tag:blogger.com,1999:blog-75129339769331050512024-03-28T20:28:41.655-07:00Cantinho verde - horta e jardimMarli Vieirahttp://www.blogger.com/profile/13524664014583874351noreply@blogger.comBlogger344125tag:blogger.com,1999:blog-7512933976933105051.post-14744140593359154032024-01-20T15:07:00.000-08:002024-01-20T15:11:20.656-08:00Como Reutilizar Substrato Usado<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhV0rwe6VS3hzi7fEFRQer572Y0jvUWgSdaie9xZ7h1j_FgvRJ3SbMCW1xQtz-Y_JUnKni0ajQH_8I9Na_MJycNLBzhLG9jamy4RR-0A9ML28BtvrDyYjgKsjoVguS4OPvU-x_rJhV2Ba4DyU1ECgXA2YnKXQ5r3pK8uncOtkjhAsY6Olr2v4aq8p5RNGFL/s1000/Substrato%20IMG_1196.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Como salvar substrato usado" border="0" data-original-height="606" data-original-width="1000" height="388" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhV0rwe6VS3hzi7fEFRQer572Y0jvUWgSdaie9xZ7h1j_FgvRJ3SbMCW1xQtz-Y_JUnKni0ajQH_8I9Na_MJycNLBzhLG9jamy4RR-0A9ML28BtvrDyYjgKsjoVguS4OPvU-x_rJhV2Ba4DyU1ECgXA2YnKXQ5r3pK8uncOtkjhAsY6Olr2v4aq8p5RNGFL/w640-h388/Substrato%20IMG_1196.JPG" title="Como salvar substrato usado" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>Por norma mudamos as plantas de vaso e substituímos o substrato velho e usado por um novo e está tudo certo, mas quem têm muitos vasos de plantas sabe que esta prática pesa fundo no orçamento. O custo da troca de substrato pode ser bem alto, mas há uma forma bem simples de amenizar esta despesa e a palavra chave é, reciclar. Reutilizar o substrato velho pode ser a solução, esta prática permite economizar algum dinheiro, evitar o desperdício e ainda aprender um saber novo, mas antes de meter mão à obra é imprescindível ter em conta algumas exigências fundamentais. </div><div><br /></div><div><div>Mas o que é preciso para ter um substrato perfeito e equilibrado? Pretende-se que seja um solo poroso, de modo permitir a entrada de ar, drenar bem a água e ao mesmo tempo reter alguma, é importante que seja rico em nutrientes e em matéria orgânica.</div><div>Outro aspeto importante e fundamental é que o substrato esteja sadio, libre de doenças e de pragas.</div><div><br /></div></div><h1 style="text-align: left;"><span style="color: #7f6000;">Como recuperar e reestruturar um substrato velho e esgotado</span></h1><div><br /></div><div><span style="color: #7f6000;"><b>Arejar o substrato</b></span>: A principal característica de um substrato cansado e esgotado é a compactação, é por isso essencial arejá-lo. Este deve deve mexido e descompactado para permitir soltá-lo e arejá-lo, mas há elementos que podemos acrescentar ao substrato para potenciar estas características.</div><div><span style="color: #bf9000;">➢</span> Casca de arroz carbonizada, ela areja e solta o solo e ainda acrescenta matéria orgânica à mistura. </div><div>Nem sempre é fácil encontrar a casca de arroz, mas esta pode ser substituída por outras cascas, como casca de amendoim, de feijão, de fava ou outos similares. Depois de bem secos são carbonizados num forno até alcançar o aspeto escuro que caracteriza a carbonização. Depois de arrefecerem, fragmentam-se as cascas de um modo grosseiro. </div><div><span style="color: #bf9000;">➢</span> Carvão britado, ele têm excelentes caraterísticas porosas que permitem que seja um ótimo condicionador do solo com várias capacidades (<a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2022/08/as-vantagens-do-carvao-vegetal-nas.html">As vantagens do carvão vegetal nas plantas</a>). </div><div><span style="color: #bf9000;">➢</span> Perlite, estes pequenos grânulos brancos muito leves e porosos, asseguram um bom arejamento do solo, aumenta a capacidade de drenagem e ao mesmo tempo melhora a capacidade de retenção de água do solo. </div><div><br /></div><div><span style="color: #7f6000;"><b>Enriquecer o substrato</b></span>: Outro ponto importante é ter em conta que um substrato velho perdeu matéria orgânica e por conseguinte nutrientes. Vamos então agregar componentes que enriqueçam a mistura. Há vários elementos que podem ser adicionados para este efeito.</div><div><span style="color: #bf9000;">➢</span> Húmus de minhoca, aquela matéria vegetal que foi transformada pelas minhocas, pode ser de compra ou aquela que foi transformada em casa pela técnica da compostagem(<a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2014/01/fazer-compostagem.html">Como fazer compostagem domestica</a>).</div><div><span style="color: #bf9000;">➢</span> Estrume de gado muito bem curtido. Um estrume para estar no ponto assimilável para as plantas, em condições ideais leva pelo menos quatro meses a decompor-se.</div><div><span style="color: #bf9000;">➢</span> Cinza de madeira, acrescenta os macro nutrientes fosforo, potássio e nitrogénio (este ultimo em quantidades muito reduzidas). Contém também cálcio, magnésio e algum enxofre, boro, contém vestígios de ferro, manganês, zinco, cobre, sódio e molibdénio (<a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2013/12/as-cinzas-de-madeira.html">Benefícios da cinza nas plantas</a>).</div><div><br /></div><div><span style="color: #7f6000;"><b>Descontaminar o substrato</b></span>: Se tivermos em mãos uma substrato infetado o processo é diferente e exige outras etapas. </div><div>Quando o solo está contaminado patógenos como ácaros, fungos, cochonilha, nematodos, entre outros, é recomendado colocá-lo num saco e jogá-lo fora. Porque quando usado indevidamente misturado com outro composto, em canteiros, ou espalhado pelo jardim ou pela horta ele pode espalhar os organismos nocivos e provocar novas contaminações. Porém é possível descontaminar o substrato através da esterilização química ou física. A Esterilização química é feita com produtos químicos e a física é realizada com a exposição do substrato a temperaturas acima dos 70º. É possível fazê-lo nos fornos de casa, colocando o substrato num tabuleiro e mantê-lo à temperatura de 100º por pelo menos 30 minutos, depois desta exposição deixa-se o mesmo arrefecer dentro do forno. </div><div>Outro modo possível de desinfeção é a solarização, porem este método de esterilização requer um período mais alargado, acima de quatro semanas, este tempo varia conforme a incidência do sol e a época do ano. Coloca-se o substrato dentro de um saco transparente, estende-se dentro do mesmo, fecha-se bem fechado e coloca-se ao sol. Note-se que neste procedimento o substrato deve estar húmido.</div><div><br /></div><div>A desinfeção do solo mata os microrganismos nocivos e não só, os microrganismos benéficos também sofrem e como eles são essenciais ás plantas é preciso repô-los.</div><div>Duas das formas possíveis é adicionando húmus de minhocas ou bokashi (<a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2020/05/bokashi-adubo-organico-caseiro.html">Bokashi - adubo orgânico caseiro</a>).</div>Marli Vieirahttp://www.blogger.com/profile/13524664014583874351noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7512933976933105051.post-34277075724158902662023-09-19T04:36:00.000-07:002023-09-19T04:36:16.873-07:00Transformei embalagens de detergentes em vasos de parede<iframe frameborder="0" height="270" src="https://youtube.com/embed/FgKcZXFkaiA?si=KjCgXKsMhqocfUFL" width="480"></iframe>Marli Vieirahttp://www.blogger.com/profile/13524664014583874351noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7512933976933105051.post-9217839631447201982023-07-03T04:14:00.004-07:002023-07-21T08:03:27.639-07:00Como e porquê decapitar suculentas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2Yrf4ukYtEEgf9kOdpzCEvftOzKiosZ00iukM7xqRAmW7ymmC23BMPAQgfrKJr4RyfFBy4OdobXwGJJ7hONjwi-KbdeYyvikZKdoGJ1XKs-dY62qdmvM506L1O14aGon3HATL1QoCt8oLorx4SKIRXcAYv0v9sg6UiHuY-bjH_o9UY6PRrqP6fTYCwOdo/s1000/Decapita%C3%A7%C3%A3o%20de%20suculentas%20IMG_20230630_155833.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Como e porquê decapitar suculentas" border="0" data-original-height="748" data-original-width="1000" height="478" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2Yrf4ukYtEEgf9kOdpzCEvftOzKiosZ00iukM7xqRAmW7ymmC23BMPAQgfrKJr4RyfFBy4OdobXwGJJ7hONjwi-KbdeYyvikZKdoGJ1XKs-dY62qdmvM506L1O14aGon3HATL1QoCt8oLorx4SKIRXcAYv0v9sg6UiHuY-bjH_o9UY6PRrqP6fTYCwOdo/w640-h478/Decapita%C3%A7%C3%A3o%20de%20suculentas%20IMG_20230630_155833.jpg" title="Como e porquê decapitar suculentas" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div>Decapitação é o nome usado para apelidar esta prática e apesar de não ser um termo meigo, aporta muitos vantagens ás nossas suculentas. Define-se por cortar a roseta da suculenta, por meio de um processo simples e seguindo algumas regras.</div><div><br /></div><div><div><div>A decapitação de suculentas têm várias finalidades e sem muita técnica conseguem-se resultados que de outra forma não seriam possíveis.</div><div><br /></div></div><div><b><span style="color: #38761d;">Suculentas que saem dos parâmetros idealizados</span></b>: Esteticamente o maior motivo para decapitar uma planta é a estiolação, mas há outras causas, como por exemplo crescimento torto e desalinhado, crescimento excessivo do caule de suculentas antigas, desequilíbrio entre o peso da roseta e o tamanho do caule. </div><div>Esta técnica permite encurtar e reposicionar a planta no centro do vaso e recuperar a harmonia na totalidade.</div><div><br /></div><div><b><span style="color: #38761d;">Recuperação de suculentas doentes</span></b>: Por vezes a decapitação é a única hipótese de salvar uma suculenta, principalmente quando se verifica que a raiz da planta está inconforme. Ao decepar a suculenta, ela vê-se obrigada a produzir novas raízes e deste modo ela gera um sistema radicular novo e sadio. </div><div>A existência de pragas como nematodes e cochonilhas também deve ser tida em conta, estes organismos tendem a esconder-se, mas os seus malefícios são bem nítidos. As plantas enfraquecem e amarelecem porque estas pragas sugam a sua seiva e no caso dos nematodos há até um engrossamento das raízes que dificulta as funções do sistema radicular.</div><div><br /></div><div><b><span style="color: #38761d;">Produção de novas mudas</span></b>: A decapitação é uma das várias maneiras de propagar uma suculenta e a mais eficiente quando se trata de <a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2018/03/echeveria-ou-rosa-de-pedra.html">Echeverias</a>. Nesta família a propagação através das folhas é um meio muito usado para conseguir novas mudas, contudo o processo é demorado ou mesmo difícil para algumas espécies e a decapitação é o meio que garante bons resultados quando bem realizado.</div><div><br /></div></div><h1 style="text-align: left;"><span style="color: #38761d;">Como fazer a decapitação de uma suculenta?</span></h1><div><br /></div><div><span style="color: #6aa84f;">➢ </span>Ter atenção ao material a usar. As laminas devem ser bem afiadas de modo a fazer um corte limpo e evitar lesões desnecessárias à planta. Depois do corte a planta fica exposta e vulnerável à entrada de microrganismos, portanto a desinfeção dos instrumentos é outro passo essencial.</div><div><br /></div><div><span style="color: #6aa84f;">➢ </span>Escolher a altura ideal. A decapitação deve ser realizada no período de maior desenvolvimento da suculenta e que acontece geralmente na maioria das espécies desde a primavera ao verão, salvo algumas exceções como por exemplo os <a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2022/12/aeonium-caracteristicas-e-cuidados.html">Aeonium</a>, que têm o período de crescimento ativo no Inverno.</div><div>Evitar fazer a decapitação em dias chuvosos, a humidade é propicia à propagação de fungos e pode comprometer toda a operação.</div><div>Quando o objetivo é salvar uma planta, como o apodrecimento do caule ou das raízes, a decapitação faz-se em qualquer altura e o mais rápido possível, dado que não há escolha. </div><div><br /></div><div><span style="color: #6aa84f;">➢ </span>Fazer um corte limpo para separar a roseta do caule. Verificar minuciosamente os tecidos da roseta cortada, de modo a retirar se necessário tecidos danificados. Por vezes algumas alterações de cor podem-nos indicar que a planta está começando a apodrecer, cortar todo o tecido suspeito e polvilhar com canela. A decapitação só funciona em situação de doença localizada, quando a planta apresenta sinais de doença espalhados por todos os tecidos é possível tentar um fungicida sistémico, porém se a infeção estiver muito avançada mais vale esquecer.</div><div>Se o objetivo da decapitação é estimular ao surgimento de novas mudas, é recomendado deixar algumas folhas no caule base. Após o corte passar canela ou cola sobre as superfícies expostas.</div><div><br /></div><div><span style="color: #6aa84f;">➢</span> Depois da operação de corte, a base do caule da planta pode continuar no mesmo local e deve-se tratar como as demais suculentas, regar e fertilizar, de modo a que não lhe falte energia para emitir novas rebentações. Porém se estiver a chover deve ser retirada para um local coberto até que superfície de corte cicatrize totalmente.</div><div><br /></div><div><span style="color: #6aa84f;">➢</span> A roseta já decapitada deve ser guardada protegida da incidência direta do sol e das correntes de ar. O ideal é colocar a roseta sobre um recipiente vazio, como por exemplo um vaso, esta opção permite que a roseta mantenha o formato e o ar circunde em toda a sua volta, proporcionando uma cicatrização uniforme.</div><div>Dependo das condições climáticas o corte pode levar de 2 dias a uma semana a cicatrizar. Posto isto pode-se seguir tranquilamente com a plantação. </div><div>Quanto ao caule da base, basta esperar que surjam as novas rebentações, o tempo varia muito conforme a espécie e a altura do ano. Mas regra geral ao fim de duas a rês semanas já se veem resultados satisfatórios. </div><div><br /></div><div>Vejam o Vídeo aqui: </div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/mO26WZods6I" width="481" youtube-src-id="mO26WZods6I"></iframe></div><br /><div><br /></div>Marli Vieirahttp://www.blogger.com/profile/13524664014583874351noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7512933976933105051.post-73059790184026913552023-05-11T15:02:00.001-07:002023-07-21T08:04:49.376-07:00Como fazer adubo liquido de estrume <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1vtichEVO1iwXlaswp3aCCWTETEds_Zp03hhP8SoeUdqTeEL-Ezi6xaTBSd4IonvpncIBbUyn4oJqy7AofBLvtZnKK_nH-vQZlHGbAD8_GQYdhe9NHy9FH1sml3NkQ-UrHR_tciMuZilIkh1ZxVKZKmLQOnHlwKnGkRBm0QPy6Gbd_QULYk1ocDtlkw/s1000/Adubo%20liquido%20de%20estrume%20IMG_20230509_152942.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="como fazer Adubo liquido biofertilizante de estrume" border="0" data-original-height="716" data-original-width="1000" height="458" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1vtichEVO1iwXlaswp3aCCWTETEds_Zp03hhP8SoeUdqTeEL-Ezi6xaTBSd4IonvpncIBbUyn4oJqy7AofBLvtZnKK_nH-vQZlHGbAD8_GQYdhe9NHy9FH1sml3NkQ-UrHR_tciMuZilIkh1ZxVKZKmLQOnHlwKnGkRBm0QPy6Gbd_QULYk1ocDtlkw/w640-h458/Adubo%20liquido%20de%20estrume%20IMG_20230509_152942.jpg" title="Como fazer Adubo liquido de estrume" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>Na natureza as plantas são adubadas de uma forma natural e cíclica,recebem nutrientes através da decomposição de folhas e dos animais. Em nossa casa seja nos vasos ou no jardim não há esse equilíbrio e cabe-nos a nós complementar essas necessidades para que elas cresçam harmoniosamente.</div><div>Há muitas maneiras de fertilizar as fertilizar, o leque de opções é grande, mas se pretende-mos um adubo, prático, económico e que não agrida o meio ambientes, as escolhas ficam mais reduzidas. E é aqui que entra o adubo liquido biofertilizante de estrume, ele reúne todas essas condições é sustentável e possui vários nutrientes uteis ao crescimento das plantas, macro e micro nutrientes.</div><div>Outras opções orgânicas: <a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2014/01/adubos-naturais.html">Adubos e fertilizantes naturais</a>.</div><div><br /><div><div>Este adubo liquido pode-se fazer em casa, é feito a partir de estrume curtido e pode ser aplicada em todo o tipo de plantas, seja na horta ou no jardim. Se não tiverem estrume em casa podem comprar aquele que vem embalado nos centros de jardinagem.</div><div><div><br /></div></div></div></div><h1 style="text-align: left;"><span style="color: #38761d; font-size: x-large;">As vantagens de usar adubo liquido biofertilizante de estrume nas culturas</span></h1><div><br /></div><div><span style="color: #38761d;">➢ </span>É um adubo completo e equilibrado, rico em nitrogénio e outos macro nutrientes, conta também com micro nutrientes, essenciais para o desenvolvimento das plantas.</div><span style="color: #38761d;">➢</span> Possibilita o reaproveitamento de matéria-prima, utilizando técnicas naturais e contribui para a preservação do meio ambientes. <br /><span style="color: #38761d;">➢</span> É económico, este adubo liquido apresenta um custo inferior aos fertilizantes químicos.<br /><span style="color: #38761d;">➢</span> Garante uma excelente nutrição e permite a produção de alimentos mais saudáveis<br /><span style="color: #38761d;">➢</span> Melhora o crescimento, a qualidade e a produtividade das plantas, nutre-as, fortalece-as e torna-as mais resistentes às doenças e ao ataque de pragas.<br /><span style="color: #38761d;">➢</span> É favorável ao meio ambiente, promove e estimula a atividade biológica do solo, não é tóxico e não altera o equilíbrio biológico do ecossistema.<div><br /></div><div><h2 style="text-align: left;"><span style="color: #38761d; font-size: x-large;">Preparação do adubo liquido feito com estrume</span></h2><div><div><div><br /></div><div>Converter estrume sólido em adubo líquidos é muito fácil e esta transformação facilita a aplicação e permite uma rápida disponibilidade à planta. Este fertilizante liquido é adequado para todas as plantas da horta, plantas ornamentais de interior ou exterior, ele é diluído e não vai queimar. </div></div><div><br /></div></div><div>Para preparar a calda vamos precisar de um balde, estrume curtido e água. A diluição é feita aproximadamente a 5%, ou seja 1/2 litro (volume) de estrume para 9 litros de água.</div><div><br /></div><div>Coloca-se o estrume no fundo do balde e acrescenta-se a água.</div><div>Tapa-se o balde e deixa-se atuar a mistura por 10 dias em local arejado e protegido do sol.</div><div>Se preferirem podem transferir a calda para um recipiente fechado.</div><div>Passado os 10 dias côa-se a calda. Guarda-se a parte liquida num outro recipiente fechado e a parte solida que restou incorpora-se no solo à volta das plantas, ela continua a ter qualidades fertilizantes e melhora a textura do solo.</div><div>Esta calda fertilizante deve ser guardada em local fresco e sombreado e pode ser usada até 6 meses.</div><div><br /></div><h3 style="text-align: left;"><span style="color: #38761d; font-size: x-large;">Como aplicar a calda fertilizante de estrume</span></h3><div><br /></div><div>Após realizar as etapas referidas atrás, o fertilizante líquido está pronto a ser usado, mas só depois de diluído. Antes da aplicação este deve ser diluído a 10%, uma parte de calda para nove partes de água. Exemplo: 1 litro de calda de estrume para 9 litros de água.</div><div>O preparado pode ser pulverizado ou aplicado diretamente no solo.</div><div>Quando é escolhida opção de pulverização, deve-se evitar aplicar nas horas de maior calor. Pulveriza-se a planta e o solo ao redor.</div><div>No solo, aplica-se aproximadamente 50 ml de ca calda diluída próximo às raízes das plantas. Lembrando que é recomendado regar as plantas antes de adubar.</div><div>De um modo geral a frequência da fertilização faz-se de duas em duas semanas, mas esta dinâmica varia conforme as necessidades da cultura, se as plantas que necessitam de uma maior manutenção, encurte os períodos.</div><div>Não é recomendado aplicar a calda sobre plantas em processo de floração, porque pode repelir insetos responsáveis pela polinização.</div></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/UnGOkPj8BnY" width="473" youtube-src-id="UnGOkPj8BnY"></iframe></div>Marli Vieirahttp://www.blogger.com/profile/13524664014583874351noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7512933976933105051.post-52350403083718299162023-05-06T14:35:00.000-07:002024-03-14T08:36:49.223-07:00Floração e polinização do abacateiro<div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzr-FZhdTnYc6aX0kDnm9RQ6-pmB3vHvlkctFG6OSWLpQfw-DUHDRQ1fYMLEfo7MKbDy24ZWKwu1f7w7bfuk4uc-xv-4lEku29Z1OPpP2YN03kT-EoAhx4P-MIdk6AbcAO_S50JkyvCK4Kjvn9Km-1Kz41CiM6gtrqNBtb-_OG7qZ4tO2eaRh2Pic3pg/s1000/Flora%C3%A7%C3%A3o%20e%20poliniza%C3%A7%C3%A3o%20do%20abacateiro%20IMG_0462.JPG" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Floração e polinização do abacateiro" border="0" data-original-height="1000" data-original-width="836" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzr-FZhdTnYc6aX0kDnm9RQ6-pmB3vHvlkctFG6OSWLpQfw-DUHDRQ1fYMLEfo7MKbDy24ZWKwu1f7w7bfuk4uc-xv-4lEku29Z1OPpP2YN03kT-EoAhx4P-MIdk6AbcAO_S50JkyvCK4Kjvn9Km-1Kz41CiM6gtrqNBtb-_OG7qZ4tO2eaRh2Pic3pg/w335-h400/Flora%C3%A7%C3%A3o%20e%20poliniza%C3%A7%C3%A3o%20do%20abacateiro%20IMG_0462.JPG" title="Floração e polinização do abacateiro" width="335" /></a></div>O abacateiro é oriundo de regiões tropicais e subtropicais, contudo o seu cultivo tem-se vindo a alargar a regiões um pouco mais frias. O aumento do interesse nesta frutífera têm vindo a suscitar interesses e curiosidades sobre o seu cultivo. </div><div><br /></div><div>Normalmente a floração é abundante, prolonga-se durante várias semanas, geralmente em Portugal ocorre entre meados de fevereiro e finais de maio, dependendo do cultivar e das condições climáticas.</div><div>As flores são produzidas em grande quantidade e agrupam-se em inflorescências alongadas axilares situadas na extremidade de ramos novos.</div><div><br /></div><div>O abacateiro têm um processo de reprodução muito peculiar. As flores são hermafroditas, têm órgãos femininos e órgãos masculinos, ambos funcionais, contudo apresentam uma característica chamada dicogamia protogínica, ou seja, a parte feminina da flor abre-se em horas diferentes do dia da parte masculina, dificultando assim a autopolinização. As flores abrem como femininas, fecham e depois abrem como masculinas, é por este motivo recomendado plantar duas variedades de grupos florais diferentes, um tipo A e outro tipo B, porque elas têm comportamento de tempo de floração descoincidente. Também é expectável obter produção de apenas um tipo de abacate, há momentos no dia em que se sobrepõe a abertura das flores machos e fêmeas, porém o resultado não é tão otimista, espera-se uma produção inferior e por vezes alteração da qualidade dos frutos, que podem ser pequenos ou deformados. Por exemplo na variedade Hass a abertura das flores fêmeas e machos sobrepõe-se por 1 a 2 horas por dia e deste modo ele consegue produzir sozinho.</div><div><br /></div><div><b><span style="color: #38761d;">Algumas variedades dos 2 grupos florais do Abac</span></b>ate</div><div><br /></div><div><span style="color: #38761d;">➢ <b>Grupo floral A</b></span>: Abacate Hass, Abate Fortuna, Abacate Breda, Abacate Ouro Verde, Gwen, lamb, Reed, Harvest, Rincon, Benic, Benic, Dickinson, Duke, Yama, Abacate Pinkerton. </div><div><br /></div><div><span style="color: #38761d;">➢ </span><span style="color: #38761d;"><b>Grupo floral B</b></span>: Abacate Geada, Abacate Quintal, Abacate Margarida, Bacon, Fuerte, Zutano, Ettinger, Edranol, Pollock.</div><div><div> </div></div><h1 style="text-align: left;"><span style="color: #38761d;">Fatores que interferem com a floração e a polinização do abacateiro</span></h1><div style="text-align: left;"><b><br /></b></div><div style="text-align: left;"><b><span style="color: #38761d;">Insetos polinizadores</span></b>: A fecundação da flor do abacateiro é altamente dependente da polinização cruzada, portanto, a participação de insetos, especialmente abelhas, é muito importante para o processo. As abelhas podem levar o pólen de uma planta até outra num percurso de até 2 Km. <br />O pólen, normalmente mantem-se viável por mais de 24 horas, portanto a possibilidade de autopolinização com auxílio de insetos é bastante aumentada.</div><div style="text-align: left;">Dado que as abelhas são tão importantes, é essencial adotar práticas amigáveis para atrair e manter estes polinizadores por perto. </div><div style="text-align: left;">Providenciar o plantio de espécies de plantas melíferas (<a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2019/09/plantas-que-atraem-abelhas.html">Plantas que atraem abelhas</a>). </div><div style="text-align: left;">Deixar as abelhas trabalhar tranquilamente, evitando a aplicação de produto agrotóxicos na fase da floração, mas se o tratamento fitossanitário for indispensável, a aplicação deve ser realizada com produtos de baixa toxidade para as abelhas. A escolha dos horários dos tratamentos também é crucial, deve ser dada preferência ao final da tarde, quando elas já não estão em atividade.</div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><b><span style="color: #38761d;">Exposição solar</span></b>: O abacateiro precisa de sol, é essencial analisar o espaçamento entre as árvores de fruto e evitar locais sombrios. Uma árvore que produz pouco na parte de baixo e muito no topo, é um possível indicativo de luz insuficiente. Por vezes um bom sistema de poda que permita a entrada de luz dentro da copa, pode ajudar a melhorar este fator.</div><div style="text-align: left;"><br /><b><span style="color: #38761d;">Clima</span></b>: As condições climáticas são determinantes, quando a temperatura no ciclo da floração cai abaixo de 15º ou sobe acima de 40º, interfere negativamente com o processo. As temperaturas altas podem provocar o aborto dos pequenos frutos, as temperaturas baixas provocam frutos com qualidade reduzida.</div><div style="text-align: left;">Esta condição varia conforme as variedades de abacate, sendo uns mais resistentes ao calor, outros ao frio.</div><div style="text-align: left;"><div>A chuva dependendo do ciclo em que o abacateiro se apresente pode trazer benefícios ou prejuízos. Na faze da floração, quando é excessiva não é benéfica, atrapalha o lavor das abelhas e pode promover o desenvolvimento de doenças fúngicas ou de pragas nas floradas.</div><div><br /></div><b><span style="color: #38761d;">Irrigação</span></b>: O fornecimento de água é outro ponto importante, a planta de abacateiro necessita de muita água, esta é essencial durante a polinização e durante a faze de enchimento de fruto. contudo o excesso também provoca estragos. </div>Marli Vieirahttp://www.blogger.com/profile/13524664014583874351noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7512933976933105051.post-36482091343385480402023-04-25T03:18:00.005-07:002023-04-25T03:31:30.986-07:00Cacto Candelabro - Euphorbia Trigona <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div dir="ltr" trbidi="on"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-Bhq0727E0BTKoaPHlpgq2wBUPbs_hRVEwhHvlBDj_ZzPvxHhFPFI8OeByvnDVSEi6Ozx8zXGXysLwcIf3PC6Rpn11B0v4faYPBaPUjsPanrUdVMPjjsGXs57ex3x6jhxod3lDHU1WdqQ0LTBkT8R9i5MqwhTCldBTgY7_0MEUEZwn82Q1ehqE9XU_w/s3727/IMG_20220130_152543.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Cacto Candelabro - Euphorbia Trigona" border="0" data-original-height="3727" data-original-width="2533" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-Bhq0727E0BTKoaPHlpgq2wBUPbs_hRVEwhHvlBDj_ZzPvxHhFPFI8OeByvnDVSEi6Ozx8zXGXysLwcIf3PC6Rpn11B0v4faYPBaPUjsPanrUdVMPjjsGXs57ex3x6jhxod3lDHU1WdqQ0LTBkT8R9i5MqwhTCldBTgY7_0MEUEZwn82Q1ehqE9XU_w/w271-h400/IMG_20220130_152543.jpg" title="Cacto Candelabro - Euphorbia Trigona" width="271" /></a></div><span style="color: #38761d;">Nome científico</span>: <i>Euphorbia trigona</i></div><div dir="ltr" trbidi="on"><span style="color: #38761d;">Família</span>: Euphorbiaceae</div><div dir="ltr" trbidi="on"><span style="color: #38761d;">Categoria</span>: Cactos e Suculentas</div><div dir="ltr" trbidi="on"><span style="color: #38761d;">Origem</span>: África do Sul</div></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><span style="color: #38761d;">Nomes populares</span>: Cacto candelabro, candelabro, cacto catedral, árvore leiteira africana, euphorbia abissínio.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br /></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><b><span style="color: #38761d;">Descrição</span></b>: A <i>Euphorbia trigona</i> é uma planta suculenta densamente ramificada, de crescimento colunar, com subdivisões eretas do caule, que crescem de modo paralelo e que dão um ar de candelabro. Têm caules espinhosos verdes com padrões de verde claro, que podem atingir 2 a 3 metros. Os espinhos afiados e acastanhados nascem nas esquinas dos caules. No Verão surgem folhas minúsculas com forma de gota, que posteriormente desaparecem com a chegada do frio.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Possui um sistema radicular raso e pequeno, comparativamente ao corpo da planta. </div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">À semelhança das outras Euphorbiaceae, a <i>Euphorbia trigona </i>também é lactensence, têm seiva toxica. Quando ferida, a planta solta um látex leitoso e tóxico, que pode causar irritações na pele e nas mucosas.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br /></div><h1 style="text-align: left;"><span style="color: #38761d;">Cuidados com o Cacto Candelabro_ Euphorbia Trigona</span> </h1><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br /></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><b><span style="color: #38761d;">Condições de cultivo favoráveis</span></b>: Deve ser cultivado em local arejado e bem iluminado. Exige menos luminosidade que a maioria das cactáceas, porém ela fica mais bonita quando cultivada em pleno sol, com 6 ou mais horas de luz solar direta por dia.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Têm tolerância ao frio e a geadas muito ligeiras. Em situações de frio mais agressivo, a <i>Euphorbia trigona</i> pode sofrer danos irreversíveis.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Apesar dela conseguir sobreviver na terra comum de jardim, o seu cultivo terá melhor resultado em solos bem drenados, arenosos e férteis. Estas características são encontradas nos <a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2020/01/terra-cactos-suculentas.html">Substratos indicado a cactos e suculentas</a>.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br /></div><div style="text-align: left;"><span style="color: #38761d;"><b>Manutenção do Cacto Candelabro - Euphorbia Trigona</b></span>: Os cuidado com a Euphorbia trigona são bem básicos, trata-se de uma planta rustica que não requer muita manutenção, apenas zelos simples.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><span style="color: #38761d;">Rega</span>: Não tolera encharcamentos, é recomendado que o solo seque entre cada rega. Nas condições de excesso de humidade a planta pode apodrecer com facilidade. No Verão a rega deve ser mais insistente, de modo a evitar que o substrato seque na totalidade. No período de dormência que coincide com o Inverno, a rega deve ser reduzida. Convém evitar o uso de pratos sob o vaso, de modo a evitar o acúmulo de água proveniente das regas e que pode causar o apodrecimento das raízes.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><span style="color: #38761d;">Adubação</span>: Não é exigente em relação à adubação, basta adicionar um adubo equilibrado uma vez por ano.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><span style="color: #38761d;">Poda</span>: A poda é desnecessária, contudo se for relevante ao desenvolvimento da planta ou controlar a forma, pode-se fazer com prudência. Cada corte realizado provoca o derrame de latex, uma substância leitosa que todas as Euphorbias têm e o seu vazamento excessivo pode levar ao enfraquecimento da planta.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Cada vez que se corta um segmento, estimula-se a planta a ramificar-se e tornar-se mais compacta.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br /></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><b><span style="color: #38761d;">Multiplicação da </span></b><span style="color: #38761d;"><b>Euphorbia Trigona</b></span>: Enraíza facilmente a partir de segmentos de caule. É importante deixar a superfície do corte secar antes de plantar, pelo menos 24 horas, de modo a formar um calo e deste modo prevenir o apodrecimento dos tecidos em contato com a terra. </div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Depois do plantio, manter a terra ligeiramente húmida até enraizar. </div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">As sementes germinam com facilidade, porém o processo de desenvolvimento é muito lento.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br /></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><b><span style="color: #38761d;">Usos paisagísticos</span></b>: Fica muito bem em jardins de pedras, isolado como planta de destaque ou junto com outras suculentas. Usá-la com sebe viva é outra possibilidade, os seus picos ajudam a manter afastadas as visitas indesejadas. </div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br /></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><b><span style="color: #38761d;">Curiosidades</span></b>: É chamado de cacto, têm picos, folhas diminutas, mas não é uma cactácea, pertence à família botânica Euphorbiaceae, à semelhança da: <a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2019/03/coroa-de-cristo-euphorbia-milii.html">Coroa de Cristo (Euphorbia milii</a>), <a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2019/08/alfineteiro-euphorbia-enopla.html">Alfineteiro (Euphorbia enopla</a>), E<a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2018/11/poinsetia-estrela-natal.html">strela de Natal (Euphorbia pulcherrima)</a>, <a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2023/03/euphorbia-horrida.html">Euphorbia horrida</a>, entre outras.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">É exigido algum cuidado com os picos e com a sua seiva que é toxica. Mantenham a planta fora do alcance das crianças e de animais de estimação curiosos. </div>
Marli Vieirahttp://www.blogger.com/profile/13524664014583874351noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7512933976933105051.post-24481107721487624272023-04-13T02:55:00.000-07:002023-04-13T02:55:23.021-07:00Planta de picles - Delosperma echinatum <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTSEIt8i-t3QPHf_jfjtXPfrnTlFt--n-9dw67cchFv_15OHzX9rqo9vkPHvNmPXAUO_I6iSoyLTKmp0pTE362pDf3DyE558aDRvIsloc1967EumRSW88wSFntohliPr654rZYAwxj9NwI4PtYo3BLHAWwwD0Kr_HE3KEKk8JBX_OiwbqjuY8-CbqZ3A/s1000/Delosperma%20echinatum%20IMG_0450.JPG" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Planta de picles - Delosperma echinatum" border="0" data-original-height="741" data-original-width="1000" height="296" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTSEIt8i-t3QPHf_jfjtXPfrnTlFt--n-9dw67cchFv_15OHzX9rqo9vkPHvNmPXAUO_I6iSoyLTKmp0pTE362pDf3DyE558aDRvIsloc1967EumRSW88wSFntohliPr654rZYAwxj9NwI4PtYo3BLHAWwwD0Kr_HE3KEKk8JBX_OiwbqjuY8-CbqZ3A/w400-h296/Delosperma%20echinatum%20IMG_0450.JPG" title="Planta de picles - Delosperma echinatum" width="400" /></a></div><span style="color: #6aa84f;">Nome cientifico</span>: <i>Delosperma echinatum</i><div><div><span style="color: #6aa84f;">Família</span>:<span style="white-space: pre;"> </span>Aizoaceae</div><div><span style="color: #6aa84f;">Gênero</span>:<span style="white-space: pre;"> </span>Delosperma</div><div><span style="color: #6aa84f;">Origem</span>: Sul de Africa</div><div><span style="color: #6aa84f;">Ciclo</span>: Perene</div><div><span style="color: #6aa84f;">Sinonímia</span>: Mesembryanthemum echinatum,Trichodiadema echinatum, Delosperma pruinosum,</div><div>Mesembryanthemum pruinosum.</div><div><span style="color: #6aa84f;">Nomes populares</span>: Planta gelo, suculenta gelo, lingua de gato, pickle plant.</div><div><br /></div><div><b><span style="color: #38761d;">Descrição</span></b>: O Delosperma echinatum é uma pequena suculenta de aspeto curioso e original, possui pequenos detalhes que a destacam de outras plantas com caraterísticas similares. </div><div>As folhas, com aproximadamente 2,5 centímetros de comprimento têm formato ovoide, crescem de modo oposto sobre os caules e possuem tonalidade verde a rubro conforme a luz solar recebida. Tanto as folhas como os ramos apresentam pequenas estruturas que lembram espinhos, mas só de aspeto porque são inofensivos, na verdade são tricomas. Estes tricomas são glandulares e denotam pequenas vesículas repletas de água ao longo das superfícies, favorecem o brilho das folhas e dão-lhes a aparência de pequeno pepino tipo picles. Esta adaptação têm várias funções, tais como a redução da incidência luminosa sobre a superfície da folha e proteção contra perda de água, diminuindo a sua evaporação.</div><div>As suas flores delicadas lembram pequenas margaridas e vão surgindo ao longo da Primavera. Surgem na extremidade dos ramos e as suas cores podem variar em tons de amarelo ou branco. Quando a flor é fecundada dá origem a pequenos frutos repletos de sementes. Depois de maduros as capsulas abrem e as sementes ficam expostas e visíveis</div><div><div>O seu crescimento é rasteiro, geralmente forma uma base compacta e ampla sem ordem especifica. Quando cultivada diretamente no solo, a planta alastra facilmente. Os seus caules crescem de um modo ereto, por vezes com tendência pendente. Com o tempo vão adquirindo aspeto lenhoso e vão surgindo pequenas saliências brancas, por vezes confundidas com pequenas cochonilhas. </div><div>As raízes são longas, musculosas, com saliências e geralmente profundas. </div></div><div><br /></div><div><h1><span style="color: #38761d;">Cuidados com a <i>Delosperma echinatum</i></span></h1></div><div><br /></div><div><span style="color: #38761d;"><b>Condições de cultivo favoráveis</b></span>: Aprecia luminosidade abundante, fora da incidência solar direta. A tonalidade das folhas pode variar conforme a quantidade de luz que a suculenta recebe. Quando expostas ao sol direto as suas folhas assumem um tom mais escuro e perdem algum brilho, podem eventualmente ficar acastanhas com aspeto murcho. Sob condições de menor luminosidade, os caules apresentam um crescimento mais alongado e as folhas adquirem um verde mais claro e luzidio. Na foto apresentada acima pode-se ver à frente um <i>Delosperma echinatum</i> cultivado num ambiente bastante luz e atrás do lado esquerdo, cultivado num em ambiente de meia sombra.</div><div>Desenvolve-se bem em climas quentes e têm alguma tolerância ao frio, sendo contudo recomendado resguardar a planta sempre que aja possibilidades de geada ou de neve.</div><div>No seu habitat natural o <i>Delosperma echinatum</i> desenvolve-se em solos pobres e rústicos, portanto não é exigente quanto ao substrato desde que tenha boas capacidades drenantes, mas se lhe for oferecido um de qualidade superior, o seu desenvolvimento vai ser realçado (<a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2020/01/terra-cactos-suculentas.html">Como preparar terra para cactos e suculentas</a>). . </div><div><br /></div><div><span style="color: #38761d;"><b>Manutenção da <i>Delosperma echinatum</i></b></span>: Os cuidados do <i>Delosperma echinatum</i> são bastantes básicos e muito similares à maioria das suculentas (<a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2018/09/cactos-suculentas.html">cultivo de suculentas</a>).</div><div><b>Rega</b>: À semelhança de algumas suculentas a <i>Delosperma echinatum</i> é sensível ao excesso de humidade, podendo apodrecer dentro destas condições. O ideal é fornecer água apenas quando o substrato se encontre seco. É importante que o vaso tenha um bom sistema de drenagem, de modo a evitar que a água fique acumulada no substrato. </div><div>Tratar a planta ao menor sinal de doenças fúngicas pode ajudar que a prevenir que a infeção alastre. A água oxigenada diluída é um excelente método curativo e preventivo contra os fungos e não só (<a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2021/02/agua-oxigenada--plantas.html">Água oxigenada no tratamento das plantas</a>).</div><div><b>Poda</b>: Remover as folhas amarelas ou secas, de modo a melhorar condições de crescimento da planta. </div><div>O crescimento do <i>Delosperma echinatum</i> não têm uma ordem especifica, apresentando por vezes um aparência desalinhada. Este aspeto pode ser contrariado com com ajuda da poda, dando a forma pretendida à planta.</div><div><b>Adubação</b>: Evitar aplicar fertilizantes em excesso ou fora do período de crescimento ativo da planta. Entre a Primavera e o Verão fornecer um adubo tipo NPK, uma vez a cada três meses ou um adubo indicado a cactos e suculentas, conforme a indicação do rotulo. </div><div><br /></div><div><b><span style="color: #38761d;">Multiplicação da </span></b><span style="color: #38761d;"><b><i>Delosperma echinatum</i></b></span>: Propaga-se facilmente, seja por meio de estacas ou através de sementes. </div><div>Por estaca: É preferível escolher estacas lignificada e deixá-las cicatrizar por um dia ou dois. Depois enterram-se num substrato arenoso ligeiramente humedecido. Manter num local iluminado sem a incidência direta da luz solar. A altura ideal para esta operação situa-se entre a Primavera e o inicio do Verão.</div><div>Por sementes: Espalhe as sementes sobre um substrato arenoso. Vaporize com água de seguida e vá repetindo, evitando que o substrato seque, sem contudo o encharcar. A temperatura ideal para este processo situa-se entre os 20 e 30º C. Geralmente germinação acontece ao fim de duas semanas. </div></div>Marli Vieirahttp://www.blogger.com/profile/13524664014583874351noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7512933976933105051.post-24590920738462128862023-03-30T07:53:00.004-07:002023-08-01T16:31:15.567-07:00Crassula Tom Thumb<div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgX0nRrtPSrXn3m9ldBHkNLfK4aOpSGrj6OB_4hIX3Xgbe8gDgwDRRRocvN3-LpBi7ofVWjx5ggq4-XTKL_iCcPOamUrPdHhvNJbC-de1ZGqPVRbKirIxD7_B_BQRHIRiCG5t15F-QAYmNZAQvuJZBDozFjpZ6kov5zawzm-98JeP46PlhxXCD3s068qQ/s1000/Crassula%20Tom%20Thumb%20DSC08160.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Crassula Tom Thumb" border="0" data-original-height="644" data-original-width="1000" height="413" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgX0nRrtPSrXn3m9ldBHkNLfK4aOpSGrj6OB_4hIX3Xgbe8gDgwDRRRocvN3-LpBi7ofVWjx5ggq4-XTKL_iCcPOamUrPdHhvNJbC-de1ZGqPVRbKirIxD7_B_BQRHIRiCG5t15F-QAYmNZAQvuJZBDozFjpZ6kov5zawzm-98JeP46PlhxXCD3s068qQ/w640-h413/Crassula%20Tom%20Thumb%20DSC08160.JPG" title="Crassula Tom Thumb" width="640" /></a></div><div><br /></div><span style="color: #6aa84f;">Nome científico</span>: Crassula 'Tom Thumb'<br /><span style="color: #6aa84f;">Familia</span>: Crassulaceae<br /><span style="color: #6aa84f;">Subfamilia</span>: Crassuloideae<br /><span style="color: #6aa84f;">Género</span>: Crassula<br /><span style="color: #6aa84f;">Origem</span>: África do Sul<br /><span style="color: #6aa84f;">Nomes comuns</span>: Tom Thumb<br /><span style="color: #6aa84f;">Sinônimo</span>: Crassula 'Klein Duimpje'<br /></div></div><div><br /></div><div><b><span style="color: #38761d;">Descrição</span></b>: A Crassula Tom Thumb é uma pequena suculenta que apresenta um porte compacto e delicado, e pode crescer até 15 centímetros.</div><div>Desenvolve caules eretos compostos por folhas triangulares minúsculas organizadas ao pares de um modo oposto formando uma linda simétrica. As folhas possuem a cor verde claro e são cobertas na sua superfície por uma fina camada farinhenta. </div><div>A Crassula Tom Thumb fica ainda mais bonita quando é cultivada ao sol, já que nesta condição ela revela uma linda tonalidade vermelha na extremidade das folhas. Esta mesma tonalidade também surge quando a planta é estressada pelo frio.</div><div><div>As flores são minúsculas e surgem na Primavera, agrupadas em inflorescências brancas que surgem na terminação do ramo.</div><div><br /></div><h1 style="text-align: left;"><span style="color: #38761d;">Cuidados com a Crassula Tom Thumb</span></h1><div><br /></div><div><b><span style="color: #38761d;">Condições de cultivo favoráveis</span></b>: Gosta de climas quentes mas tolera diversas temperaturas. Resiste bem ao frio e geadas ligeiras, mas o ideal é que não desça os 0º. Quando a Crassula Tom Thumb é submetida a temperaturas superiores a 30 ℃, é possível ela entrar em dormência. </div><div>Pode ser cultivada em pleno sol ou em ambiente de meia sombra. Ela fica bem em qualquer local, até mesmo dentro de casa, desde que seja próximo a uma janela bem iluminada. A planta alcança um visual mais chamativo quando recebe boa exposição solar, nesta condição ela consegue obter tons de vermelho quase florescente nas extremidades das suas folhas, os entrenós encurtam e a suculenta apresenta um aspeto mais compacto. Quando cultivada em condições de luz solar insuficiente, ela tenderá a perder a cor original, cresce de forma frouxa alongada e perde resistência.</div><div><div>O substrato apropriado é aquele que é <a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2020/01/terra-cactos-suculentas.html">indicado a cactos e suculentas</a>, mas podem ser usados outros tipos desde que sejam leves, tenham bom teor de matéria orgânica e facilmente drenáveis.</div><div><div><br /></div><div><b><span style="color: #38761d;">Manutenção da Crassula Tom Thumb</span></b>: Cuidar da Crassula Tom Thumb é muitos simples e recompensador, segue as diretrizes básicas que se aplicam ao <a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2018/09/cactos-suculentas.html">cultivo de suculentas</a>.</div></div><div><b>Rega</b>: É muito resistente à seca, o ideal é regar profundamente o substrato e depois deixar drenar bem. A água deve ser dirigida à base da planta, procurando não molhar as folhas. É essencial deixar o substrato secar completamente entre as regas, evitar sempre os excessos, a suculenta pode facilmente apodrecer pelo contato prolongado com a humidade, principalmente em épocas frias, </div><div><b>Adubação</b>: A aplicação esporádica entre a Primavera e o Verão de um adubo equilibrado tipo NPK ou um adubo indicado a cactos e suculentas, é suficiente para garantir o bom desenvolvimento desta planta. Sua estação de crescimento é da primavera e ao outono, fora deste ciclo a planta não deve ser fertilizada, porque neste período ela não consome e o acréscimo destes elementos pode provocar desequilíbrios.</div><div><br /></div><div><b><span style="color: #38761d;">Multiplicação da Crassula Tom Thumb</span></b>: A maneira mais fácil e rápida é propagar esta suculenta por meio dos pequenos rebentos laterais que ela emite a partir da base, estes podem ser destacados e plantados separadamente. No entanto eles também podem ser mantidos, para aumentar a touceira e obter uma planta mais volumosa e vistosa. </div><div>A propagação por meio de estacas de caule é outro meio bastante usual e eficiente de obter novas mudas. Basta cortar uma fração do caule, tirar algumas folhas da parte inferior e deixar o corte cicatrizar. Por fim, plantá-la num substrato poroso, regar levemente e repetir novamente sempre que o solo estiver completamente seco.</div><div><br /></div><div>Esta suculenta é um hibrido obtido através do cruzamento de duas espécies diferentes de Crássulas: Crassula rupestris ssp rupestri e Crassula rupestris ssp. marnieriana</div></div></div>Marli Vieirahttp://www.blogger.com/profile/13524664014583874351noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7512933976933105051.post-18471168616366146852023-03-14T03:35:00.002-07:002023-03-14T03:52:34.869-07:00Euphorbia horrida<div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgL3xCVHC-lCgxIFfTHCX8aZt5Q0-DfHcZ9lJZmgfkqgmt4i-jWVJYe3zrFe3-L4yfFPvN5MJR31GXAgPoQEm2sUDCM6UMtIrAq4t6UX-KTNO3f-rNy_idm3Vcx5koQHf3OYxDcAxUQ49AI7wtEU1XEAIyDNzd9lwZTcIxIbzjh4yJJKuAj9u_ewKyqZQ/s1000/Euphorbia%20horrida%20IMG_0214.JPG" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Euphorbia horrida" border="0" data-original-height="924" data-original-width="1000" height="370" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgL3xCVHC-lCgxIFfTHCX8aZt5Q0-DfHcZ9lJZmgfkqgmt4i-jWVJYe3zrFe3-L4yfFPvN5MJR31GXAgPoQEm2sUDCM6UMtIrAq4t6UX-KTNO3f-rNy_idm3Vcx5koQHf3OYxDcAxUQ49AI7wtEU1XEAIyDNzd9lwZTcIxIbzjh4yJJKuAj9u_ewKyqZQ/w400-h370/Euphorbia%20horrida%20IMG_0214.JPG" title="Euphorbia horrida" width="400" /></a></div><span style="color: #6aa84f;">Nome cientifico</span>: <i>Euphorbia horrida</i></div><div><div><span style="color: #6aa84f;">Família</span>: Euphoribaceae</div><div><span style="color: #6aa84f;">Subfamília</span>: Euphorbioideae</div><div><span style="color: #6aa84f;">Gênero</span>: Euphorbia</div></div><div><span style="color: #6aa84f;">Origem</span>: Africa do Sul</div><div><span style="color: #6aa84f;">Nomes populares</span>: Barril de Leite Africano, Euphorbia horrível.</div><div><br /></div><b><span style="color: #6aa84f;">Descrição</span></b>: A <i>Euphorbia horrida</i> é uma linda suculenta, que se ramifica lentamente a partir da base, formando amontoados irregulares. Não possui folhas, a fotossíntese dá-se nos seus caules de tonalidade verde clara, com uma cobertura esbranquiçada.<div>Apesar da sua aparência espinhosa não é um cacto é uma suculenta. Os vastos espinhos pontiagudos avermelhados enquanto jovens e marrons escuros quando maduros, crescem nas costelas do caule formando belas fileiras.<div><div>As flores verdes amareladas e discretas têm uma vida curta, normalmente surgem no Verão e brotam na parte superior do caule. As plantas jovens não florescem, apenas as que atingem a maturidade.</div><div><br /></div><div><h1 style="text-align: left;"><span style="color: #6aa84f;">Cuidados do barril de leite africano (Euphorbia horrida)</span></h1><div><br /></div><div><b><span style="color: #6aa84f;">Condições de cultivo favoráveis</span></b>: Gosta de uma boa exposição luminosa, prefere sol pleno, mas tolera sombra parcial. Aprecia calor mas pode tolerar temperaturas abaixo de 0°C desde que não seja submetida a geadas severas e que as raízes sejam mantidas secas. As plantas maduras são mais resistentes e toleram melhor as discrepâncias do clima. </div><div>Não é exigente quanto ao solo, desde que tenha excelente drenagem, mas cresce melhor sobre um um substrato arenoso (<a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2020/01/terra-cactos-suculentas.html">Como preparar terra para cactos e suculentas</a>). </div><div><br /></div><div><b><span style="color: #6aa84f;">Manutenção da <i>Euphorbia horrida</i></span></b>: A frequência da rega depende do clima e das condições de cultivo, o ideal é deixar o solo secar bem antes de a molhar novamente. Esta planta é muito sensível ao encharcamento, a ponto de apodrecer rapidamente num solo com humidade excessiva. </div><div>O vaso deve se trocado à medida que a planta cresce, de modo a não limitar o seu desenvolvimento. </div><div>Não é muito exigente em relação à fertilização, contudo crescerá mais bonita e equilibrada se receber uma adubação mensal indicada a cactos e suculentas, durante a estação de crescimento. </div><div>A Euphorbia Horrida requer poda, mas é importante remover as partes danificadas ou estragadas da planta, de modo a manter o aglomerado em boas condições. </div><div><br /></div><div><b><span style="color: #6aa84f;">Multiplicação da <i>Euphorbia horrida</i></span></b>: Por sementes ou estacas na primavera ou verão. </div><div><b>Por estaca</b>: Corta-se a estaca com uma lamina afiada e desinfetada e deixa-se a secar à sombra até que a superfície de corte cicatrize por completo antes de plantar. manter a nova muda num ambiente de meia sombra, longe da incidência direta do sol. Por vezes esses pequenos brotos da base já têm raízes formadas e são portanto um meio de multiplicação facilitado. </div><div><b>Por semente</b>: As flores quando fertilizadas desenvolvem uma cápsula com pequenas sementes no seu interior, que depois de maturadas e secas ficam aptas à sementeira. Este método permite obter um elevado numero de plantas mas em contrapartida é um processo demorado. </div><div>Lançar as sementes sobre o substrato, enterrando-os um pouco. Regar levemente e colocar o berçário em ambiente protegido do sol. Em condições ótimas as sementes germinam em aproximadamente três semanas. </div><div><br /></div><div><b><span style="color: #6aa84f;">Pragas e doenças </span></b><b><span style="color: #6aa84f;">da <i>Euphorbia horrida</i></span></b>: Os fungos são os principais inimigos desta suculenta. Apesar de ela ser rustica à maioria das condições de cultivo, é sensível ao excesso de humidade e se este fator não for corrigido a tempo, a planta pode apodrecer de um modo irremediável. No caso de contaminações ligeiras uma <a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2021/02/agua-oxigenada--plantas.html">solução de água oxigenada</a> pode ajudar.</div><div>As lesões na superfície da epiderme também podem ser portas abertas à entrada de fungos. Se a planta for machucada, polvilhar a lesão com <a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2019/09/beneficios-canela-horta-jardim.html">canela</a> ou selar com cola. </div></div></div></div><div><br /></div><div><b><span style="color: #6aa84f;">Curiosidades</span></b>: À semelhança de outras Euforbias, esta suculenta contém seiva toxica branca, conhecida como látex, que em contato com a pele pode causar irritação e ardência. Por este motivo é essencial manter a planta fora do alcance dos mais suscetíveis e sugere-se prudência no seu manuseio, evitando o contato com os olhos ou a boca e priorizando o uso de luvas.</div><div>Algumas espécies que já abordamos em CantinhoVerde: <a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2019/08/alfineteiro-euphorbia-enopla.html">Euphorbia enopla</a>, <a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2019/03/coroa-de-cristo-euphorbia-milii.html">Euphorbia milii</a>, <a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2018/11/poinsetia-estrela-natal.html">Euphorbia pulcherrima</a>.</div>Marli Vieirahttp://www.blogger.com/profile/13524664014583874351noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7512933976933105051.post-43648174845715332772023-03-08T03:02:00.000-08:002023-03-08T03:02:26.698-08:00Sedum pachyphyllum<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div><span style="color: #6aa84f;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbM7rDAhdmrAEilw4YgwM_xqqWeRtqWifTInc4HT9l2hMRKa6Eogu6iYFCPzut9tpTblE8uGwbXf0GaY47n_sxp1ak0SgA1Xj9O5Yh7PFwSJap-nNR9KOLP9M9mOeTrVmE3MMoKKe-cctwT0NMRyo8Cr6w9KIhA2XthEP3m-WgQ71I4xG0ghL7DSmYew/s1000/Sedum%20pachyphyllum%20IMG_20220908_160021.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Sedum pachyphyllum, feijão de geleia" border="0" data-original-height="1000" data-original-width="851" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbM7rDAhdmrAEilw4YgwM_xqqWeRtqWifTInc4HT9l2hMRKa6Eogu6iYFCPzut9tpTblE8uGwbXf0GaY47n_sxp1ak0SgA1Xj9O5Yh7PFwSJap-nNR9KOLP9M9mOeTrVmE3MMoKKe-cctwT0NMRyo8Cr6w9KIhA2XthEP3m-WgQ71I4xG0ghL7DSmYew/w340-h400/Sedum%20pachyphyllum%20IMG_20220908_160021.jpg" title="Sedum pachyphyllum" width="340" /></a></div>Nome científico: </span>Sedum pachyphyllum</div><div><span style="color: #6aa84f;">Família</span>: Crassulaceae</div><div><div><span style="color: #6aa84f;">Gênero</span>: Sedum</div></div><div><span style="color: #6aa84f;">Origem</span>: Mexico</div><div><span style="color: #6aa84f;">Clima</span>: Subtropical/ tropical.</div><div><span style="color: #6aa84f;">Nomes populares</span>: Dedo de moça, nariz de borracho, feijão de geleia, planta de feijão, feijão suculento, muitos dedos.</div><div><br /></div>
<div><span style="color: #38761d;"><b>Descrição</b></span>: O <i>Sedum pachyphyllum</i> está distribuído um pouco por todo o mundo, pelo seu fácil cultivo, seja em vaso ou no solo, onde forma uma densa e linda cobertura. É uma pequena suculenta ramificada, inicialmente de crescimento ereta e depois cresce com alguma tendência pendente. O caule é ramificado e lenhoso na base, no qual nascem as folhas carnudas com formato de dedo, de cor verde azulado e geralmente com a ponta vermelha, características que provavelmente motivaram duas de suas principais alcunhas: dedo de moça e nariz de borracho. No tempo seco, os caules carregam apenas um pequeno grupo terminal de folhas.</div><div>Entre a Primavera e o Verão, surgem inflorescências suportadas por caules curtos, com flores estreladas de cor amarelo dourado.</div><div><br /></div><h1 style="text-align: left;"><span style="color: #38761d;">Cuidados com o <i>Sedum pachyphyllum</i></span></h1><div><br /></div></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><b><span style="color: #38761d;">Condições de cultivo favoráveis</span></b>: O cultivo pode ser feito a pleno sol ou ambiente de sombra parcial. A mesma espécie cultiva em diferentes formas de cultivo apresenta aspetos distintos. Em locais ensolarados a ponta das folhas conquistam um tom avermelhado mais intenso, em locais muito sombreados as folhas ficam totalmente verdes azuladas. Se a suculenta for cultivada em plena sombra, há uma grande tendência da planta estiolar, tornando-se fina e comprida, com um grande espaçamento entre as folhas.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Resiste bem ao calor e ao frio, mas não tolera geadas.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div dir="ltr" trbidi="on">Deve ser cultivado em solo arenoso com boa capacidade de drenagem, leve e fértil ou usar um <a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2020/01/terra-cactos-suculentas.html">substrato especifico a cactos e suculentas</a>.</div><div dir="ltr" trbidi="on"><br /></div><div><div dir="ltr" trbidi="on"><b><span style="color: #38761d;">Manutenção do <i>Sedum pachyphyllum</i></span></b>: À semelhança de outras suculentas o Sedum pachyphyllum têm uma grande capacidade de armazenar água e consegue assim suportar períodos de seca. Regar generosamente e deixar escorrer a água na totalidade. Não permitir que o solo fique encharcado ou com de excesso de humidade e deixar a terra secar totalmente entre os intervalo das regas. </div><div dir="ltr" trbidi="on"><div dir="ltr" trbidi="on">O Sedum pachyphyllum não é muito exigente quanto à adubação, o fornecimento de um adubo de manutenção do tipo NPK, próprio a cactos e suculentas, é suficiente para garantir o bom desenvolvimento da planta. Se o substrato for novo não há necessidade de adubação.</div></div><div dir="ltr" trbidi="on">Geralmente as plantas jovens apresentam-se mais compactas e as mais velhas ficam com aspeto desgrenhado e irregular. Se a suculenta se apresentar deformada e pouco apelativa, recorrer à poda de formação, de modo a conduzi-la ao formato pretendido. </div><div dir="ltr" trbidi="on"><br /></div></div></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><b><span style="color: #38761d;">Multiplicação </span></b><span style="color: #38761d;"><b><i>Sedum pachyphyllum</i></b></span>: Propaga-se facilmente por estacas dos ramos e pelas folhas. Seja qual for a escolha, o ideal é deixar cicatrizar o corte ou a zona de separação antes de os colocar no berçário de suculentas. Desta forma, previne-se o apodrecimento da estaca ou das folhas de possíveis infeções de fungos ou bactérias. </div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">De um modo natural os caules e as folhas que caem criam raízes facilmente, levando a que a planta se espalhe espontaneamente, sem a exigência de grandes cuidados.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br /></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><span style="color: #38761d;"><b>Curiosidades</b></span>: Por vezes há alguma confusão entre o <i>Sedum pachyphyllum</i> e o <i><a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2021/02/sedum-rubrotinctum-dedinhos-moc.html">Sedum rubrotinctum</a></i>. Mas se observarem com calma há diferenças notáveis que não deixam margem para duvidas. O primeiro têm as folhas menos gordas, mais alongadas, com tonalidade azulada e quando recebem sol ficam avermelhadas na ponta. Em contrapartida as folhas do Sedum rubrotinctum têm tonalidade verde mais intenso, quando recebem sol também conquistam tons avermelhados, mas em toda a superfície. Já os caules geralmente crescem rastejantes ou pendurados, ao contrário do Sedum pachyphyllum que cresce de um modo um pouco mais ereto, apesar de também ter alguma tendência descaída.</div>
Marli Vieirahttp://www.blogger.com/profile/13524664014583874351noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7512933976933105051.post-22705578614043513962023-02-27T14:37:00.000-08:002023-02-27T14:37:06.764-08:00Sedum spurium<div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGlUtARznd_leN_uPGBMKwSVvRkRuLeOWp-KShsK83Plz0IvN5qwq3qlfwBo97I_1HLeX-SvWcFkCeIIAtKb0rQv09_p8caTjoLbIDVtQEIo_SyFF7IMhPBbI2u3GrYKOSIJQm7CwCk9L6bFJEYDGQx30VrOqAesHFrFtJnawmPE-_TDyhzrsaUWdUBA/s1000/Sedum%20spurium.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Sedum spurium" border="0" data-original-height="600" data-original-width="1000" height="384" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGlUtARznd_leN_uPGBMKwSVvRkRuLeOWp-KShsK83Plz0IvN5qwq3qlfwBo97I_1HLeX-SvWcFkCeIIAtKb0rQv09_p8caTjoLbIDVtQEIo_SyFF7IMhPBbI2u3GrYKOSIJQm7CwCk9L6bFJEYDGQx30VrOqAesHFrFtJnawmPE-_TDyhzrsaUWdUBA/w640-h384/Sedum%20spurium.jpg" title="Sedum spurium" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Sedum spurium `Tricolor´ Sedum spurium "Voodoo"</td></tr></tbody></table></div><div><span style="color: #6aa84f;"><br /></span></div><div><span style="color: #6aa84f;">Nome cientifico</span>: Sedum spurium<br /><div><span style="color: #6aa84f;">Família</span>: Crassulaceae</div><div><span style="color: #6aa84f;">Género</span>: Sedum</div><div><span style="color: #6aa84f;">Origem</span>: Europa, Ásia e América do Norte</div><div><span style="color: #6aa84f;">Ciclo de vida</span>: Perene</div><div><span style="color: #6aa84f;">Nomes populares</span>: Esteva de folha pequena, sangue de dragão, bastardo sedoso.</div></div><div><br /></div><b><span style="color: #6aa84f;">Descrição</span></b>: Os Sedum spurium são plantas perenes rastejantes que podem crescer até 10 centímetros de altura. São plantas rústicas, muito ramificadas e bastante resistentes. Abraçam o solo formando lindos tapetes compactos, com tonalidades que variam consoante a espécie. As folhas pequenas, ovaladas e dentadas nas margens, são opostas e estão dispostas em duas fileiras ao longo do caule, terminando em pequenas rosetas no ápice da haste. <div><div>As flores são minúsculas, têm formato de estrela e estão agrupadas em lindas inflorescências. Estas podem ser brancas, avermelhadas ou rosadas, dependendo da variedade. São ricas em pólen e conhecidas por atrair diversos tipos de insetos como, abelhas, borboletas e outros polinizadores.</div><div><div>À semelhança de outras suculentas, os <i>Sedum spurium</i> são fáceis de cultivar e são adequados para jardins de pedras ou enchimento de bordaduras e quando colocados em vaso vão crescer pendentes, formando uma linda cascata colorida.</div><div><br /></div><h1 style="text-align: left;"><span style="color: #38761d;">Cuidados com os S<i>edum spurium</i></span></h1><div><br /></div><div><div><b><span style="color: #38761d;">Condições de cultivo favoráveis</span></b>: Preferem sol pleno mas toleram sombreamento parcial. Uma boa exposição solar permitir realçar o brilho e as cores da folhagem, por outro lado, seu crescimento é mais lento. Se o cultivo do Sedum spurium for num ambiente bastante ensolarado e a rega for escassa, os entrenós encurtam, o caule engrossa e as folhas densas desenham uma bela roseta de 3 a 4 cm de diâmetro, que se aperta ou se abre dependendo da quantidade de água e luz. </div><div></div><div>O clima temperado é o ideal, contudo tolera ambientes quentes, suporta e resiste às temperaturas baixas e a geadas desde que não sejam muito intensas. No tempo frio a tonalidade das folhas fica mais intenso.</div><div>Podem crescer em qualquer tipo de solo desde que este seja bem drenado, mas crescem melhor numa mistura arenosa indicada a cactos e suculentas (<a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2020/01/terra-cactos-suculentas.html">Como preparar terra para cactos e suculentas</a>).<br /><div><br /></div><div><b><span style="color: #38761d;">Manutenção dos <i>Sedum spurium</i></span></b>: Os sedum Spurium não toleram muita água, evitar encharcar o solo ou colocar a planta num local com umidade excessiva. Regar apenas quando o solo estiver seco. São tolerantes à seca, desde que não seja prolongada.</div><div>Não são exigentes em adubação, mas respondem muito bem a uma adubação de dois em dois meses, com um adubo equilibrado tipo NPK, fora do período de dormência. </div><div>Após a floração, cortar as inflorescências secas e algumas hastes danificadas, de modo a manter a forma da suculenta e evitar possíveis abrigos às pragas. </div><div><br /></div><div><b><span style="color: #38761d;">Multiplicação do <i>Sedum spuriam</i></span></b>: Pelas suas características os <i>Sedum spirium</i> são muito fáceis de propagar. Sendo plantas com crescimento rastejante que tendem a espalharem-se facilmente e são capazes de se reproduzirem no chão. Os nós que tocam no solo ganham raiz facilmente e dão origem a novas mudas. Estas depois de enraizadas podem ser retiradas e transplantadas. Também é possível retirar pequenas parcelas de estaca, deixar cicatrizar e plantar. O processo é um pouco mais demorado que o anterior, mas também é relativamente eficaz.</div><div>Multiplica-se igualmente por sementes. Semeia-se num tabuleiro ou diretamente num canteiro com substrato indicado a cactos e suculentas.</div><div><br /></div><div><div><b><span style="color: #38761d;">Pragas e doenças dos <i>Sedum spurium</i></span></b>: A suculenta geralmente é resistente a doenças e pragas, mas pode ser afetada por fungos quando submetida a condições de humidade excessivas. Se a suculenta for afetada por fungos, devem-se remover as partes afetadas e reduzir as regas. Borrife a planta com uma solução de água oxigenada (<a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2021/02/agua-oxigenada--plantas.html">Água oxigenada no tratamento das plantas</a>)</div><div>A planta também pode ser danificado por lesmas e caracóis (<a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2014/02/lesmas-e-caracois.html">Lesmas e caracóis, como se livrar deles</a>). </div><div><br /></div><h3 style="text-align: left;"><span style="color: #38761d; font-size: x-large;">Descrição dos meus <i>Sedum spurium</i> das fotos</span></h3><div><br /></div><div><b><span style="color: #38761d;">A foto da esquerda é de um Sedum spurium tricolor</span></b>: Esta suculenta variegada tal como o nome indica têm a conjugação de três cores, verde no centro e margens brancas tingidas de rosa. A foto foi captada no Verão, num local protegido do sol nas horas de calor mais forte. Quando a planta é exposta ao sol intenso ela forma talos compridos com rosetas pronunciadas.</div><div><br /></div><div><b><span style="color: #38761d;">A foto da direta é de um Sedum spuriam voodoo</span></b>: Conhecida também como "Tapete Vermelho" essa linda suculenta têm conquistado espaço nos jardins do mundo todo, porque quando exposta ao sol ou ao frio por um longo período adquire uma chamativa coloração gvermelho tinto. A foto foi captada em pleno Inverno, a planta está exposta ao sol direto das horas mais quentes do dia. O vaso está fixo num muro que propicia alguma proteção do frio à suculenta.</div></div></div></div></div></div>Marli Vieirahttp://www.blogger.com/profile/13524664014583874351noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7512933976933105051.post-84214079894576264182023-02-20T16:46:00.000-08:002023-02-20T16:46:00.036-08:00A melhor maneira de plantar uma árvore<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDjCy9YX5jcTgeyCvXJ-2WIV1ZlWKM189h22RC4KBUE13zRRfmtdc-t5LnnQFxbRaV1c_czC25ljdCs4GDUczkvEsWzXFX8zE2IJupo7GKUUnSUpjbe2AUXKB1bnhHHf61znNJq9l_RgQWbwZWCyAfy38RQFxSr6g6ZFJAIKYM1doefoSMxAzeJ4Oa0A/s1259/12%20Dicas%20para%20plantar%20%C3%A1rvores%20de%20fruto%20ou%20%20ornamentais.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="12 Dicas para plantar plantar árvores de fruto ou ornamentais" border="0" data-original-height="940" data-original-width="1259" height="478" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDjCy9YX5jcTgeyCvXJ-2WIV1ZlWKM189h22RC4KBUE13zRRfmtdc-t5LnnQFxbRaV1c_czC25ljdCs4GDUczkvEsWzXFX8zE2IJupo7GKUUnSUpjbe2AUXKB1bnhHHf61znNJq9l_RgQWbwZWCyAfy38RQFxSr6g6ZFJAIKYM1doefoSMxAzeJ4Oa0A/w640-h478/12%20Dicas%20para%20plantar%20%C3%A1rvores%20de%20fruto%20ou%20%20ornamentais.jpg" title="A melhor maneira de plantar uma árvore" width="640" /></a></div><div><br /></div><div>Plantar uma árvore é ter o poder dar inicio a uma vida que vai alegrar o ambiente, dar energia, ar puro e alimento. Garante frutos coloridos e apetitosos, com a certeza de que são indubitavelmente melhores quando são produzidos por nós.</div><div>Frequentemente são um marco ao longo de gerações, um sinal de alguém que por ali passou e quis deixar o melhor para os seus descendentes. Uma idealização que visa o amor ao próximo e ao planeta.</div><div><br /><div><div>Uma árvore permanece no mesmo lugar durante muitos anos, portanto é importante fazer um estudo do local e ver os fatores a considerar que permitam não ter arrependimentos a longo prazo.<br />Á semelhança de outras plantas, as árvores de fruto têm necessitas e características especificas, portanto o primeiro passo para o sucesso passa por conhecer as particularidades especificas da árvore em questão e garantir o seu ótimo desenvolvimento, de modo a obter colheitas abundantes. Mas há regras que se adaptam á generalidade.<br /></div><div><br /></div><div><h1 style="text-align: left;"><span style="color: #6aa84f;">12 Dicas para plantar plantar árvores de fruto ou ornamentais no seu jardim</span></h1><div><br /></div><br /><span style="color: #6aa84f;"><b>➢</b></span> Escolher a época de plantação é importante. As plantas compradas em vaso podem ser plantadas em qualquer altura do ano. As árvore de raiz nua são apenas plantadas na época de repouso vegetativo, que coincide com o final de Outono e Inverno.<br /><span style="color: #6aa84f;"><b>➢</b></span> É importante começar por analisar o local da plantação. Ter em conta a rede de esgotos, a rede elétrica e estruturas físicas que possam ser danificadas com o crescimento da árvore.<br /><span style="color: #6aa84f;"><b>➢</b></span> Outro passo essencial passa por certificar-se da qualidade da planta em questão. Mudas fracas produzem árvores de qualidade inferior.<br /><span style="color: #6aa84f;"><b>➢</b></span> Procurar fazer uma cova maior que o raizame da planta, pelo menos o dobro do tamanho. O buraco pode ficar maior, mas nunca menor, É essencial que as raízes da nova muda ao começarem a desenvolverem-se encontre uma terra arejada e rica. Caso contrario o crescimento da planta estagna. A terra retirada deve ser enriquecida com adubo e matéria orgânica. Retirar entulhos, pedras ou lixo. A nova muda deve ser aprumada, antes de ser aconchegada.<br /><span style="color: #6aa84f;"><b>➢</b></span> Ter a atenção de manipular a planta com cuidado, de modo a não desfazer o torrão na hora de retirar o vaso ou o involucro. Caso a escolha seja de uma árvore de raízes nuas, antes da plantação colocar a planta num balde com água, suficiente para cobrir todo o raizame. Com esta operação pretende-se hidratar as raízes e remover restos de solo indesejados. Remover as raízes quebradas, secas ou danificadas. Usar uma tesoura bem afiada e devidamente desinfetada.<br /></div><div><span style="color: #6aa84f;"><b>➢</b></span> Segurar a árvore na posição vertical e preencher e ir preenchendo com a terra retirada ao redor da raiz. Não enterrar o enxerto. Entre a raiz e o caule da árvore existe um nós, que são o ponto de inserção do enxerto. Enterrar esse ponto vai estimular o surgimento de raízes nessa zona e poderão surgir rebentações completamente diferentes da planta escolhida.<br />Geralmente o porta enxerto têm características completamente diferentes do ramo que se aplica em enxertia.<br /><span style="color: #6aa84f;"><b>➢</b></span>Tomar o cuidado de cobrir bem, de modo a que as raízes não fiquem expostas, mas não afundar demasiado, o colo da planta deve ficar rente ao nível da superfície. Pressione firmemente, mas sem comprimir demais o solo, evitando pisar diretamente o torrão das raízes, porque estas podem ficar danificadas e compactadas.</div><div><span style="color: #6aa84f;"><b>➢</b></span> Colocar uma estaca firme e amarra-la à planta, esta deve estar distanciada a cerca de 10 centímetros. Este passo é importante para conduzir e dar estabilidade à pequena árvore, porque na fase inicial, se ela balançar muito vai ter dificuldade em se fixar e em enraizar. Na hora de prender ter a atenção de não apertar demasiado o atilho, sob o risco de este enforcar a planta durante o seu crescimento. Prefira um atilho ou fio largo de textura suave, de modo a não ferir casca do tronco.</div><div><b><span style="color: #6aa84f;">➢</span></b> Depois da pequena árvore estar acomodada e aconchegada com a terra, fazer uma pequena caldeira à volta. O objetivo é reter a água da rega, criando uma poça e permitir que ela aprofunde. Se depois de regar, a terra à volta da árvore baixar, é sinal que ficaram espaços de ar dentro da cova. Acrescentar mais terra, até completar o nível do solo.<br /><span style="color: #6aa84f;"><b>➢</b></span> Durante os primeiros meses de vida é essencial regar a jovem árvore até que esta esteja plenamente estabelecida. O deve ser mantido húmido, mas não encharcado.</div><div><div><span style="color: #6aa84f;"><b>➢</b></span> Cubra o solo ao redor da planta com cobertura vegetal seca (lascas de madeira, serradura, casca de pinheiro ou folhas secas). Esta permite conservar melhor a humidade, diminuir o crescimento de ervas daninhas e enriquecer a composição do solo. Contudo a camada de mulching deve ficar afastada 5 centímetros do tronco da árvore. Leia mais em: <a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2019/10/mulching-cobertura-de-solo.html">Conheça as vantagens da cobertura de solo (Mulching)</a></div><span style="color: #6aa84f;"><b>➢</b></span> Durante a fase de crescimento, cortar as brotações que vão surgindo na base da muda, estas consomem muito em nutrientes.</div></div></div>Marli Vieirahttp://www.blogger.com/profile/13524664014583874351noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7512933976933105051.post-4365413610967957162023-02-10T13:53:00.001-08:002023-02-10T14:21:54.589-08:00Usar álcool etílico nas plantas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhireMFuuBSJ6Y-c9MHbZZBQYg0oxP5mpsWqNnSq1VxYO3Uq1ypCMda4LhRXyFJEkbaEyFFJa-gBQRPG88kx5GVk-6kFphkMIDJ-abSJ8jMgkHQE3LZlVo75mJBbEkD7H6sDKn-TSDGU2_7ep66rI7Zt3RzQNo_HB11wkbaYhL95K_HBE_GFOfRje90iA/s1000/Alcool%20etilico%20nas%20plantas%20DSC07437.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Usar álcool etílico nas plantas" border="0" data-original-height="750" data-original-width="1000" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhireMFuuBSJ6Y-c9MHbZZBQYg0oxP5mpsWqNnSq1VxYO3Uq1ypCMda4LhRXyFJEkbaEyFFJa-gBQRPG88kx5GVk-6kFphkMIDJ-abSJ8jMgkHQE3LZlVo75mJBbEkD7H6sDKn-TSDGU2_7ep66rI7Zt3RzQNo_HB11wkbaYhL95K_HBE_GFOfRje90iA/w640-h480/Alcool%20etilico%20nas%20plantas%20DSC07437.JPG" title="Usar álcool etílico nas plantas" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>Muito se têm falado sobre o uso de álcool isopropílico nas plantas, com o objetivo de eliminar as pragas e a verdade é que funciona muito bem. É um produto mais puro, bastante usado em laboratórios, contudo não é tão fácil de encontrar: <a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2022/04/alcool-isopropilico-pragas-plantas.html">Elimine as pragas das plantas com Álcool isopropílico</a>. <div>Em contrapartida o álcool domestico (etílico) está ao alcance de todos, mas fica a duvida? Posso aplicar álcool etílico nas plantas? A conclusão de uma intensa pesquisa não foi otimista, há quem defenda que ele não é tão puro quanto o álcool isopropílico e possa danificar ou manchar as plantas. </div><div><br /></div><h1 style="text-align: left;"><span style="color: #7f6000;">Como aplicar o álcool etílico nas plantas</span></h1><div><br /><div>Duvidas á parte, eu arrisquei experimentar e devo dizer que o resultado foi muito animador, apesar de verificar manchas de queimaduras em algumas plantas mais sensíveis quando pulverizadas. </div><div>Cada planta reage de uma maneira diferente ao álcool, umas resistem muito bem e outras sofrem, então o mais adequado é testar o produto numa pequena parte do vegetal antes realizar o tratamento definitivo (dois dias antes). Se a planta não apresentar sintomas depois deste tempo, provavelmente ela não vai sofrer danos com o procedimento.</div><div>O ideal é passar o álcool etílico diluído sobre uma pequena parcela da planta, fundamentalmente sobre as pragas. Deste modo reduzimos os riscos de toxidade ou de queimaduras. </div><div><br /></div><div><br /></div><div>De modo algum regue a planta com o álcool, aplique apenas na parte vegetativa. Quando aplicado nas raízes, ele retarda o crescimento das plantas, mesmo que seja de uma forma muito diluída, numa concentração mais elevada (apenas 25%), leva ao colapso da planta. </div><div><br /></div><div>Quanto ao seu uso localizado, ou seja, passar um algodão embebido diretamente sobre as pragas, não verifiquei estragos. Em resumo, não constatei estragos ou manchas justificáveis, portanto vou continuar a usar o álcool etílico nas minhas plantas. </div><div><br /></div><h1 style="text-align: left;"><span style="color: #7f6000;">Como usar o álcool etílico nas plantas</span></h1><div><br /></div><div>Como é que se uso o álcool etílico? Da mesma maneira que o álcool isopropílico, mas de um modo mais diluído! </div><div><br /></div><div>Uso uma mistura de álcool etílico a 96% na concentração aproximada a 50%. Ou seja, meio por meio, uma metade água e outra metade de álcool isopropílico. Aos primeiros sinais de pragas, borrife a planta afetada diretamente com o álcool diluído. Deve ser aplicado de preferência de manhã bem cedo ou no fim da tarde.</div><div><br /></div><div>Pode também embeber um algodão com o álcool e passa-lo sobre a praga e toda a zona afetada. Neste caso uso álcool puro de 70%. Esta ultima prática faço-a recorrentemente contra as cochonilhas que se grudam na planta e são difíceis de remover por outros meios e aplico-a sem medo em todo o tipo de plantas, orquídeas, suculentas, entre outras. Nunca tive efeitos indesejáveis.</div><div>Geralmente uso um cotonete, porque me permite chegar aos lugares mais inacessíveis das plantas. É importante não deixar nenhuma cochonilha viva, já que poderia infetar a planta de novo.</div><div><div><br /><div><div><b><span style="color: #7f6000;">Nota</span></b>: Eu aplico álcool apenas como medida de SOS nas plantas muito afetadas, independente de ser o etílico ou o isopropílico. Prefiro dar prioridade ao tratamento com água oxigenada, esta quando devidamente aplicada nunca danifica as plantas e ainda funciona como estimuladora (<a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2021/02/agua-oxigenada--plantas.html">Truque da água oxigenada para as plantas</a>).</div></div></div></div></div>Marli Vieirahttp://www.blogger.com/profile/13524664014583874351noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7512933976933105051.post-28764585925658796442023-01-25T16:00:00.001-08:002023-02-07T02:29:29.443-08:00Patinha de rã - Adromischus cristatus<span style="color: #6aa84f;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM7LKW-wfm9Q5q1wZyDQD1xC8cL2Q31h5F3MpoDOdTyGrHbWPBL5rVpthB3IR6AqhyplXeoifW8bFLNbAfPG0Y3pfGr8dHvcgYMOKzujny8VME_OM9cjTrcdfVkfklMEY03HVxsOD9-z1O39u9my9Hh_pSGz7gLM0vjdG6kDzEBkuRZxMHyLwGNfnErA/s1000/Patinha%20de%20r%C3%A3%20-%20Adromischus%20-%20cristatus%20IMG_20220908_135200.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Patinha de rã - Adromischus - cristatus" border="0" data-original-height="926" data-original-width="1000" height="370" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM7LKW-wfm9Q5q1wZyDQD1xC8cL2Q31h5F3MpoDOdTyGrHbWPBL5rVpthB3IR6AqhyplXeoifW8bFLNbAfPG0Y3pfGr8dHvcgYMOKzujny8VME_OM9cjTrcdfVkfklMEY03HVxsOD9-z1O39u9my9Hh_pSGz7gLM0vjdG6kDzEBkuRZxMHyLwGNfnErA/w400-h370/Patinha%20de%20r%C3%A3%20-%20Adromischus%20-%20cristatus%20IMG_20220908_135200.jpg" title="Patinha de rã - Adromischus - cristatus" width="400" /></a></div>Nome cientifico</span>: Adromischus cristatus<br /><div><span style="color: #6aa84f;">Família</span>: Crassulaceae</div><div><span style="color: #6aa84f;">Género</span>: Adromischus</div><div><span style="color: #6aa84f;">Origem</span>: Africa do Sul</div><div><span style="color: #6aa84f;">Ciclo de vida</span>: Perene</div><div><span style="color: #6aa84f;">Nomes populares</span>: patinha de rã, patinha de sapo, planta de folha enrugada, torta de limão.</div><div><br /></div><div><b><span style="color: #38761d;">Descrição</span></b>: O Adromischus cristatus é uma suculenta peculiar com ramos curtos e eretos de 20 a 50 mm de comprimento cobertos por finas e vastas raízes aéreas que dão aspeto de um amontoado de pelos castanhos. O aspeto das folhas é outra particularidade interessante desta suculenta, o seu formato triangular e onduladas nas pontas, lembra as patinhas das rã. São ainda recobertas por minúsculos pelos, que lhes conferem um tom aveludado. </div><div><div>Durante a primavera, a suculenta emite longas varas florais, das quais desabrocham pequenas flores brancas de formato tubular. Estas são compostas por cinco pétalas de cor branca com detalhes rosados.</div></div><div><br /></div><h1 style="text-align: left;"><span style="color: #38761d;">Cuidados com a Patinha de rã - Adromischus - cristatus</span></h1><div><br /></div><div><b><span style="color: #38761d;">Condições favoráveis de cultivo</span></b>: É uma suculenta resistente que tolera bem o calor e o frio. Pode resistir às temperaturas baixas desde que não seja submetida a geadas intensas e prolongadas. Aprecia sol pleno de média intensidade, deve ser evitada a exposição solar nas horas de maior calor. Se cultivar a sua patinha de tartaruga dentro de casa, coloque-a em num local que receba bastante luz solar, como perto de uma janela.</div><div>No seu habitat natural a Adromischus cristatus cresce em solos pobres, mas não significa que ela não aprecie solos ricos. Recomenda-se solos arejados com boa capacidade de drenagem, tal como as misturas indicadas a cactos e suculentas: (<a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2020/01/terra-cactos-suculentas.html">Como preparar terra para cactos e suculentas</a>). </div><div><br /></div><div><b><span style="color: #38761d;">Manutenção do </span></b><span style="color: #38761d;"><b>Adromischus cristatus</b></span>: O excesso de água pode comprometer o desenvolvimento da planta, Recomenda-se praticar uma rega equilibrada, deixando secar o substrato entre cada irrigação. Não permitir o encharcamento e evitar o uso de prato sob o vaso. A rega da suculenta deve ser direta ao solo, evitando molhar as folhas, de modo a prevenir a propagação de fungos. </div><div>As doenças fúngicas e as pragas precisam ser tratadas rapidamente de modo a deter o seu desenvolvimento e evitar uma possível propagação às plantas vizinhas: (<a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2022/04/alcool-isopropilico-pragas-plantas.html">Elimine as pragas das plantas com Álcool isopropílico</a>), (<a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2021/02/agua-oxigenada--plantas.html">Truque da água oxigenada para as plantas</a>).</div><div>A fertilização da planta é normalmente necessária uma uma vez por mês durante os períodos de crescimento e floração, nas dosagens aconselhadas na rotulagem do produto.</div><div>Dado o seu crescimento lento, a troca de vaso é esporádico, só deve ser feita quando o tamanho da planta ultrapassa o recipiente de cultivo.</div><div><br /></div><div><div><b><span style="color: #38761d;">Multiplicação do </span></b><span style="color: #38761d;"><b>Adromischus cristatus</b></span>: Pode ser facilmente propagada por estacas de folhas, basta puxar suavemente uma folha saudável e aguardar alguns dias, permitindo assim que a base da folha cicatrize antes de a colocar no solo. Durante esta fase é fundamental não regar demasiado, dado que a folha do Adromischus cristatus, poderá se decompor rapidamente.</div></div><div>Também pode ser propagada a partir de sementes, embora o processo seja mais difícil e demorado. Se optarem por esta técnica, certifiquem-se de que a temperatura esteja quente. O substrato deve ser bem drenado e deve ser regado sempre que estiver seco. A germinação é demorada, pode levar várias semanas, dependendo das condições de cultivo.</div>Marli Vieirahttp://www.blogger.com/profile/13524664014583874351noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7512933976933105051.post-64224344578898947512022-12-07T03:28:00.001-08:002022-12-07T07:03:27.073-08:00Aeonium - Características e cuidados<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwfM6-TfjTLF2mvw_K49hCINXF7zovBt2_ih5DcV2z5BnvKLTW2JqaznwZKptlu6geUdLoe1q3lZ3f0dPthWiC4hvR54G3GsQU2mEZHJ_4MyuUiM2qSsLZ1srULQp9k0GtMVYHgF1ZU3jFhRsvo3tqgRAxJLOKce8CnYLBZfB-bYQp6p8rOK_Lv8cimA/s1000/Aeonium%20DSC08385.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Aeonium - Características e cuidados" border="0" data-original-height="664" data-original-width="1000" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwfM6-TfjTLF2mvw_K49hCINXF7zovBt2_ih5DcV2z5BnvKLTW2JqaznwZKptlu6geUdLoe1q3lZ3f0dPthWiC4hvR54G3GsQU2mEZHJ_4MyuUiM2qSsLZ1srULQp9k0GtMVYHgF1ZU3jFhRsvo3tqgRAxJLOKce8CnYLBZfB-bYQp6p8rOK_Lv8cimA/w640-h424/Aeonium%20DSC08385.JPG" title="Aeonium - Características e cuidados" width="640" /></a></div><div><br /></div>Os Aeonium englobam aproximadamente 40 espécies, pertencem à família vegetal das Crassuláceas, denominadas como suculentas. São maioritariamente originários das ilhas Canárias, onde crescem geralmente em locais ingremes com solo rochoso, em ambientes um pouco mais húmidos influenciados pelo clima mediterrânico.<div><br /><div><div>No geral a maioria das espécies de aeonium tendem a crescer rápido, de um modo ramificado. Alguns exemplares tendem a crescer em altura, os caules engrossam e ficam com aspeto lenhoso, podendo parecer um bonsai, nestes casos o aspeto da planta ganha, quando é devidamente aparado. Os sistemas radiculares são rasos e algumas espécies projetam raízes ao longo do caule. </div><div><div>A floração dá-se apenas em plantas maduras, suas flores agrupadas em inflorescências são amarelas ou brancas e brilhantes em forma de estrela. Depois de florir a planta mãe sucumbe, mas as novas rebentações continuarão a crescer e a produzir novas rosetas.</div><div>Contrariamente á maioria das plantas, é no Outono e no Inverno que os aeonium atingem o auge do crescimento. Tendem a adormecer no verão e às vezes parecem um pouco cansados, mas eles animam-se novamente no começo das estações mais frias. </div><div><div>Algumas espécies tendem a confundir-se com as Echeveria, contudo na maior parte dos casos podemos distinguir um Aeonium pelo serrilhado no contorno das folhas.</div><div><br /><br /></div></div></div><h1 style="text-align: left;">Cultivo e cuidados dos Aeonium</h1><div><b><br /></b></div><div><b>Condições de cultivo favoráveis</b>: Evite expor a planta ao sol nas horas de maior calor. A luminosidade recomendada varia conforme as características de cada espécie. Um Aeonium verde exige um ambiente de meia sombra, já um Aeonium escuro ou variegado precisa de uma boa boa exposição solar para alcançar toda a plenitude das suas cores. </div><div>Os Aeonium são maioritariamente rústicos, toleram vários tipos de solos desde que sejam bem drenados. Mas as misturas indicadas a cactos e suculentas são as mais indicadas.</div><div>Os Aeonium crescem bem ao ar livre, resistem bem ao calor e ao frio até um certo limite. Temperaturas negativas podem causar danos graves e por vezes fatais a algumas espécies. Se houver previsões de geada cubra a planta com manta térmica ou um tecido leve e respirável.</div><div><div><br /></div><b>Rega dos Aeonium</b>: Os Aeonium gostam de um pouco mais de água comparativamente ás outras suculentas, preferem solo húmido, mas não encharcado. Quando a planta têm falta de água as folhas ficam murchas, mas depois de a hidratar volta tudo ao normal. Apesar desta característica, depois de bem restabelecidos são tolerantes à seca.<div><div><div>Ao contrário da maioria das suculentas os aeonium apreciam água sobre as folhas, portanto, quando os regar, molhe-os na totalidade, eles agradecem. </div><div><br /></div><div><div><b>Adubação dos Aeonium</b>: Não necessitam de fertilização frequente, basta fornecer um adubo de libertação lenta na fase de crescimento que coincide com o período frio, Outono e Inverno.</div><div>O adubo deve ser equilibrado tipo um 10-10-10 preferencialmente rico em micronutrientes. Se adubar com um adubo granulado faça-o a cada 3 meses, se escolher um adubo liquido, adube 1 vez por mês.</div></div><div><br /><b>Multiplicação dos Aeonium</b>: As estacas são o meio mais apto e rápido para a obtenção de novas mudas. Corta-se uma estaca, deixa-se cicatrizar por 2 ou 3 dias e planta-se no substrato indicado acima. Depois rega-se normalmente, evitando o encharcamento. As estacas retiradas durante o período do verão, época que coincide com o período de dormência da planta, tendem a enraizar mal, escolha o período de crescimento ativo da planta para obter melhor sucesso na propagação.</div><div>Ao contrário de outas suculentas de folha, o Aeonium não se propaga pela via foliar. As suas folhas geralmente são muito finas e raramente criam raízes.</div><div><br /></div><div><b>Reenvasamento das Aeonium</b>: Este tipo de suculenta não exige mudanças frequentes de de vasos. As raízes dos Aeonium não são muito extensivas, pois armazenam a água nas suas folhas e caules. </div><div>A operação deve ser feita no inicio da fase de crescimento da planta, no outono. Sacuda toda a terra antiga das raízes da planta e substitua por substrato novo.</div></div><div> <br /><div><b>Manutenção dos Aeonium</b>: Corte as hastes espigadas, mal formadas ou secas. Retire as folhas secas e velhas da base das rosetas, é um paço importante para manter os Aeonium bonitos e saudáveis, além de eliminar refúgios para possíveis pragas.</div></div></div></div><div>É importante manter alguma vigilância sobre as pragas. Os pulgões, as cochonilhas e a fumagina são alguns dos exemplos. A planta também é apetecível às lesmas e aos caracóis, estes podem causar danos severos. Possíveis meios de tratamento:</div></div></div><div><div><a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2021/02/agua-oxigenada--plantas.html">Água oxigenada no tratamento das plantas</a></div></div><div><a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2022/04/alcool-isopropilico-pragas-plantas.html">Elimine as pragas das plantas com Álcool isopropílico</a></div><div><a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2014/02/lesmas-e-caracois.html">Lesmas e caracóis, como se livrar deles</a></div>Marli Vieirahttp://www.blogger.com/profile/13524664014583874351noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7512933976933105051.post-59278635353848648652022-11-13T14:32:00.000-08:002022-11-13T14:32:43.505-08:00Planta Espiral - Albuca spiralis<div><div><span style="color: #6aa84f;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-CylOo2uNQY2BtXTzVF2tLdyBbGfd9Z7_ppf-XTY50w0Qv1MeIeaoSCXsGYToUnL9uu2zxNRQX7MKurDb809e1_QuwLFs5RNhMt9QTl-tVYWd5H5YntCkZUABrdbZrLJyHH5EdoY6K2DI8A27Pyv-ZQL7lmrjQRmCEFNTHm3QboDFvC-XdjjwYWeDCQ/s1000/Albuca%20spiralis%20IMG_20221021_120147.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Planta Espiral - Albuca spiralis" border="0" data-original-height="974" data-original-width="1000" height="390" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-CylOo2uNQY2BtXTzVF2tLdyBbGfd9Z7_ppf-XTY50w0Qv1MeIeaoSCXsGYToUnL9uu2zxNRQX7MKurDb809e1_QuwLFs5RNhMt9QTl-tVYWd5H5YntCkZUABrdbZrLJyHH5EdoY6K2DI8A27Pyv-ZQL7lmrjQRmCEFNTHm3QboDFvC-XdjjwYWeDCQ/w400-h390/Albuca%20spiralis%20IMG_20221021_120147.jpg" title="Planta Espiral - Albuca spiralis" width="400" /></a></div>Espécies</span>:<span style="white-space: pre;"> </span>Albuca spiralis</div><div><span style="color: #6aa84f;">Ordem</span>:<span style="white-space: pre;"> </span>Espargos</div><div><span style="color: #6aa84f;">Família</span>:<span style="white-space: pre;"> </span>Asparagaceae</div><div><span style="color: #6aa84f;">Subfamília</span>: Scilloideae</div><div><span style="color: #6aa84f;">Gênero</span>:<span style="white-space: pre;"> </span>Albuca</div></div><div><span style="color: #6aa84f;">Origem</span>: Africa do Sul</div><div><span style="color: #6aa84f;">Nomes populares</span>: Planta-espiral, suculenta espiral, albuca saca rolhas, planta saca rolhas, albuca enrolada, frizzle grizzle, planta helicóptero.</div><div><br /></div><b><span style="color: #38761d;">Descrição</span></b>: É impossível não se apaixonar pela Albuca spiralis. Uma planta suculenta invulgar que se caracteriza por um bolbo de onde surgem folhas lineares torcidas nas pontas, tipo saca rolhas. O seu crescimento é moderado e geralmente cresce em torno de 30 centímetros.<div><br /><div>As flores são outro ponto atrativo desta planta suculenta, surgem geralmente no Inverno, em inflorescências eretas. Brindam-nos com uma tonalidade amarela esverdeada e um suave aroma semelhante à baunilha. As flores geralmente duram algumas semanas e produzirão pequenas sementes depois de polinizadas. Devido à ausência de insetos as plantas de interior não podem ser polinizadas naturalmente, mas é possível polinizar artificialmente, passando o pólen de uma flor para outra, usando um pincel ou um cotonete. </div><div>Após a floração, a Albuca spiralis entra em dormência para o verão.</div><div><br /></div><h1 style="text-align: left;"><span style="color: #38761d;">Cuidados com a Albuca spiralis</span></h1><div><br /></div><div><div><b><span style="color: #38761d;">Condições de cultivo favoráveis</span></b>: É tolerante ao calor e ao frio, desde que não seja excessivo e que não seja submetida ás geadas. A temperatura ideal de cultivo situa-se entre os os 12 e os 20º C.</div><div>Gosta de ambientes luminosos, contudo, a sua exposição ao sol direto intenso poderá provocar queimaduras nas suas folhas. Quanto mais luz receber, mais as folhas enrolam. </div><div>Deve ser protegidas das chuvas, estas quando são abundantes podem proporcionar condições de humidade excessiva e levar à podridão do bolbo.</div><div>Adaptam-se a vários tipos de solos, desde que bem drenados. </div><div><br /></div><div><div><b><span style="color: #38761d;">Manutenção da Albuca spiralis</span></b>: Aprecia regas regulares, mas sem excessos. O ideal é permitir que a superfície do solo seque entre as regas.</div><div><div>Deve ser fertilizada anualmente com um adubo equilibrado, durante o início do Outono, quando ela desperta da dormência.</div></div><div>No Verão é conveniente cortar as folhas secas, consequentes da pausa do seu ciclo. Deixa-se o bolbo na terra e não se rega, dado que a planta está em dormência e o seu metabolismo está lento, e pode facilmente apodrecer com o excesso de humidade. A redução ou ausência total da folhagem e o seu mau aspeto durante o verão é natural. O Importante é que o seu bolbo esteja firme e sadio, isto permite constatar que a planta está em boas condições e retorne com determinação no outono seguinte e complete mais um ciclo.</div></div><div><br /></div><div><b><span style="color: #38761d;">Multiplicação da Albuca spiralis</span></b>: Por divisão ou bolbos e sementes. </div><div>Pode ser propagado por pedacinhos do bolbo ou pelos pequeno bolbinhos que vão surgindo ao lado da planta mãe . Devem ser plantados superficialmente, permitindo que o colo da planta se mantenha acima da superfície do solo.</div><div>Nem sempre as albuca produzem compensações, razão pela qual também se usa o método de sementeira, na primavera ou verão. É preciso ter em atenção que a viabilidade das sementes é reduzida, anda em torno de seis meses.</div><div>Após a sementeira deve-se manter o substrato ligeiramente húmido num ambiente quente e com luz média. Geralmente as sementes começam a germinar uma semana após a sementeira.</div><div>Transplantar as pequenas mudas quando começar o período ativo da planta (geralmente no Outono). </div><div>Deve-se relembrar que o processo de sementeira não é sempre fiel ás caraterísticas da planta mãe.</div><div><br /></div></div></div>Marli Vieirahttp://www.blogger.com/profile/13524664014583874351noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7512933976933105051.post-65897231426380254472022-10-14T15:51:00.011-07:002022-10-15T17:38:50.822-07:00Como fazer a alporquia (passo a passo)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgn5iUcJfC3a77D-eWYdbrAnDrISqvxvS0PRi8xrjoXbGjEZ9RS2l9tl_On6Wva2t_tnGtqyKd2eLS-ZcaCBtCXjZlxSxw5Dl4zXHUUUH8zegmqw3pAl6tmIflNfSAvGca5FINmzDjl_nkG-h_tPNdtnHNIysBZ-IlDCSvNcKvq4RuX_b3KIkZ9lpBr_Q/s1000/A%20alporquia%20IMG_20220916_132024.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Como fazer a alporquia (passo a passo)" border="0" data-original-height="657" data-original-width="1000" height="420" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgn5iUcJfC3a77D-eWYdbrAnDrISqvxvS0PRi8xrjoXbGjEZ9RS2l9tl_On6Wva2t_tnGtqyKd2eLS-ZcaCBtCXjZlxSxw5Dl4zXHUUUH8zegmqw3pAl6tmIflNfSAvGca5FINmzDjl_nkG-h_tPNdtnHNIysBZ-IlDCSvNcKvq4RuX_b3KIkZ9lpBr_Q/w640-h420/A%20alporquia%20IMG_20220916_132024.jpg" title="Como fazer a alporquia (passo a passo)" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>A alporquia ou alporque é uma técnica antiga que se classifica-se como um método de reprodução assexuada, em que apenas um individuo é envolvido na formação da nova planta, garantindo uma muda geneticamente igual à matriz. <div>O método pode parecer complexo, mas a técnica é bem simples e o resultado é bastante compensador.</div><div><div><div><br /></div><h1 style="text-align: left;"><span style="color: #38761d; font-size: x-large;">Técnica e vantagens da alporquia</span></h1><div><br /></div><div>Basicamente este procedimento permite estimular a formação de raízes, num ramo, sem que este seja separado da planta mãe. A haste é mantida unida à matriz até gerar raízes suficientes para se tornar independente. Com esta técnica podemos reproduzir uma planta que por outros modos dificilmente conseguiríamos, com a vantagem de ser funcional para a maioria das plantas lenhosas. Outro dos pontos positivos deste método é que assegura uma nova árvore em um estágio de crescimento avançado, com fortes possibilidades de produzir flores e frutos no ano seguinte.</div><div><br /></div><div>O método é semelhante à mergulhia, na qual se utiliza a mesma técnica, mas difere da alporquia no facto do ramo ser enterrado no solo sem ser separado da matriz.</div><div><br /></div><h2 style="text-align: left;"><b><span style="color: #38761d; font-size: x-large;">Como é que funciona a alporquia?</span></b></h2><div><br /></div><div>Ao cortar um anel na casca no ramo, interrompemos o fluxo de seiva elaborada, contudo a seiva bruta continua a passar, permitindo que a haste continue sendo alimentado e não sofra desidratação.</div><div>Portanto, o galho intervencionado vai continuar a receber alimento da planta e as suas folhas vão continuar a realizar o processo de fotossíntese. Os nutrientes produzidos pelas folhas do ramo de alporque, não são retribuídos à matriz, param e concentram-se na base da haste junto ao anel e consequentemente vão estimular a formação de novas raízes.</div><div><br /></div><div><div>Durante o processo da alporquia é necessário garantir que a planta matriz continue saudável, é recomendado que não lhe falte água e que seja feita a adubação antes e depois do procedimento, garantindo assim toda a energia necessária à planta.</div><div><br /></div></div><h1 style="text-align: left;"></h1><h2 style="text-align: left;"><b><span style="color: #38761d; font-size: x-large;">Como fazer a alporquia</span></b></h2><div><br /></div><div><b><span style="color: #38761d;">Estação do ano</span></b>: Em plantas de folha persistente cultivadas em ambiente natural, a alporquia terá mais sucesso durante a fase de crescimento vegetativo ativo, geralmente entre meados da Primavera a inicio de verão. Em plantas cultivadas em estufas ou outros ambientes controlados, é possível realizar a alporquia em qualquer mês do ano, salvo nas plantas que entram em dormência.</div><div><br /></div><div><b><span style="color: #38761d;">Escolha da árvore</span></b>: A escolha da árvore ou da planta que se pretende multiplicar, é primordial. Esta deve ser saudável, bem desenvolvida e com características interessantes, não podemos esquecer que é um processo de clonagem. É igualmente importante que apresente uma boa folhagem sem sinais de doenças ou pragas. </div><div>Caso a escolha seja uma árvore de fruto, prefira uma que já tenha iniciado o estádio de frutificação, desta forma aumentam a possibilidade da nova muda entrar em produção rapidamente.</div><div><b><br /></b></div><div><b><span style="color: #38761d;">Escolha do Da haste</span></b>: O ramo deve ser lenhoso, saudável e bem abastecido de folhagem. O ideal é que tenha pelo menos 1 centímetro de diâmetro, mas que não ultrapasse os 5 centímetros.</div><div>Não escolha o ramo principal, nem um que seja proporcionalmente grande comparativamente com a planta mãe. A descompensação destes parâmetros pode comprometer o equilíbrio da planta. Sem folhas suficientes, a área de produção de fotossíntese diminui e compromete o metabolismo da planta. Isto porque, o ramo destinado a alporquia continua a receber nutrientes da matriz.</div><div><br /></div><div><b><span style="color: #38761d;">Como fazer o corte</span></b>: Faça a intervenção com alguma distancia do tronco de origem do ramo. Em espécies difíceis faça o anel de alporque na zona de entre-nos.</div><div>Remova as folhas, com uma lamina desinfetada e bem afiada retire um anel de casca, a largura deve ter um pouco maior que o diâmetro do galho (aproximadamente 1,5 vezes o diâmetro do ramo). Limpe bem, toda a parte viscosa a seguir à casca deve ser retirada, se necessário raspe o anel. Esta operação é importante porque pretendemos interromper na totalidade o fluxo de seiva elaborada, caso contrário eventualmente a alporquia não terá sucesso. </div><div><br /></div><div><b><span style="color: #38761d;">Proteção do alporque</span></b>: Se tiverem, podem colocar hormonas de enraizamento na zona do corte. Cubra o anel de alporque com esfagno ou um substrato que retenha bem a humidade. Acomode-o bem à volta do anel e prenda-o bem com um plástico preferencialmente transparente e amarre bem as extremidades. </div><div>Por fim envolva com um plástico preto e prenda.</div><div>É importante envolver a alporquia com plástico transparente para poder ir observando a evolução das raízes, afim de termos a noção exata da extração do ramo. O plástico preto por cima têm a finalidade de proteger as novas raízes da incidência do sol. </div><div>Também é usual utilizar outros materiais como vasos ou recipientes moldáveis. Faz-se um furo no fundo no contentor de modo a encaixa-lo no tronco. Coloca-se no tronco e fixa-se com ajuda de arames ou outros materiais, de modo a não permitir a movimentação.</div><div>Depois é só colocar o composto e regar abundantemente.</div><div><br /></div><div><b><span style="color: #38761d;">Manutenção do alporque</span></b>: Ocasionalmente, abra cautelosamente o plástico, controle a humidade e observe se o enraizamento já começou. Não permita que o substrato seque, mas evite encharcar. </div><div>Uma forma de regar sem provocar atritos, que podem ser prejudiciais à formação das raízes, é injetar água com a ajuda de uma seringa.<span> </span></div><div><br /></div><div><b><span style="color: #38761d;">Finalização da alporquia</span></b>: O tempo de enraizamento é longo, varia bastante conforme a espécie da planta escolhida, pode demorar desde algumas semanas a alguns meses meses. </div><div>Depois de verificar o enraizamento bem desenvolvido, corte o alporque logo abaixo das raízes e replante num vaso antes do plantio em local definitivo. A intervenção deve ser cuidadosa, é importante retirar o plástico com cuidado, de modo a manter o torão intacto, nesta fase as raízes são finas e delicadas. </div><div>A nova muda deve ser mantida em ambiente controlado, fora da incidência direta dos raios solares, até ao seu completo enraizamento.</div></div></div>Marli Vieirahttp://www.blogger.com/profile/13524664014583874351noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7512933976933105051.post-26695536654908564412022-09-10T15:02:00.003-07:002022-11-29T15:06:02.492-08:00Cacto pé de mamão - Brasiliopuntia brasiliensis<span style="color: #6aa84f;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrCuEGVIwFvW5uLtvwdb6SvYxmeB179Ac0Skye4Z2TyfwSIyzgYaVRsbUzsA5BoNrhsoyCdw2hO8nuTYLVz43rZJDiiySZDRAtGWbCBMP7i1Kvrtf5YvDnXgKu4bVEYgZy8Xa7-oFSiALpPIk0x9VghblTga02ecgGpbMnpCGO4wNXq37lOK3EDJ9www/s1000/Cacto%20p%C3%A9%20de%20mam%C3%A3o%20-%20Brasiliopuntia%20brasiliensis%20IMG_20220622_131948.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Cacto pé de mamão - Brasiliopuntia brasiliensis" border="0" data-original-height="836" data-original-width="1000" height="335" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrCuEGVIwFvW5uLtvwdb6SvYxmeB179Ac0Skye4Z2TyfwSIyzgYaVRsbUzsA5BoNrhsoyCdw2hO8nuTYLVz43rZJDiiySZDRAtGWbCBMP7i1Kvrtf5YvDnXgKu4bVEYgZy8Xa7-oFSiALpPIk0x9VghblTga02ecgGpbMnpCGO4wNXq37lOK3EDJ9www/w400-h335/Cacto%20p%C3%A9%20de%20mam%C3%A3o%20-%20Brasiliopuntia%20brasiliensis%20IMG_20220622_131948.jpg" title="Cacto pé de mamão - Brasiliopuntia brasiliensis" width="400" /></a></div>Espécies</span>: Brasilopuntia brasiliensis<br /><div><div><span style="color: #6aa84f;">Família</span>: Cactáceas</div><div><span style="color: #6aa84f;">Subfamília</span>: Opuntioideae</div><div><span style="color: #6aa84f;">Tribo</span>: Opuntieae</div><div><span style="color: #6aa84f;">Gênero</span>: Brasiliopuntia</div></div><div><div><span style="color: #6aa84f;">Origem</span>: Brasil, Argentina, Bolívia e Peru</div><div><span style="color: #6aa84f;">Ciclo de Vida</span>: Perene</div></div><div><span style="color: #6aa84f;">Nomes populares</span>: Cacto pé de mamão, urumbeba, arumbeva, rumbeba,palmatória, palmadora, árvore de espinhos, facho de renda, xiquexique-do-sertão.</div><div><span style="color: #6aa84f;">Sinónimos</span>: Opuntia brasiliensis, Brasiliopuntia subacarpa</div><div><br /></div><div><b><span style="color: #38761d;">Descrição</span></b>: O <i>Brasiliopuntia brasiliensis</i> conhecido popularmente por cacto pé de mamão, é uma suculenta de características arborescentes que cresce em torno de 4 a 15 metros de altura (em condições ideais pode ultrapassar). O tronco é cilíndrico, com casca cinza esverdeada recoberto de espinhos com 3 a 5,5 cm de comprimento.</div><div>Possui artículos delgados (Ramos modificados) de tonalidade verde brilhante. À medida que crescem eles vão modificando a estrutura e dão origem a um caule robusto.</div><div><br /></div><div>Em condições favoráveis o seu crescimento é bastante rápido. A floração surge depois do cacto atingir a maturidade. As flores despontam nas bordas dos artículos e exibem uma linda tonalidade amarela brilhante. Os frutos que se seguem são comestíveis e nutricionalmente ricos. Têm formato globoso ou oblongo e podem medir de 2 a 6 cm de comprimento por 2 a 3,5 cm de largura.</div><div>Recomenda-se o uso de luvas no seu manuseio e limpeza porque o fruto é recoberto de espinhos finos, quase impercetíveis mas muito incomodativos. Estes removem-se com ajuda de uma escova de cerdas duras ou passam-se rapidamente pelo fogo.</div><div>Dentro da espécie temos variedades com frutos amarelos, vermelhos, roxos ou rubra, estes últimos quase não tem espinhos. </div><div><br /><h1 style="text-align: left;"><b><span style="color: #38761d;">Cuidados com o cacto pé de mamão (<i>Brasiliopuntia brasiliensis</i>)</span></b></h1><div><br /></div><div><b><span style="color: #38761d;">Condições de cultivo favoráveis</span></b>: No seu habitat natural o <i>Brasiliopuntia brasiliensis</i> cresce em clima quente e em sol pleno, mas têm a capacidade de se adaptar a diversos ambientes, desde que receba luminosidade suficiente. A temperatura ideal de crescimento situa-se entre os 19º e os 35º, contudo resiste a temperaturas mais baixas, suportando invernos frios, com temperaturas abaixo de 0º, desde que não seja exposto a geadas prolongadas.</div><div>O solo deve ter uma excelente capacidade de drenagem, com características arenosas, pH ligeiramente alcalino e rico em matéria orgânica.</div><div><br /></div><div><b><span style="color: #38761d;">Rega do Brasiliopuntia brasiliensis</span></b>: O Brasiliopuntia brasiliensis é muito tolerante à seca, não necessita de muita água para sobreviver. À semelhança de outras suculentas, evite o encharcamento, o ideal é deixar secar o substrato entre as regas. As plantas jovens são as que requerem mais atenção, as adultas sobrevivem largos períodos sem água. </div><div><br /></div><div><b><span style="color: #38761d;">Poda do Brasiliopuntia brasiliensis</span></b>: Convém remover partes danificadas ou secas. A poda condutora não é essencial, mas pode favorecer um crescimento uniforme favorável à distribuição e apanha dos frutos. Eliminar os ramos basais ao longo do troco e os que se dirigem ao centro da copa é uma prática comum, possibilita dar uma forma estética de arvoreta à planta, proporciona uma melhor aeração e facilita a manutenção. </div><div><br /></div><div><b><span style="color: #38761d;">Multiplicação </span></b><b><span style="color: #38761d;">do Brasiliopuntia brasiliensis</span></b>: Propaga-se por estaquia dos artículos. Depois de cortar a secção pretendida deixa-se cicatrizar por um ou dois dias (conforme as condições climatéricas), de modo a cicatrizar os tecidos e impedir a entrada de microrganismos nocivos. </div><div>Planta-se num substrato leve com características porosas. É conveniente deixar o vaso em local meio sombreado por alguns dias até a planta se restabelecer.</div><div>Também é possível obter novas mudas através da sementeira, porém o processo é mais lento, geralmente a germinação demora uma média de 40 a 60 dias.</div><div>As mudas reproduzidas por estaca podem frutificar após 2 a 3 anos, já as mudas obtidas por semente frutificam após 5 a 6 anos.<br /></div></div>Marli Vieirahttp://www.blogger.com/profile/13524664014583874351noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7512933976933105051.post-77493081133578084342022-08-30T07:34:00.002-07:002023-11-23T03:51:05.840-08:00As vantagens do carvão vegetal nas plantas<div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicFIEtBFBr_3GPltx0c2DIf8d3UwW3We9VSEpWP_TFIjPfFjPqBENbWVwo1yvE2NU3Rv-jT_l6D31QqxbMvfaG5FmaODfhKim15fLmRMSWP81X5TuCQp8OWdywdisWa1pwuZQI4L9BHccvMTybUeFS6ayF5LmngS1lpPGO-0mIOoovEcyCo3FPGC-zJA/s1000/Carv%C3%A3o%20vegetal%20nas%20plantas%20DSC08050.JPG" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Curiosidades e vantagens do carvão vegetal nas plantas" border="0" data-original-height="657" data-original-width="1000" height="263" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicFIEtBFBr_3GPltx0c2DIf8d3UwW3We9VSEpWP_TFIjPfFjPqBENbWVwo1yvE2NU3Rv-jT_l6D31QqxbMvfaG5FmaODfhKim15fLmRMSWP81X5TuCQp8OWdywdisWa1pwuZQI4L9BHccvMTybUeFS6ayF5LmngS1lpPGO-0mIOoovEcyCo3FPGC-zJA/w400-h263/Carv%C3%A3o%20vegetal%20nas%20plantas%20DSC08050.JPG" title="As vantagens do carvão vegetal nas plantas" width="400" /></a></div>O carvão vegetal passa de várias maneiras pelas nossas vidas. É utilizado como elemento de combustão em diversas aplicabilidades como churrasqueiras, aquecedores, lareira e fogões a lenha, além de abastecer alguns setores industriais. Também é usado na medicina, nesse caso é chamado de carvão ativado, resulta de determinadas madeiras de aspeto mole e não resinosas.</div><div>Mas as características porosas do carvão permitem dar aso a inúmeros usos. É utilizado como filtro natural e age como um excelente ajudante no mundo da jardinagem. </div><div><br /></div><div> O carvão vegetal atua como um ótimo condicionador do solo, melhorando suas propriedades físicas, químicas e biológicas. Não é à toa que ele entra na composição de fertilizantes orgânicos, como algumas receitas de bokashi (<a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2020/05/bokashi-adubo-organico-caseiro.html">Bokashi - adubo orgânico caseiro</a>).</div><div>A adição de carvão no composto é benéfica a todas as plantas, não fornece nutrientes, mas ajuda a fixar os elementos do solo e oferece outras vantagens importantes ás plantas. </div><div>Melhora a qualidade do substrato, melhora a aeração, a capacidade de drenagem, auxilia no combate a insetos, odores desagradáveis e impurezas presentes no substrato. Além disso é um material alcalino e ajuda a neutralizar a acidez do solo.</div><div><br /></div><div>Apesar de ser rico em nutrientes, o carvão não é um adubo, as substancias não estão disponíveis no imediato, ainda que liberte uma quantidade de nutrientes insignificante. O processo de decomposição do carvão é muito longo, pode demorar mais de mil anos. </div><div><br /></div><div><h1 style="text-align: left;"><span style="font-size: x-large;">Curiosidades e vantagens do carvão vegetal</span></h1><div><br /></div><div>Toda a estrutura do carvão é porosa, ela abre fissuras e forma bolsas ocas, tornando-o um armazém natural que aprovisiona água e nutrientes (pode absorver até 5 vezes o seu peso). Possibilita assim alguma poupança de água e não permite que os nutrientes sejam lixiviados, estes são libertados gradualmente, disponibilizando-os aos poucos às plantas.</div><div>Ademais trabalha como um condicionador, capaz de melhorar toda a estrutura do solo. Cria um sistema de drenagem e evita que a água acumule no vaso, reduzindo assim a possibilidade da proliferação de bactérias e fungos patogénicos, que gradativamente destroem a plantação. Evita os maus odores, remove as impurezas do solo e e repele insetos.</div><div><br /></div><div><div>O carvão proporciona um refugio aos microrganismos, ajuda-os a crescer e sobreviver. Nem todas as bactérias e fungos são prejudiciais às plantas, muitos são essenciais e fundamentais para uma agricultura sustentável. Estes microrganismos permitem a mineralização da matéria orgânica, solubilizam os nutrientes e fixam o azoto ambiental, permitindo assim que as plantas obtenham de uma maneira natural o nitrogénio e outros nutrientes importantes de volta ás raízes.</div><div>Ademais os microrganismos benéficos ajudam a controlar os patogénicos e isso inclui inclui reduzir a possibilidade das moléstias do solo, principalmente as doenças causadas por fungos. Sendo assim o carvão também possibilita reduzir o uso de inseticidas e fungicidas: (<a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2020/04/microrganismos-eficazes-em.html">Vantagens do uso dos microrganismos eficazes - EM</a>)</div></div><div><br /></div><div>Qual é a diferença do carão vegetal e da cinza? Excluindo o aspeto, que esse é bem evidente, estes dois produtos têm propriedades bem distintas, apesar de serem provenientes da mesma base. Os dois provem da queima de madeira, o carvão provem da queima controlada, já as cinzas resultam de uma total combustão em que toda a matéria vegetal se transforma em pó.</div><div><br /></div><div>O carvão utilizado na agricultura como correção para o solo é chamada de Biochar (termo de origem na língua inglesa, a partir de bio e charcoal, "carvão vegetal"; também chamado 'biocarbono'). </div><div>Embora se pareça muito com o carvão comum, o biochar é produzido usando um processo específico, num ambiente controlado onde o oxigênio é limitado. O Processo utiliza inúmeras matérias primas vegetais: palhas, estrumes, cascas, madeira, etc.</div></div><div><br /></div><h2 style="text-align: left;"><b><span style="font-size: x-large;">Como usar o carvão vegetal nas plantas</span></b></h2><div><br /></div><div><div>A forma correta de usar o carvão é moído grosseiramente, poderá faze-lo colocando uma porção dentro de um saco de pano e martelar até chegar ao ponto pretendido, uma substância grosseira de cor preta. Se quiserem evitar inalar o pó resultante do processo podem molhar o carvão antes de o desfazer. </div><div>Não utilize o carvão usado após o churrasco, ele não irá cumprir as funções pretendidas e vai acrescentar elementos prejudicais ás plantas como gordura e sal.</div><div><br /></div><div>Não há uma regra fixa com relação à quantidade que se deve aplicar de carvão, mas geralmente mistura-se no substrato a uma média de 15 a 20% . A boa noticia é que até as percentagens mínimas têm bastante relevância nos resultados. </div><div>Evite colocá-lo apenas na superfície do solo, ele é muito mais eficiente quando é envolvido no substrato.</div></div><div>No campo, o carvão é aplicado à razão de 500 kg por hectare. Há relatos que afirmam que após a aplicação de carvão no solos a produtividade aumenta em 150 %.</div><div><br /></div><div>Um dos problemas mais comuns de quem trata plantas é o abuso de regas e o excesso de água muitas vezes dita o fim das nossas verdinhas. Uma forma de evitar este mau desfecho passa por colocar pedaços de carvão no fundo dos vasos. Ele funciona como um dreno e torna-se um excelente aliado para todas as plantas que necessitam de uma ótima drenagem. <br /></div><div><p></p></div>Marli Vieirahttp://www.blogger.com/profile/13524664014583874351noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7512933976933105051.post-11212091169439436152022-08-20T16:10:00.000-07:002022-08-20T16:10:41.802-07:00Afaste as toupeiras da horta e do jardim<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOo675IkS5mVBkGcRC2Gx5FBJeWgMvo29pqZ0rBLcNuTRiFpm4riRW4xUscK059gSFmwrJ5gPKAYiaNxgxRaW2CzvkLoKMgNCNBHj389uoNhLOBegk62LGqjSFL767gUS6mvmr0LJr-K9K0b8XZZaei_VkWcebceRSOOF8z6RRO96hWrUQYyjQ6FPB9g/s642/Toupeiras%20na%20horta%20ou%20jardim.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Afaste as toupeiras da horta e do jardim com soluções naturais" border="0" data-original-height="397" data-original-width="642" height="248" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOo675IkS5mVBkGcRC2Gx5FBJeWgMvo29pqZ0rBLcNuTRiFpm4riRW4xUscK059gSFmwrJ5gPKAYiaNxgxRaW2CzvkLoKMgNCNBHj389uoNhLOBegk62LGqjSFL767gUS6mvmr0LJr-K9K0b8XZZaei_VkWcebceRSOOF8z6RRO96hWrUQYyjQ6FPB9g/w400-h248/Toupeiras%20na%20horta%20ou%20jardim.jpg" title="Afaste as toupeiras da horta e do jardim" width="400" /></a></div>A toupeira é um pequeno mamífero da família dos <i>Talpídeos</i>, com 6 a 8 cm de comprimento. A cor da pelagem varia entre a cor cinzento escuro a preto, possui boca pequena, um focinho comprido sem pelos, olhos e ouvidos pequenos. As pernas dianteiras são planas com longas garras, perfeitas para escavar longos tuneis. A toupeira ao contrário do que muita gente pensa não é cega, possui também um tato muito desenvolvido, excelente audição e um olfato apurado (cheira em stéreo).</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Passa a maior parte da sua vida no subsolo, raramente vêm à superfície, quando o faz escolhe as horas de menor luminosidade.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br /></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
As toupeiras têm um papel importante no ecossistema, elas arejam a terra, permitindo uma melhor absorção dos compostos orgânicos e facultando assim um solo mais nutrítico para as plantas. Além disso elas alimentam-se de seres prejudiciais às culturas, apesar de também comerem algumas minhocas à mistura. </div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Porém, apesar de serem consideradas aliadas e não representarem uma ameaça primária por não se alimentarem de plantas, elas provocam grandes prejuízos às culturas.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br /></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Não são consideradas pragas, até porque os estragos que provocam são consequência da escavação de tocas e galerias, esta prática destabiliza as raízes das plantas e provoca grandes perdas e estragos avultados. </div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Nos relvados são uma pesadelo, destroem rapidamente o tapete verde, criando buracos e deixando amontoados de terra espalhados.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">A solução é afastá-las ou eliminá-las, mas é injusto matar um animal, que para além de ser benéfico ao ecossistema, apenas quer viver. As toupeiras fazem a criação na primavera, portanto, o ideal é tomar as medidas s antes do início do verão, antes que a população aumente.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div><b><br /></b></div><h1 style="text-align: left;"><b><span style="color: #783f04;">Afaste as toupeiras da sua horta e do jardim com soluções naturais</span></b></h1></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br /></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Apesar de haver muitas sugestões de controle para estes pequenos mamíferos, algumas medidas são inadequáveis. Práticas como colocar bolas de naftalina nos buracos ou panos embebidos em combustíveis, não podem ser tidas em conta. Estas escolhas são uma verdadeira agressão ao meio ambiente, além de serem toxicas para crianças e animais de estimação. </div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Usar repelentes naturais é o mais certo para se livrar dos animais, é mais seguro para o meio ambiente e respeita a vida das toupeiras. </div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">É necessário ter em conta que geralmente as toupeiras não saem do local imediatamente, mas somente depois de alguns dias.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br /></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><b><span style="color: #783f04;">Afaste as toupeiras com ruido</span></b>: É sabido que certos barulhos </div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Coloque objetos que produzem barulho perto dos seus canteiros.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Coloque garrafas de vidro na entrada dos buracos. Com ajuda do vento as garrafas emitem um som que afasta as toupeiras, sem lhes fazer mal.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br /></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div dir="ltr" trbidi="on"><b><span style="color: #783f04;">Ferramentas de ruído caseiras</span></b>: É preciso ter em atenção que todos os métodos de liberação de som manuais, dependem diretamente da interação do vento, sendo que perdem a eficácia em climas calmos.. Além disso o ruído repetitivo acaba por convencer a toupeira que não há perigo e ela acaba por voltar. A estratégia passa por mudar de quando a quando mecanismo. Alguns métodos simples de fazer em casa:</div><div dir="ltr" trbidi="on"><ul style="text-align: left;"><li>Espete um pau ou um ferro. No topo coloque conjunto de paus ou pequenas chapas presos por fios a baterem uns contra os outros.</li><li>Use latas vazias. Coloque colunas na área pretendida e amarre latas vazias presas por um fio. Com a presença do vento elas vão chocalhar umas contra as outras.</li><li>Enterre garrafas de vidro no chão, procurando metê-las num ângulo de aproximadamente 45 ° e mantendo o gargalo da garrafa acima do solo e de preferência com a abertura situada para o lado da origem do vento. O vento sopra na garrafa e cria um um zumbido.</li><li>Coloque um moinho de vento (feito em chapa) num cabo de madeira ou de ferro bem enterrado na terra.</li><li>Espete uma barra de ferro na terra e enfie uma garrafa de plástico com o gargalo para baixo. O vento atua na garrafa, esta bate contra o ferro e torna-se barulhenta.</li></ul></div><div dir="ltr" trbidi="on"><br /></div></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><b><span style="color: #783f04;">Repelentes eletrônicos de toupeiras</span></b>: Comparados aos mecanismos de ruído caseiros, os repelentes eletrônicos de toupeiras, podem ser considerados mais eficientes, atuam na ausência de vento e esteticamente são mais atraentes. Habitualmente funcionam a baterias ou energia solar e a ação do aparelho atinge em média 10 a 15 metros de raio em espaços sem obstáculos. Esta temática pode diferir dependendo das características do aparelho em questão. </div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Estes dispositivos geram sons ou vibrações com duração e espaços alternados, impedindo assim que as toupeiras se familiarizem com o ruído.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"> </div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><b><span style="color: #783f04;">Afastes as toupeiras com odores</span></b>: Os odores fortes interferem com a sensibilidade da toupeira que procura o alimento com a ajuda do olfato. </div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Há uma diversidade de plantas que desagradam ás toupeiras e podem ser plantadas como barreiras vegetativas em torno da área de interesse. Em alguns casos podemos colocar os raminhos da planta em vários pontos da toca da toupeira (Folhas de sabugueiros, trovisco, arruda, etc). Estes devem ser trocados periodicamente de modo a manter o odor ativo.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Entre as plantas que podemos plantar encontramos:</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><ul style="text-align: left;"><li>As plantas da família allium, entre elas: Alhos, cebolas, alhos franceses.</li><li>Fritillarias</li><li>Malmequeres.</li><li><a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2017/09/calda-de-mamona-contra-doencas-e-pragas.html">Mamona (<i>Ricinus communis</i>)</a>.</li><li>Narcisos.</li><li>Tártago - (<i>Euphorbia lathyris</i>) - Há também quem a chame de planta toupeira.</li><li>Trovisco (<i>Daphne gnidium</i>)</li></ul><div>É preciso ter cuidado que algumas destas plantas porque são venenosas, o seu contacto deve ser evitado a crianças e animais de estimação.</div><div><br /></div></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div dir="ltr" trbidi="on"><b><span style="color: #783f04;">Capturar toupeiras com armadilhas</span></b>: Esta prática é muitas vezes a estratégia mais eficaz. É uma medida instantânea e não põem em causa o meio ambiente. Para uma opção mais misericordiosa, escolha as menos violentas que não matam as toupeiras. Trata-se de um tubo cilíndrico que as aprisiona sem as agredir fisicamente. Depois da captura liberta-se o animal num local afastado e ele vai feliz à vida dele.</div><div dir="ltr" trbidi="on"><div dir="ltr" trbidi="on">Localize as armadilhas dentro dos principais corredores ativos no solo. Escave-os e coloque estrategicamente as armadilhas, com o cuidado de ter em conta o lado da abertura e a posição de fecho. </div><div dir="ltr" trbidi="on"><br /></div><div dir="ltr" trbidi="on"><b><span style="color: #783f04;">Proteger os relvados das toupeiras</span></b>: Estendam redes metálicas revestidas a plástico por toda a área do relvado, a uma profundidade 5 a 10 cm. Esta deve ser colocada antes da plantação ou sementeira da relva. As toupeiras não conseguem passar o obstáculo e vão-se manter longe enquanto a malha se conservar funcional.</div><div dir="ltr" trbidi="on"><b><br /></b></div><div dir="ltr" trbidi="on"><b><span style="color: #783f04;">Truques caseiros que os nossos avós usavam</span></b>: Existem muitas maneiras de combater toupeiras, os nossos avós tentaram muitos métodos, mas nem todos eram eficazes. É preciso ter em conta que por vezes estes métodos populares fornecem apenas um resultado temporário.</div><div dir="ltr" trbidi="on"><ul style="text-align: left;"><li>Espetar ramos das plantas nas tocas das toupeiras: Trovisco, arruda, ramos de loureiro, entre outros.</li><li>Colocavam objetos cortantes nas galerias como ramos com espinhos de roseiras ou silvas, por vezes também eram colocados pedaços de vidro. Os raminhos eram colocados no modo horizontal dentro das galerias.</li><li>Adotavam gatos e mantinham-nos à solta pelo jardim. Quando são bons caçadores, não há toupeira que escape.</li><li>Trapos humedecidos com produtos de odor intenso. Por vezes eram usados soluções nada recomendáveis ao meio ambiente.</li><li>Cabeças de peixe. As cabeças eram colocadas nos túneis e passagens. Durante a decomposição libertavam um aroma desagradável.</li></ul></div></div></div>
Marli Vieirahttp://www.blogger.com/profile/13524664014583874351noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7512933976933105051.post-65721006649596677442022-08-11T04:13:00.000-07:002022-08-11T04:13:58.971-07:00Aequimea - Aechmea Fasciata<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><span style="color: #6aa84f;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguMTIXqiag60mpgPA8Wgid6QmVGKbUWfGXC0GEEPuhGzzPNBdZMlZGPrT2wXNUW1phfIm5s_2OPFptaYg8xvCrmOvPZ76difk5rc28fCarbi8MMQDBWbI_vEr4hS3OIu3cMqNUEsbhgAwGDstZduSujZDkBTHliMytGfQyiBySPHa_zphrdzlk1cWSpg/s1000/Brom%C3%A9lia%20Aechmea%20Fasciata%20-%20Aequimea%20IMG_20220810_154418.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Bromélia Aequimea - Aechmea Fasciata" border="0" data-original-height="1000" data-original-width="763" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguMTIXqiag60mpgPA8Wgid6QmVGKbUWfGXC0GEEPuhGzzPNBdZMlZGPrT2wXNUW1phfIm5s_2OPFptaYg8xvCrmOvPZ76difk5rc28fCarbi8MMQDBWbI_vEr4hS3OIu3cMqNUEsbhgAwGDstZduSujZDkBTHliMytGfQyiBySPHa_zphrdzlk1cWSpg/w305-h400/Brom%C3%A9lia%20Aechmea%20Fasciata%20-%20Aequimea%20IMG_20220810_154418.jpg" title="Aequimea - Aechmea Fasciata" width="305" /></a></div>Nome Científico</span>: <i>Aechmea fasciata</i><div><div><span style="color: #6aa84f;">Família</span>: Bromeliaceae</div><div><span style="color: #6aa84f;">Subfamília</span>: Bromelioideae</div><div><span style="color: #6aa84f;">Género</span>: Aechmea</div></div><div><span style="color: #6aa84f;">Origem</span>: América do Sul</div><div><span style="color: #6aa84f;">Ciclo de vida</span>: Perene</div><div><span style="color: #6aa84f;">Nomes populares</span>: Vaso prateado, Bromélia Aequimea, Aequimea.</div><div><br /></div></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Entre a família das bromeliáceas a Aechmea Fasciata é considerada uma das maiores. Trata-se de uma planta vistosa que cresce no modo epífito no alto das árvores em seu ambiente natural. Todavia não é uma planta parasita, apenas se serve das hospedeiras como suporte.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br /></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">É descrita por muitos como umas das bromélias mais bonitas e desejadas. E na verdade a tonalidade das folhas é maravilhosa e as "flores" são linda e vistosas. </div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br /></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">As folhas são consistentes e manchadas de branco, numa aparência meio marmoreada. Formam uma roseta, e na base uma espécie de reservatório com capacidade para reter água das chuvas e alguns resíduos. Esta operação permite manter as necessidades diárias da bromélia.</div><div dir="ltr" trbidi="on">No centro deste reservatório, nasce uma inflorescência em forma de espiga, onde mais tarde aparecem várias flores rodeadas por brácteas rígidas. As brácteas são uma adaptação das folhas que têm como função atrair animais ou insetos, para polinizar as minúsculas flores que se encontram no interior. Estas belíssimas brácteas aparecem nas cores rosa, branca, amarela, vermelha e púrpura. </div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br /></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">A floração geralmente ocorre no Verão, pode durar 2 a 3 meses e processa-se quando a bromélia atinge a idade adulta. Acontece uma única vez, concluída a etapa ela morre, mas dá origem a pequenos rebentos que garantem a continuidade da espécie. </div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br /></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Possui um sistema radicular reduzido, que têm como finalidade principal fixar a planta. A captação de nutrientes e de água é realizada através da folhagem.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br /></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">A Aechmea fasciata é uma planta de fácil manutenção, contudo são necessárias algumas condições especificas para garantir que ela cresça de um modo equilibrado e sadio.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br /></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><h1 style="text-align: left;"><b><span style="color: #38761d;">Cuidados com a Aechmea Fasciata</span></b></h1><br />
<b><span style="color: #38761d;">Condições de cultivo favoráveis</span></b>: Requer uma localização que ofereça boa luminosidade, mas sem a incidência solar direta. Folhas desbotadas com partes queimadas, poderão ser indicativas de que a Achmea está recebendo demasiada luz.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Por ser uma planta tropical prefere climas quentes, a temperatura ideal de cultivo desta bromélia situa-se na faixa dos 20º, mas desenvolve-se bem em temperaturas mais frias, desde que protegida.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div dir="ltr" trbidi="on">No cultivo em vaso é é essencial proporcionar excelentes condições de drenagem. É indispensável que tenha bastantes orifícios de escoamento e não deve ser muito grande, de modo a evitar a umidade excessiva nas raízes. </div><div dir="ltr" trbidi="on">O substrato deve ter poroso, com uma excelente capacidade de drenagem. Pode ser uma mistura de terra, areia, húmus de minhoca, pó de fibras de coco e casca de pinus decomposta. Um substrato indicado a plantas epífitas reúne as condições ideais.</div><div dir="ltr" trbidi="on">Se o cultivo for no tronco das árvores, basta amarrar bem a planta e usar um pouco de musgo na base.</div></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br /></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="color: #38761d;"><b>Rega da </b><b>Aechmea fasciata</b></span>: A aechmea à semelhança de outras bromélias, adora humidade ambiental. Gosta de ter água no "copo" central e odeia substrato muito húmido. Procure manter esse reservatório com água, evitando acumular água nas raízes. Na natureza é assim que ela sobrevive, acumula a água que recebe da chuva e alguns resíduos que vão servir como alimento.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Nos dias de muito calor pulverize as folhas com regularidade. As folhas da Aechmea tendem a perder o brilho e a ficar descoloridas quando expostas ao ar seco. Em ambientes muito húmidos tendem a surgir manchas escuras nas folhas.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br /></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><b><span style="color: #38761d;">Adubação da Aechmea fasciata</span></b>: O uso de adubos deve ser feito com moderação, por norma esta planta não requer fertilizantes. Mas se necessário forneça um fertilizante líquido diluído na água de irrigação a cada 2 a 3 semanas no período de crescimento ativo. Use metade da dose indicada na embalagem e evite colocá-lo na coroa das folhas, pois pode queimá-las. Da mesma forma não são recomendados fertilizantes com alta concentração de boro, cloro ou fósforo.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br /><b><span style="color: #38761d;">Multiplicação da Aechmea fasciata</span></b>: A reprodução faz-se por meio da separação das mudas laterais que surgem na base da mãe após a floração e por meio de sementes. Conseguem-se sementes após a polinização das flores que geralmente é feita por beija flores, ou pela polinização manual. O processo feito através da sementeira é mais exigente e demorado. Neste método poderão ser necessários pelo menos 5 anos para alcançar a floração. </div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">A retirada dos rebentos laterais deverá ser realizada apenas depois de estes se apresentarem completamente desenvolvidos (aproximadamente 12 a 15 centímetros). Pois quando são demasiadamente pequenos, dependem da mãe e a taxa de sucesso da replantação é baixa.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br /></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><b><span style="color: #38761d;">Replantio da</span></b> <b><span style="color: #38761d;">Aechmea fasciata</span></b>: O corte das rebentações laterais deve ser o mais limpo possível, tentando separar algumas raízes de auxilio (sempre com utensílios bem desinfetados). Antes de plantar passe o rebento por canela em pó, para ajudar a cicatrizar e desinfetar (<a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2019/09/beneficios-canela-horta-jardim.html">Vantagens da canela para a horta e jardim</a>). </div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Ao plantar não enterre de um modo profundo, mantenha a base das folhas acima do solo. </div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Certifique-se de que bromélias recém plantadas não balancem, permita que sejam bem suportadas. Se necessário recorra a estacas, até a planta gerar novas raízes e se sustentar sozinha.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Se desejar formar touceiras, mantenha os rebentos no vaso de origem, com o passar dos anos formarão um lindo aglomerado. Após a planta mãe secar quase na totalidade, corte-a. O corte deverá ser feito acima da camada da terra. </div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><b><br /></b></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><b><span style="color: #38761d;">Manutenção da Aechmea fasciata</span></b>: As folhas envelhecidas e secas devem ser removidas, de modo a evitar focos de doenças.</div><div dir="ltr" trbidi="on">Após todo o processo da floração concluído, quando o pendão começar a fanar, corte-o pela base com cuidado.</div>
Marli Vieirahttp://www.blogger.com/profile/13524664014583874351noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7512933976933105051.post-54921977769615822502022-06-30T15:52:00.001-07:002022-08-26T05:04:22.375-07:00Orquídea - Promenaea "Sunlight"<p> A Promenaea "Sunlight" é uma pequena orquídea nativa do Brasil. Geralmente no seu habitat natural cresce sobre as árvores, mas por vezes também se encontram a crescer sobre as rochas.</p><div dir="ltr" trbidi="on">Se há Orquídeas que passam despercebidas na fase de floração a Promenaea "Sunlight" não faz de todo parte desse grupo. Quando floresce ela se torna o centro das atenções, as suas vastas e abundantes flores amarelas, chamam a atenção pela intensidade da cor e pelo agradável aroma que libertam. O crescimento das inflorescências atinge cerca de 5 a 10 centímetros de comprimento e geralmente comportam 1 a 2 flores. Crescem sob o modo basal, lateral a pendente.</div><div dir="ltr" trbidi="on"><br /></div><h1><b><span style="color: #38761d;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCyQFInyxpU_xvNgnJ0UFkIfn7asDS3Uge86HvBOIka57VhgRldGwjFCCiVCv-dNPFRWgbtwjJMDqdZe7dgf7gUmp-FQK24_45tiTUlbhj1I25tey5w6VXl-kE-fRH9mmr3CgNOte4o9zBNJQ_f7x_32CCWohtes5y8yFFPSfiC7PP6vjMRFjIwWWGyw/s1000/Orqu%C3%ADdea%20-%20Promenaea%20Sunlight%20IMG_20220622_130816.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Orquídea - Promenaea Sunlight cuidados" border="0" data-original-height="1000" data-original-width="907" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCyQFInyxpU_xvNgnJ0UFkIfn7asDS3Uge86HvBOIka57VhgRldGwjFCCiVCv-dNPFRWgbtwjJMDqdZe7dgf7gUmp-FQK24_45tiTUlbhj1I25tey5w6VXl-kE-fRH9mmr3CgNOte4o9zBNJQ_f7x_32CCWohtes5y8yFFPSfiC7PP6vjMRFjIwWWGyw/w363-h400/Orqu%C3%ADdea%20-%20Promenaea%20Sunlight%20IMG_20220622_130816.jpg" title="Orquídea - Promenaea Sunlight" width="363" /></a></div>Cultivo e cuidados da Promenaea "Sunlight"</span></b></h1><div dir="ltr" trbidi="on"><div dir="ltr" trbidi="on"><b><br /></b></div><div dir="ltr" trbidi="on"><b><span style="color: #38761d;">Condições de cultivo favoráveis</span></b>: Exige condições bastante sombreadas com luz filtrada e difusa. Não devem ser expostas à luz solar direta, principalmente nas horas de maior calor, sob o risco de provocar queimaduras na planta, mesmo que seja por curtos períodos de tempo.</div><div dir="ltr" trbidi="on">Requer bastante humidade ambiental durante todo o ano, principalmente nas alturas de maior calor. </div><div dir="ltr" trbidi="on"><br /></div><div dir="ltr" trbidi="on"><span style="color: #38761d;"><b>Meios de cultivo</b></span>: Dado que na natureza a Promenaea "Sunlight" cresce sobre as árvores, é indicada para o cultivo em tronco (<a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2020/01/cultivar-orquideas-montadas-troncos.html">Como cultivar orquídeas em troncos</a>). Mas também pode ser cultivada em recipientes rasos com boa drenagem. O substrato deve ser poroso e arejado, de modo a permitir um eficaz escoamento da água e uma rápida secagem das raízes da planta após a rega. Um substrato indicado a orquídeas epífitas reúne essas qualidades. </div><div dir="ltr" trbidi="on">Quando notar que o substrato começa a evidenciar sinais de decomposição deve ser trocado.</div></div><div dir="ltr" trbidi="on"><br /></div><h2><b><span style="color: #38761d;">Manutenção da Promenaea "Sunlight"</span></b></h2><div dir="ltr" trbidi="on"><br /></div><div dir="ltr" trbidi="on"><b><span style="color: #38761d;">Rega</span></b>: No tempo mais seco e quente, as orquídeas que são cultivadas em tronco devem ser molhadas todos os dias, eventualmente várias vezes ao longo do dia. Com o cuidado de deixar secar as raízes entre cada pulverização de água. </div><div dir="ltr" trbidi="on">As plantas cultivadas em vasos devem ser regadas com menos frequência, ainda assim deve ser garantida alguma humidade no substrato, sem contudo o encharcar. O essencial é assegurar uma excelente drenagem, de modo a que as raízes sequem rápido entre as regas. </div><div dir="ltr" trbidi="on"><br /></div><div dir="ltr" trbidi="on"><div dir="ltr" trbidi="on"><b><span style="color: #38761d;">Adubação</span></b>: Durante a fase de crescimento ativo, forneça um adubo indicado a orquídeas, uma vez por semana. Aplique menos de metade da dose recomendada pelo fabricante.</div><div dir="ltr" trbidi="on"><br /></div><h3><b><span style="color: #38761d;">A minha experiencia a Promenaea "Sunlight"</span></b></h3></div><div dir="ltr" trbidi="on"><br /></div><div dir="ltr" trbidi="on">Este exemplar que veem na foto é uma pequena orquídea que comprei em promoção. Veio sem flor e apresentava-se num pequeno vaso. Pela foto da etiqueta eu verifiquei de que se tratava de uma Promenaea "Sunlight", Cresceu forte e saudável e no ano seguinte deu o ar da sua sua grassa com as maravilhosas flores amarelas. </div><div dir="ltr" trbidi="on">Os cuidados que tive: Primeiro retirei-lhe todos os restos de substrato e musgo que envolviam a raiz e dividi-a ao meio. Coloquei cada uma das partes sobre uma pequena placa de cortiça e aconcheguei-lhe as raízes com musgo, prendi com uma fita de rafia. Coloquei uma no tronco de uma árvore de folha persistente (<a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2019/05/cultivo-feijoa-goiaba-serrana.html">Uma feijoa</a>) e a outra na sombra de um terraço coberto e aberto. A primeira desenvolveu-se bem, protegida pela copa da minha árvore, mas no primeiro Inverno perdi-a. As temperaturas baixaram muito, chegaram a registar 6º negativos e ela não resistiu. A segunda que estava na proteção do terraço enfraqueceu mas resistiu. Felizmente recuperou e já floriu, agora falta encorpar novamente. </div>Marli Vieirahttp://www.blogger.com/profile/13524664014583874351noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7512933976933105051.post-49306579019201018852022-06-08T07:16:00.041-07:002022-08-11T04:06:00.481-07:00Condições que interferem com a floração, crescimento e vingamento dos frutos<div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAcDCi_-eBcY6r_hRZcI3TtDZpC8wPjngVZmazDDtGAwvgxtXomw9H5BVU_9M6MNYWqq1So159rvWwq3a-B8A-JYdazituomtd6kYefyDCjt-tyezn2W56FPc-zeq6GULca_AzhmWWzY5j9JFnTMd5vwwYt4YGQnDQgOHOvYIsZ6WAFNUSFD482NK-sQ/s1000/Condi%C3%A7%C3%B5es%20que%20interferem%20com%20a%20flora%C3%A7%C3%A3o,%20crescimento%20vingamento%20dos%20frutos%20IMG_20220502_174850.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Condições que interferem com a floração, crescimento e vingamento dos frutos" border="0" data-original-height="1000" data-original-width="872" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAcDCi_-eBcY6r_hRZcI3TtDZpC8wPjngVZmazDDtGAwvgxtXomw9H5BVU_9M6MNYWqq1So159rvWwq3a-B8A-JYdazituomtd6kYefyDCjt-tyezn2W56FPc-zeq6GULca_AzhmWWzY5j9JFnTMd5vwwYt4YGQnDQgOHOvYIsZ6WAFNUSFD482NK-sQ/w349-h400/Condi%C3%A7%C3%B5es%20que%20interferem%20com%20a%20flora%C3%A7%C3%A3o,%20crescimento%20vingamento%20dos%20frutos%20IMG_20220502_174850.jpg" title="Condições que interferem com a floração, crescimento e vingamento dos frutos" width="349" /></a></div>Há uma predisposição crescente de cultivar os próprios frutos e vegetais. As hortas urbanas começam a ser uma tendência e as árvores de fruto começam a tomar o lugar de muitas plantas ornamentais no jardim. </div><div><br /></div><div>Para obter uma boa produção em quantidade e qualidade, as operações culturais devem ser realizadas no momento certo. É essencial preparar as árvores para a floração, proporcionar as condições possíveis para um bom vingamento e assegurar as melhores práticas para obter os melhores frutos.</div><div>É fundamental que a produção de flores seja viável e a polinização seja eficiente. Mas esta sequência depende de vários fatores que podem interferir de uma maneira negativa ou positiva.</div><div><br /></div><div><h1 style="text-align: left;"><b><span style="color: #38761d;">A importância da polinização nas árvores de fruto</span></b></h1><div><br /></div><div><div>O processo de frutificação inicia-se com a floração, prossegue-se a fecundação, o vingamento e finalmente a maturação dos frutos. </div><div>Após a polinização e a fecundação (a fixação do pólen sobre o estigma), a flor experimenta uma grande modificação. Depois de todo o processo fica apenas o pedúnculo e o ovário, os restantes elementos degeneram, algumas peças florais como por exemplo as pétalas e os estames, vão murchando e caindo.</div></div><div><div>A eficiência de toda esta sequencia depende de condições edafoclimáticas propícias, uma fertilização adequada e uma boa harmonia com os agentes polinizadores. </div><div><br /></div><div>Quando a polinização falha, a produção fracassa, as árvores produzem menos ou mesmo nenhuns frutos. Mas os efeitos de uma boa polinização não estão apenas relacionados com a abundancia, também estão associados á produção de frutos grandes e bem formados.</div></div><div><br /></div><h2 style="text-align: left;"><span style="color: #38761d; font-size: x-large;">Os principais fatores que estão associados ao insucesso da polinização</span></h2><div><br /></div><div><b>Geadas tardias</b>: A ocorrência de geada primaveris, quando a floração se encontra em estado de desenvolvimento provoca frequentemente estragos severos, pode danificar as flores e comprometer a a produção do ano em curso.</div><div><br /></div><div><b>Temperaturas elevadas</b>: As temperaturas elevadas no início da floração pode causar danos ao aparelho reprodutor das flores, prejudicando a fertilização, levando ao abortamento e consequentemente uma redução de frutos e má formação dos restantes. </div><div><br /></div><div><b>Falta de frio</b>: Algumas espécies de frutíferas exigem invernos frios. A quebra da dormência não acontece enquanto os gomos florais não forem sujeitos a uma certa quantidade de frio. Se as temperaturas baixas forem insuficientes, o abrolhamento é atrasado e a vitalidade dos gomos é afetada, levando a uma frutificação reduzida e de má qualidade.</div><div><br /></div><div><div><b>Chuva excessiva</b>: As chuvas fortes podem lavar o pólen e causar uma floração deficiente, além de dificultar o trabalho das abelhas.</div><div><br /></div><div><b>Agentes polinizadores</b>: A produtividade da cultura depende diretamente da eficiência da polinização, que é influenciada pelos agentes polinizadores. Eles garantem o transporte do pólen da parte masculina para a parte feminina da planta. A ausência ou redução dos agentes polinizadores compromete a polinização e por conseguinte todo a sequência falha.</div><div>Os polinizadores podem ser classificados em dois grupos: abióticos e bióticos. Os agentes abióticos (sem vida) abrangem a água e o vento. Já os fatores bióticos (com vida) são representados por diversos seres, com principal destaque para as abelhas. </div><div>As abelhas prestam um serviço fundamental para a polinização, contudo são insetos muito sensíveis e o seu desempenho é diretamente comprometido por: chuva abundante, ventos fortes, frio e calor excessivo (<a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2019/09/plantas-que-atraem-abelhas.html">Plantas que atraem abelhas</a>). </div></div><div><br /></div><div><h2 style="text-align: left;"><span style="color: #38761d; font-size: x-large;">Carência de nutrientes nas árvores frutíferas</span></h2><div><br /></div><div><div>O fornecimento equilibrado de nutrientes á planta é essencial para garantir o crescimento e a produtividade de qualquer planta. E as árvores de fruto não são exceção, elas precisam de nutrientes distintos em cada etapa do seu ciclo de vida, do enraizamento ao crescimento, da floração á frutificação.</div><div>Os nutrientes desempenham um papel marcante em cada estagio das plantas frutíferas. Os que são exigidos em maior quantidade são os macronutrientes: nitrogênio, fósforo e potássio. Depois, mas não menos importantes temos os micronutrientes, apesar de serem exigidos em menor quantidade são imprescindíveis. </div><div><br /></div><div><b>Falta de Azoto (N): </b>Limita a percentagem de vingamento. Provoca o amarelecimento das folhas e a paragem de crescimento dos lançamentos jovens.</div><div><br /></div><div><b>Deficiência de Fosforo (P)</b>:<b> </b> Potencia frutos de fraca qualidade, atrasa a maturação e reduz a consistência da polpa dos frutos. Geralmente caracteriza-se por perda de brilho, coloração amarelada, nas folhas mais velhas, em alguns casos arroxeadas.</div><div><br /></div><div><b>Carência de Potássio (K)</b>: Reduz o calibre dos frutos e potencia a falta de sabor. Manifesta-se com clorose nas margens das folhas, seguida de necrose.</div><div><br /></div><div><b>Escassez de Cálcio (Ca)</b>: Redução da firmeza dos frutos, descoloração da polpa, maior vulnerabilidade ao escaldão e menor capacidade de conservação. Favorece o aparecimento de "Bitter pit" nas pomoideas.</div><div><br /></div><div><b>Deficiência de Magnésio (Mg)</b>: Impulsiona o amadurecimento prematuro dos frutos. Manifesta-se com paragem de crescimento e mancha clorótica entre as nervuras das folhas, com posterior necrose.</div><div><br /></div><div><b>Carência de Boro</b>: Abortamento floral, frutos deformados, encortiçados e gretados. Deformação e crescimento reduzido, alteração na coloração das folhas mais jovens e posterior morte dos gomos terminais. </div><div><br /></div><div>Leia mais em: <a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2016/03/carencias-nutricionais-das-plantas.html">Carências nutricionais das plantas, conheça os sintomas</a></div></div></div></div>Marli Vieirahttp://www.blogger.com/profile/13524664014583874351noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7512933976933105051.post-594836479533193542022-04-29T15:45:00.006-07:002023-09-12T03:41:00.094-07:00Elimine as pragas das plantas com Álcool isopropílico<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgx7A0nFcaZCTnSEICl3gO3tz7i59C7L7F6jW17vXBcF4wYwzUORdj_mCTr6YuaNjeVl2osG7hoVNeI0SZLhVNzZEzOhfUfvP_CTOFqLu6O6eklS7nwVQxv8cI9w9h-7C7biUKXkptlN0JYM2GJJPoje6rK0oAXgI-QHp1wJaNhk60hsJY_3p1wjB308g/s1000/%C3%81lcool%20isopropilico%20DSC07431.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Elimine as pragas das plantas com Álcool isopropílico" border="0" data-original-height="701" data-original-width="1000" height="448" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgx7A0nFcaZCTnSEICl3gO3tz7i59C7L7F6jW17vXBcF4wYwzUORdj_mCTr6YuaNjeVl2osG7hoVNeI0SZLhVNzZEzOhfUfvP_CTOFqLu6O6eklS7nwVQxv8cI9w9h-7C7biUKXkptlN0JYM2GJJPoje6rK0oAXgI-QHp1wJaNhk60hsJY_3p1wjB308g/w640-h448/%C3%81lcool%20isopropilico%20DSC07431.JPG" title="Elimine as pragas das plantas com Álcool isopropílico" width="640" /></a></div><div><br /></div>O álcool isopropílico têm várias aplicabilidades, é um excelente desengordurante, pode ser utilizado para limpar componentes eletrónicos, em utilizações de laboratório, superfícies de vidro, entre outros. Mas sabiam que ele também elimina a maioria das pragas das plantas de um modo eficaz?<div><div>O álcool isopropílico é eficiente e resolve mesmo e é completamente seguro, ele evapora rapidamente antes que qualquer dano possa ocorrer e apenas permanece a água na planta. </div><div><br /></div><div>Embora as pragas sejam minúsculas, ela podem causar grandes estragos se não forem combatidas atempadamente. Os ácaros, cochonilha, pulgões e fungos, debilitam as plantas, enfraquecem-nas e se persistirem podem mesmo acabar com elas. Se não forem tratados rapidamente, estas pragas podem provocar danos irreparáveis, impedimento da fotossíntese e da floração, aparecem malformações, apodrecimento e manchas foliares, além disso elas espalham-se rapidamente e podem contaminar outras plantas vizinhas. </div></div><div>Nem sempre é fácil librar-se librar-se delas com produtos comuns, mas com álcool isopropílico é garantido. </div><div>Parte-se do principio de que o álcool é capaz de dissolver as ceras ou gorduras que revestem o corpo das pragas, desidratando-as e expondo o seu corpo frágil a todo o tipo de adversidades.</div><div><br /></div><h1 style="text-align: left;"><span style="color: #bf9000;">Como usar o álcool isopropílico na plantas</span></h1><div><br /></div><div>O álcool isopropílico pode ser pulverizado sobre as plantas com segurança, no entanto não é recomendado sob a forma de rega, já que que conforme as concentrações usadas pode limitar, danificar ou atrofiar o crescimento das plantas. </div><div>Dever ser usado sobre as plantas a 70%. Portanto se tiverem um álcool a 100%, devem dilui-lo. </div><div><br /></div><div>Diluem-se 7 partes de álcool com 3 partes de água.<div>Ou seja, para fazer 1 lt de produto: 300 ml de água com 700 ml de álcool isopropílico.</div><div><br /></div><div>Como usar? Basta borrifar o álcool diretamente sobre as partes infetadas das plantas, tendo o cuidado de verificar os pontos mais inacessíveis. Algumas pragas costumam ficar escondida em locais de difícil acesso, por isso é muito importante inspecionar bem toda a planta.</div><div>Geralmente, uma pulverização de álcool isopropílico é suficiente, mas pode ser necessário mais de uma aplicação. Recomenda-se uma observação regular, de modo a repetir a aplicação em caso de necessidade.</div><div>Mantenha o borrifador num lugar resguardado e aplique-o assim que as pragas indesejáveis aparecerem. </div><div><br /></div><div>Outra possibilidade de uso, passa por molhar um cotonete ou algodão embebido com álcool isopropílico. Esfregue na superfície infestada, com o cuidado de revistar a parte de baixo da folha, as nervuras, o caule e pontos mais escondidos. Algumas pragas são facilmente removidas com este método, principalmente as cochonilha lanuginosa. </div><div><br /></div><div>O álcool isopropílico garante o combate das pragas das plantas, e quando os problemas são fungos? Temos também uma excelente ajuda nos armários de nossa casa, a água oxigenada. Controla doenças fúngicas, a podridão e também algumas pragas. Estimula a formação de raízes, ajuda a recuperar plantas em estresse e muito mais. Veja aqui como a usar: <a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2021/02/agua-oxigenada--plantas.html">Como preparar e usar a solução de água oxigenada</a> </div><div><br /><b><span style="color: #bf9000; font-size: medium;">Nota</span></b>: O álcool isopropílico não é igual ao álcool etílico, não deve ser utilizado para fins medicinais. Apesar destas divergências o álcool isopropílico também pode ser usado no controle de pragas das plantas, mas com diferentes concentrações (<a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2023/02/usar-alcool-etilico-nas-plantas.html">Como aplicar o álcool etílico nas plantas</a>). </div></div>Marli Vieirahttp://www.blogger.com/profile/13524664014583874351noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7512933976933105051.post-89309344536060820142022-04-17T13:02:00.001-07:002022-04-17T13:02:39.788-07:00Aeonium floresens<div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUIPkBuQNv7QOGfsedvTZJCZk9jZh-qJs5b7ueJltg2EcYQpwWwV8W-iTGYbT_uldQ_GrJcrdKMm_3UhxGbwUgMU7B_BqrzJtjiXglMUPxRXjVcm7p1uABdSySF0y51Lb9duogwhl5gpjT8-4rYKgCfTt3k1I9vPZdp0ii9sKs_f1dqjBt5rz942tk6g/s1000/Aeonium%20florescens%20IMG_20210809_183550.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Aeonium floresens" border="0" data-original-height="1000" data-original-width="878" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUIPkBuQNv7QOGfsedvTZJCZk9jZh-qJs5b7ueJltg2EcYQpwWwV8W-iTGYbT_uldQ_GrJcrdKMm_3UhxGbwUgMU7B_BqrzJtjiXglMUPxRXjVcm7p1uABdSySF0y51Lb9duogwhl5gpjT8-4rYKgCfTt3k1I9vPZdp0ii9sKs_f1dqjBt5rz942tk6g/w351-h400/Aeonium%20florescens%20IMG_20210809_183550.jpg" title="Aeonium floresens" width="351" /></a></div><b><span style="color: #38761d;">Descrição</span></b>: O Aeonium floresens é uma suculenta robusta e ramificada que forma lindas rosetas coloridas. As folhas espatuladas exibem várias tonalidades de verde e um creme amarelado, criando um contraste peculiar. O aspeto e a cor da folhagem varia conforme a altura do ano, a idade da planta e as condições de cultivo a que é submetida.</div><div>Suas flores pequenas e aglomeradas são amarelas e brilhantes em forma de estrela. Geralmente surgem entre o final do Inverno e o final da primavera. </div><div><br /></div><h1 style="text-align: left;"><b><span style="color: #38761d;">Cuidados do <i>Aeonium floresens</i></span></b></h1><div><br /></div><div><b><span style="color: #38761d;">Condições de cultivo favoráveis</span></b>: O <i>Aeonium floresens </i>gosta de ambientes bem iluminados, inclusive o sol direto. Os tons das folhas tendem a aprimorar quando a planta é cultivada em pleno sol. Contudo em alturas de calor excessivo deve resguardá-lo dos raios solares mais fortes.</div><div>Prefere ser cultiva em locais de temperaturas amenas, mas resiste a temperaturas mais elevadas e sobrevive ao frio até -2º, desde que não seja por períodos prolongados. </div><div>O Aeonium floresens é uma suculenta fácil de cuidar e adapta-se a vários modos de cultivo, seja em pleno solo ou em vasos. O tamanho da suculenta varia conforme o tamanho do vaso em que é cultivada. Nos vasos grandes ou no cultivo em solo direto, alcançam proporções maiores.</div></div>Aprecia uma mistura de solo bem drenado, composta com uma parte de areia. O ideal é usar uma mistura indicada a cactos e suculentas (<a href="https://batatadoceira.blogspot.com/2020/01/terra-cactos-suculentas.html">Como preparar terra para cactos e suculentas</a>) .<div><div><br /></div><div><div><b><span style="color: #38761d;">Manutenção <i>Aeonium floresens</i></span></b>: Não precisa de poda, mas beneficia com a remoção das folhas velhas ou secas da base das rosetas. </div><div>As regas devem ser pouco frequentes, devendo deixar secar a terra entre cada irrigação. Demasiado água no solo pode causar a podridão das raízes.</div><div><div>Aeonium Floresens não necessita de fertilização frequente, é suficiente fornecer um adubo indicado a cactos e suculentas ou um adubo equilibrado (tipo 10-10-10) na fase de crescimento.</div></div><div><br /></div><div><div><div><b><span style="color: #38761d;">Multiplicação do <i>Aeonium floresens</i></span></b>: É facilmente propagado por estacas na primavera. Basta cortar a roseta de topo com um pedaço de caule. Depois de cortada deixa-se a cicatrizar por 2 ou três dias, planta-se num vaso com substrato poroso. Coloca-se num local sombreado. Rega-se de modo a manter o solo ligeiramente húmido, mas sem encharcar.</div><div><br /></div></div><div><b><span style="color: #38761d;">Curiosidade</span></b>: No final do Inverno a Variegação do Aeonium floresens tende a desvanecer. Geralmente esta mudança não dura muito mais que um mês. Após uns bons dias de sol a planta tenderá a recuperar a cor.</div></div></div></div>Marli Vieirahttp://www.blogger.com/profile/13524664014583874351noreply@blogger.com0