Echeveria mandala

Echeveria mandala
Nome cientifico: Echeveria mandala
Família: Crassulacea
Género: Echeveria
Ciclo: Perene

Descrição: A Echeveria mandala é uma suculenta compacta com com folhas grossas e suculentas dispostas em rosetas podem alcançar 20 centímetros de diâmetro. É uma das echeveria preferidas, pela dimensão e cores, sendo muito procurada por apreciadores do género. As folhas são o seu principal foco atrativo, são maioritariamente verdes, mas com a ação do frio e do sol as bordas adquirem uma cor avermelhada intensa na ponta e no dorso, o que lhe confere um aspeto muito atraente e marcante.
Conforme as rosetas vão crescendo, vão-se dividindo e dão origem a mais rosetas. As folhas basais envelhecem, caem e dão espaço a caules compridos.
As flores têm formato de sino com tonalidade rosa a vermelho por fora e amarelo por dentro, reunidas numa inflorescência de haste comprida.

Cuidados com a Echeveria mandala


Condições de cultivo favoráveis: Cresce melhor no exterior do que no interior. Precisa de uma boa exposição solar para alcançar toda a plenitude das suas cores. A própria Echeveria mandala é responsável pela sua proteção, as folhas ficam cobertas por uma camada cerosa pulverulenta que a protege do sol sol e da desidratação. Quando cultiva em local sombreado as folhas tendem em ficar verdes, não desenvolvem as tonalidades avermelhadas representativas desta Echeveria.
Prefere temperaturas quentes ou amenas, mas suporta o frio moderado. Evite expô-la ás chuvas intensas, ao frio extremo e ás geadas, estes poderão causar danos irreparáveis à planta. 

Pragas e doenças da Echeveria mandala: É uma planta resistente à maioria das pragas e doenças, mas é suscetível a fungos. Dizem que a Echeveria mandala é uma planta de sonho para uns e planta da desilusão para outros. E porquê? Começando pelo lado do sonho, a Echveria mandala cresce e vive sem grandes cuidados, transformando-se numa bela e majestosa suculenta. Mas ela é muito sensível a fungos e por vezes, assim do nada, as folhas começam a cair e a planta sucumbe. Se notar mudança na aparência da suculenta, queda ou alteração da rigidez das folhas, caule escurecido, fique alerta, se a socorrer numa fase inicial poderá salvá-la. Se possível, coloque-a num local protegido da chuva, reduza as regas, elimine as partes afetas e trate-a com um fungicida.

Manutenção da Echeveria mandala: Á medida que a planta cresce vão surgindo folhas velhas e secas na parte inferior das rosetas da suculenta, elas devem ser removidas. As folhas danificadas e secas fornecem refúgio ás pragas e podem desencadear um foco de doença.
Conforme a Echevéria mandala vai crescendo, vão surgindo caules altos, dando  à planta a aparência de uma pequena arvoreta. Além da recomendada limpeza da folhagem velha é recomendado realizar o desbaste das pequenas mudas que vão surgindo ao longo do caule, de modo a conseguir um aspeto harmonioso.

Solo indicado: O substrato deve ser rico em nutrientes, apresentar uma boa capacidade drenante, com textura solta, a adição de areia lavada a uma base de substrato universal alcançará este objetivo (Como preparar terra para cactos e suculentas).

Rega: As Echeverias armazenam água nas suas folhas suculentas e têm a capacidade de suportar longos períodos sem chuva. A rega deve ser realizada quando o substrato se apresentar seco. Ao regar tente evitar molhar a roseta e não permita água estagnada sob o vaso da planta. 

Adubação: Não é muito exigente em termos de nutrientes, mas crescerá mais forte e florescerá mais abundantemente se lhe fornecer um adubo indicado a cactos e suculentas, na quantidade indicada no rotulo. Faça a adubação no período de crescimento ativo, entre a Primavera e o Outono.

Propagação da Echeveria mandala


Reproduz-se por meio de estacas obtidas através da decapitação da roseta ou pelo corte de novos rebentos que vão surgindo ao longo do seu caule. A decapitação da planta também incentiva o surgimento de novas mudas ao longo do caule nu, que podem ser usadas para novas plantas. Ao realizar o corte, deve-se desinfetar bem o objeto cortante de modo a prevenir focos de infeção. Antes de plantar, deixe o corte cicatrizar por dois ou três dias, dependendo das condições climáticas. Depois destes cuidados, planta a nova muda e regue-a apenas no dia seguinte. Mantenha-a num local iluminado protegido dos raios solares. Este processo terá maior percentagem de sucesso se for realizado no período de crescimento ativo, ou seja durante a época quente, preferencialmente da Primavera ao fim do Verão. A propagação por enraizamento das folhas é outro método utilizado, apesar de apresentar uma taxa de sucesso inferior aos outros procedimentos (Como multiplicar as suculentas através das folhas).

Pensa-se que a Echeveria mandala seja um híbrido/mutação da Echeveria metallica.

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