Asplénio ninho de pássaro- Asplenium nidus

Samambaia Asplénio ninho de passarino
Nome Científico: Asplenium nidus
Família: Aspleniaceae
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: Ásia, África, Polinésia
Ciclo de Vida: Perene
Nomes populares: Asplênio, ninho de passarinho, ninho de pássaro, asplênio ninho de ave, samambaia de ninho de pássaro, aninhamento de samambaia.

Descrição: Na natureza o Asplénio cresce de modo epífito, ou seja, cresce sobre os troncos das árvores mas sem as parasitar, coletando água e matéria orgânica da natureza.
O seu crescimento é lento e geralmente, a sua altura varia entre os 20 e os 90 centímetros de altura.
As suas folhas levemente onduladas nascem enroladas sobre si mesmas no centro da planta e vão formando uma roseta. à medida que crescem vão-se tornando grandes, coreáceas e brilhantes. São sustentadas por um caule curto e ereto.

Cuidados com o Asplénio - Asplenium nidus


Condições favoráveis: Cresce melhor em locais com boa luminosidade mas sem a incidência direta dos raios solares. Não tolera temperaturas muito baixas, aprecia calor e humidade atmosférica. A terra deve ser rica em matéria organina e porosa, predominantemente de turfa. Pode ser cultivada em vasos, floreiras, canteiros ou sobre o tronco das árvores.

Manutenção do Asplénio - Asplenium nidus: Borrife regularmente a folhagem de modo a aumentar a humidade do ar, a falta desta condição pode levar ao amarelecimento e seca da ponta das folhas. Estes sintomas também compatíveis com ação do vento, do frio, excesso de sol e algumas pragas ou doenças instaladas.
Regue regularmente, mantendo a terra húmida, mas não encharcada. Nos período que a planta está menos ativa, molhe menos. Ao regar tente fazê-lo ao redor da planta, de modo a proteger o centro do excesso de humidade e prevenir o seu apodrecimento. A acumulação de água no prato pode levar ao aparecimento de bolores e fungos, que podem levar à deterioração da planta.
Limpe as folhas da planta regularmente com um pano húmido, mas não utilize abrilhantadores.
Periodicamente realize uma poda de limpeza, remova folhas secas ou amareladas.
Durante a fase de crescimento ativo forneça um adubo equilibrado (10-10-10) uma vez por mês. Afaste o adubo da parte central da planta.

Multiplicação do Asplénio - Asplenium nidus: Tal como os seus parentes os fetos, o Asplênio não produz flores nem sementes, multiplica-se por esporos e divisão de rizomas. Os esporos são pequenas pintas que situam na parte inferior das folhas, quando maduras ficam escuras. Depois de maduras corte a folha e coloque num saco de papel, deixe secar, os esporos vão-se soltar e ficam prontos para se reproduzirem. Coloque os esporos numa caixa sobre um composto húmido e cubra com uma chapa de vidro. É um processo muito lento, a germinação leva em torno de  2 a 3 meses.

Pragas e doenças do Asplénio - Asplenium nidus: São frequentemente atacados por cochonilhas, estas deixam as folhas amarelecidas e pegajosas. Elimine-as com um algodão embebido em álcool.
Aparecimento de larvas nas raízes devido ao excesso de humidade. É necessário retirar o Asplénio do vaso, remover a terra, eliminar qualquer vestígio da praga, retirar-lhe as raízes danificadas e replantar num outro vaso com substrato novo.

Usos paisagísticos: Presta-se a jardins ou cantos sombreados. Fica muito bem em vasos suspensos, em jardins verticais ou em arranjos com outras plantas epífitas como as bromélias, as orquídeas e as plantas do ar.

Pontos sensíveis do  Asplénio - Asplenium nidus


Presença de manchas escuras nas folhas: Ambiente muito seco, rega com água demasiadamente fria, excesso de água no solo.
Folhas amarelecidas: Falta de nutrientes, forneça um adubo equilibrado. Excesso de luz, proteja a sua planta da incidencia do sol, desloque-a para um local mais sombrio.
Escurecimento e seca das bordas e pontas das folhas: Atmosfera excessivamente quente e seca, exposição ao vento ou ar condicionado.
Folhas manchas e amarelas: Provável ataque de cochinilha. Verifique se existem um pontos pardos ao longo das nervuras e no verso da folha.
Apodrecimento da base: Ambiente demasiadamente frio ou excesso de rega. Diminua a frequência das regas, mantendo o substrato húmido mas sem qualquer sinal de encharcamento.

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