vossos animais.