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Aequimea - Aechmea Fasciata

Bromélia Aequimea - Aechmea Fasciata
Nome Científico
: Aechmea fasciata
Família: Bromeliaceae
Subfamília: Bromelioideae
Género: Aechmea
Origem: América do Sul
Ciclo de vida: Perene
Nomes populares: Vaso prateado, Bromélia Aequimea, Aequimea.

Entre a família das bromeliáceas a Aechmea Fasciata é considerada uma das maiores. Trata-se de uma planta vistosa que cresce no modo epífito no alto das árvores em seu ambiente natural. Todavia não é uma planta parasita, apenas se serve das hospedeiras como suporte.

É descrita por muitos como umas das bromélias mais bonitas e desejadas. E na verdade a tonalidade das folhas é maravilhosa e as "flores" são linda e vistosas. 

As folhas são consistentes e manchadas de branco, numa aparência meio marmoreada. Formam uma roseta, e na base uma espécie de reservatório com capacidade para reter água das chuvas e alguns resíduos. Esta operação permite manter as necessidades diárias da bromélia.
No centro deste reservatório, nasce uma inflorescência em forma de espiga, onde mais tarde aparecem várias flores rodeadas por brácteas rígidas. As brácteas são uma adaptação das folhas que têm como função atrair animais ou insetos, para polinizar as minúsculas flores que se encontram no interior. Estas belíssimas brácteas aparecem nas cores rosa, branca, amarela, vermelha e púrpura. 

A floração geralmente ocorre no Verão, pode durar 2 a 3 meses e processa-se quando a bromélia atinge a idade adulta. Acontece uma única vez, concluída a etapa ela morre, mas dá origem a pequenos rebentos que garantem a continuidade da espécie. 

Possui um sistema radicular reduzido, que têm como finalidade principal fixar a planta. A captação de nutrientes e de água é realizada através da folhagem.

A Aechmea fasciata é uma planta de fácil manutenção, contudo são necessárias algumas condições especificas para garantir que ela cresça de um modo equilibrado e sadio.

Cuidados com a Aechmea Fasciata


Condições de cultivo favoráveis: Requer uma localização que ofereça boa luminosidade, mas sem a incidência solar direta. Folhas desbotadas com partes queimadas, poderão ser indicativas de que a Achmea está recebendo demasiada luz.
Por ser uma planta tropical prefere climas quentes, a temperatura ideal de cultivo desta bromélia situa-se na faixa dos 20º, mas desenvolve-se bem em temperaturas mais frias, desde que protegida.
No cultivo em vaso é é essencial proporcionar excelentes condições de drenagem. É indispensável que tenha bastantes orifícios de escoamento e não deve ser muito grande, de modo a evitar a umidade excessiva nas raízes. 
O substrato deve ter poroso, com uma excelente capacidade de drenagem. Pode ser uma mistura de terra, areia, húmus de minhoca, pó de fibras de coco e casca de pinus decomposta. Um substrato indicado a plantas epífitas reúne as condições ideais.
Se o cultivo for no tronco das árvores, basta amarrar bem a planta e usar um pouco de musgo na base.

Rega da Aechmea fasciata: A aechmea à semelhança de outras bromélias, adora humidade ambiental. Gosta de ter água no "copo" central e odeia substrato muito húmido. Procure manter esse reservatório com água, evitando acumular água nas raízes. Na natureza é assim que ela sobrevive, acumula a água que recebe da chuva e alguns resíduos que vão servir como alimento.
Nos dias de muito calor pulverize as folhas com regularidade. As folhas da Aechmea tendem a perder o brilho e a ficar descoloridas quando expostas ao ar seco. Em ambientes muito húmidos tendem a surgir manchas escuras nas folhas.

Adubação da Aechmea fasciata: O uso de adubos deve ser feito com moderação, por norma esta planta não requer fertilizantes. Mas se necessário forneça um fertilizante líquido diluído na água de irrigação a cada 2 a 3 semanas no período de crescimento ativo. Use metade da dose indicada na embalagem e evite colocá-lo na coroa das folhas, pois pode queimá-las. Da mesma forma não são recomendados fertilizantes com alta concentração de boro, cloro ou fósforo.

Multiplicação da Aechmea fasciata: A reprodução faz-se por meio da separação das mudas laterais que surgem na base da mãe após a floração e por meio de sementes. Conseguem-se sementes após a polinização das flores que geralmente é feita por beija flores, ou pela polinização manual. O processo feito através da sementeira é mais exigente e demorado. Neste método poderão ser necessários pelo menos 5 anos para alcançar a floração. 
A retirada dos rebentos laterais deverá ser realizada apenas depois de estes se apresentarem completamente desenvolvidos (aproximadamente 12 a 15 centímetros). Pois quando são demasiadamente pequenos, dependem da mãe e a taxa de sucesso da replantação é baixa.

Replantio da Aechmea fasciata: O corte das rebentações laterais deve ser o mais limpo possível, tentando separar algumas raízes de auxilio (sempre com utensílios bem desinfetados). Antes de plantar passe o rebento por canela em pó, para ajudar a cicatrizar e desinfetar (Vantagens da canela para a horta e jardim). 
Ao plantar não enterre de um modo profundo, mantenha a base das folhas acima do solo. 
Certifique-se de que bromélias recém plantadas não balancem, permita que sejam bem suportadas. Se necessário recorra a estacas, até a planta gerar novas raízes e se sustentar sozinha.
Se desejar formar touceiras, mantenha os rebentos no vaso de origem, com o passar dos anos formarão um lindo aglomerado. Após a planta mãe secar quase na totalidade, corte-a. O corte deverá ser feito acima da camada da terra. 

Manutenção da Aechmea fasciata: As folhas envelhecidas e secas devem ser removidas, de modo a evitar focos de doenças.
Após todo o processo da floração concluído, quando o pendão começar a fanar, corte-o pela base com cuidado.

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