Orelha de elefante - Kalanchoe thyrsiflora


Orelha de elefante - Kalanchoe  thyrsiflora
Nome cientifico
: Kalanchoe  thyrsiflora
Origem: Africa, Africa do Sul
Ordem: Saxifragales
Família: Crassulaceae
Gênero: Kalanchoe
Ciclo de vida: Bienal, Perene
Clima: Equatorial, Tropical, Subtropical, Mediterrâneo, Oceânico, Semi Árido
Sinonímia:  Kalanchoe luciae, Bryophyllum thyrsiflora, Kalanchoe tetraphylla.
Nomes populares: Orelha de elefante, planta de remo, repolho do deserto, senhora branca, panquecas vermelhas, planta da pá, língua de cão.

Kalanchoe thyrsiflora é uma suculenta cativante, apresenta folhas grandes, planas e arredondadas, que lembram as orelhas de elefante. As  folhas são recobertas de uma camada cerosa que lembra um pó branco que se concentra em maior quantidade no caule. Apresentam tonalidades que variam do verde azulado a um degradé vermelho rosado que intensificam consoante a intensidade da luz que recebem. O frio também contribui para intensificar as suas cores. 
Com o tempo planta formar um grande conjunto de rosetas e atingir 60 centímetros de diâmetro e de altura, formando touceiras muito vistosas.

Ela pode ser plantada no chão ou em vaso. É especialmente indicadas a jardins ou jardineiras com pouca disponibilidade de água ou a zonas costeiras, ela resiste à salinidade do ar. Conjuga lindamente com outras suculentas em vaso ou jardins de pedra, presta-se a enfeitar varandas e terraços ensolarados.

Como cuidar a Kalanchoe thyrsiflora


 Luz: Aprecia ambientes ensolarados e luminosos, mas tenha cuidado a luz solar forte pode queimar a ponta das folhas. A melhor maneira de a adaptar ao sol pleno é mudando-a gradualmente até ela se adaptar. Quando colocada em local com pouca luz, ela perde a intensidade do vermelho e fica mais verde.

 Temperatura- Apesar da Kalanchoe  thyrsiflora ter alguma rusticidade, ela sofre com as temperaturas demasiadamente frias. Se vive num local onde as temperaturas baixem abaixo de 0º, deve ter o cuidado de a resguardar ou proteger de eventuais geadas. Se a colocar dentro de casa, localize-a preferencialmente numa janela virada a Sul.

 Regas: Regue moderadamente no Verão e reduza a rega no Inverno.  Regue apenas quando o substrato estiver seco. A Kalanchoe thyrsiflora é muito sensível ao encharcamento, não forneça água em demasia nem, deixe água acumulada sob o pratinho do vaso. O excesso de humidade leva ao apodrecimento das folhas e das raízes.

 Transplante: Estas suculentas não exigem transplante frequente. Quando for realizado tome cuidado com o manuseio, as folhas são sensíveis e facilmente se estragam. Use uma mistura indicada a cactos e suculentas ou um substrato comum misturado com areia. É importante colocar material drenante no fundo do vaso.

 Fertilização: No Verão alimente a planta quinzenalmente com um adubo indicado a cactos e suculentas.

 Cuidados básicos: É necessário tomar medidas contra as lesmas e os caracóis, eles facilmente destroem as folhas e desfiguram a planta em pouco tempo. (Como se livra das lesmas e caracóis).
Melhore o aspeto e a saúde da planta retirando as folhas velhas e secas, elas saem com facilidade.

➢ Floração: A orelha de elefante chega à maturidade entre 2 a 4 anos, no processo surge uma haste floral no meio da roseta que pode atingir um metro de altura. Após a floração a planta mãe morre, mas em compensação deixa herdeiros, ficam várias mudas para a substituir na base do caule. As flores apresentam tonalidade amarela e são bastante perfumadas.


Multiplicação da Kalanchoe thyrsiflora


Propaga-se por via da semente, da folha ou por separação das pequenas mudas que vão surgindo no caule, sendo o método de propagação de mudas o mais rápido e eficiente.

Propagação por semente: Prepare um substrato arenoso e distribua nele as sementes. Cubra-as com uma fina camada de substrato peneirado e mantenha num local com boa luminosidade, mas sem receber luz solar direta. Cubra com uma chapinha de vidro ou plástico transparente e pulverize regularmente de modo a não deixar o solo secar.

Propagação por folha: Nos períodos mais quentes do ano, torça ligeiramente a base da folha, "executando um puxão limpo", de modo a que ela saia inteira e intacta. Deixe-a cicatrizar por alguns dias antes de colocá-la num solo bem drenado. Leia mais em: Como multiplicar as suculentas

Propagação de mudas da estaca: Com uma faca bem afiada e estéril, corte cuidadosamente a pequena muda pela base, tentando mantê-la o mais intacta possível e deixe cicatrizar por dois ou três dias. Plante-a em solo bem drenado e resguarde-a das correntes de ar e luz solar forte e regue sempre que o solo secar.

Curiosidades sobre a Kalanchoe  thyrsiflora


Existe alguma confusão entre a Kalanchoe thyrsiflora e a Kalanchoe luciae, na realidade elas são muito parecidas e até têm as mesmas alcunhas.
A folha da kalanchoe luciaie é mais comprida em comparação com a largura, têm a tonalidade vermelha mais acentuada e avançada, dependendo da quantidade de sol pode ficar toda vermelha. O agrupamento das folhas também é mais aberto ao contrário da Kalanchoe  thyrsiflora que apresenta uma roseta mais fechada.
Kalanchoe  thyrsiflora têm a tonalidade mais azulada e apresenta a camada cerosa parecida a um pó branco mais acentuada, além disso a tonalidade vermelha distribui-se mais pelo perímetro das folhas.
A floração das duas também apresenta diferenças, sendo que a kalanchoe luciaie apresenta flores amarelas claras pálidas quase brancas, com pouco cheiro, já a Kalanchoe thyrsiflora oferece flores amarelas com tonalidade mais viva e bem perfumadas.
No meio de todas estas diferenças há pontos em comum, a maneira de cultivo e de propagação é o mesmo.

Cultura do pessegueiro - Prunus persica

Cultivo do pessegueiro - Prunus persica
Pessegueiro - Paraguaio (Prunus persica var. platycarpa)
Nome cientifico: Prunus persica
Origem: Asia: China, Afeganistão, Irão.
Ordem: Rosales
Família: Rosaceae
Gênero: Prunus
Subgénero: Amygdalus
Especie: Prunus persica
Ciclo de vida: P
Clima: Temperado
Nomes comuns: pessegueiro, alpercheiro, aparta-caroços, calvos-durázios, carecas, maracotões, nectarinas, pavias.

O pessegueiro Prunus persica é uma pequena árvore frutífera de folha caduca, que atinge em média 4 a 6 metros de altura. Possui um tronco castanho acinzentado, marcado por pequenas fissuras, que suporta uma copa densa. Suas folhas são estreitas e compridas, de tonalidade verde clara e margem serrilhada.

É cultivado com grande regularidade, porque ninguém resiste aos seus deliciosos frutos, os pêssegos são ricos em vitamina A e C, ácido fólico, ferro, potássio, fosforo e magnésio. Atuam como energéticos, depurativos, laxantes e diuréticos. As folhas também são usadas em infusão, são-lhe atribuídas propriedades laxantes e calmantes.

As flores são vistosas e surgem geralmente no inicio da Primavera, apresentam tonalidade rosada e desenvolvem-se em pedúnculos individuais, na maior parte das vezes despontam antes da formação das folhas. Tanto o pessegueiro como a nectarina são autoférteis ou seja não necessitam de outros exemplares para frutificarem, sendo viável plantar uma árvore isolada. A polinização é essencialmente realizada por abelhas e pela ação do vento.

Condições favoráveis ao cultivo do pessegueiro


Os pessegueiros toleram uma grande variedade de solos, desde que apresentem boa drenagem. Contudo preferem solos profundos, de textura média pesada, ricos em matéria orgãnica e pH de 6,7 a 7,0. Não toleram os solos encharcados, nem ambientes demasiadamente húmidos.

Gosta de boa exposição solar com proteção dos ventos frios, prefere Invernos frios e Primaveras soalheiras e secas. A temperatura ótima de desenvolvimento situa-se entre os 10 e os 22 º C.
As Primaveras húmidas são potenciadoras da doença fúngica conhecida como lepra, uma doença que têm como principal caraterística  as folhas encarquilhadas. Leia mais em: Lepra dos pessegueiros - (Taphrina deformans).
O pessegueiro precisa de 150 a 600 horas de frio para induzir corretamente a floração. Os Invernos quentes e húmidos ocasionam a abertura dos gomos que serão danificados pelas geadas da estação seguinte.

A floração do pessegueiro pode surgir muito cedo e ser alvo das geadas tardias. Nas regiões de frio severo é recomendado a plantação da árvore junto a uma parede ou outra construção virada a Sul, deste modo a planta beneficiará do calor irradiado pela estrutura.

Como plantar um pessegueiro


Ao comprar um pessegueiro é importante escolher um viveiro de confiança, de modo a não plantar uma árvore contaminada que seja um foco de infeção para outras plantas.

A fase de repouso vegetativo é a altura mais indicada para a plantação do pessegueiro, de meados do Outono até fim do Inverno. Após a aquisição da jovem frutífera, removem-se as raízes partidas ou secas e imergem-se em água durante algumas horas.
Escava-se um buraco com o dobro da largura do torrão de terra, forma-se um cone de terra no fundo da cova e ajustam-se as raízes à sua volta, por fim aconchegam-se com a terra circundante. Faça uma caldeira à volta do pessegueiro e regue. Certifique-se que o colo da planta fique 3 centímetros acima do nível do solo.

Se escolher plantar a sua frutífera no Verão ou na Primavera, escolha uma árvore em vaso, certifique-se de que ela apresente boa vitalidade e uma folhagem regular. Remova o pessegueiro do vaso e corte as raízes circulares usando uma tesoura afiada e desinfetada.
Abra um buraco mais largo que as raízes. Coloque a jovem árvore no topo de um pequeno monte de terra no meio do buraco, sem desmanchar o torrão de da planta. Forme uma caldeira à volta e regue.
Se se tratar de um pessegueiro enxertado, ao plantar posicione o interior da curva da junção do enxerto do lado oposto ao do sol .

Tratos culturais do pessegueiro


Os pessegueiros sofrem com diversas pragas, doenças e carências nutricionais. A mosca da fruta é uma das pragas mais comuns, sendo caraterizada pela presença de pequenas larvas brancas no interior do fruto e o tornam improprio ao consumo. (Armadilhas para eliminar a mosca da fruta).
Controle as doenças fúngicas com fungicida de cobre, que deve começar a ser aplicado no Outono, estendendo-se pelo Inverno.
Pragas do pessegueiro: Mosca da fruta, afídeos, cochonilha, pássaros e ácaros.
Doenças do pessegueiro: Crivado, moniliose, oídio, lepra, cancro bacteriano, vírus do mosaico amarelo.

É importante fertilizar com fertilizantes orgânicos, como estrume, guano ou húmus de minhoca, colocando uma camada de 3-5 cm à volta do tronco.
Coloque uma camada de mulching (Palha ou ervas sem semente) à volta da árvore, afastado alguns centímetros do tronco. Esta prática permite reter a humidade solo e à medida que se vai decompondo vai acrescentando nutrientes à terra.

As regas devem realizar-se nos meses mais secos do ano, especialmente nos períodos da formação e crescimento dos frutos. A rega gota a gota é a mais recomendada, ela melhora a eficiência e distribuição da água.

Quando a produção de pêssegos é muito abundante há a necessidade de efetuar uma monda, que consiste na remoção do excesso de frutos. Quando os frutos apresentam cerca de 1 centímetro de diâmetro, executa-se um desbaste de modo a que os que ficam fiquem distanciados um dos outros 10 a 15 centímetros.

É importante fazer uma análise ao solo, de modo a detectar possíveis desequilíbrios no pH do solo. Aplique o corretivo apenas quando a análise do solo o revelar necessário.

O contato dos ramos com arames ou outro tipo de estrutura é de evitar, sob o risco de causar danos à árvore, como feridas e gomose. Também é de salientar que se deve preservar a árvore de práticas que causem feridas no tronco.

Poda do pessegueiro


O pessegueiro é uma árvore de fruto que precisa de podas anuais, de modo a garantir produções de qualidade. A poda têm como objetivo reduzir o porte da árvore, estimular o aparecimento de novos lançamentos que assegurem a frutificação do próximo ciclo, tendo em conta que o pessegueiro produz em ramos do ano, ou seja, nos ramos novos. Conta-se também com o favorecimento da entrada de luz, além de manter o interior da planta limpo e arejado. Os cortes devem ser limpos e a distribuição dos ramos harmoniosa. Uma copa areja e bem arquitetada, permite prevenir a incidência de pragas e doenças, além de propiciar frutos coloridos, com melhor nível de qualidade e sabor. Os pessegueiros que não são podados ficam mais susceptíveis às doenças e apresentam um ciclo de vida mais curto.
A poda divide-se em poda de formação, poda verde, poda de frutificação e poda de renovação.

Poda de formação: Têm como objetivo orientar a copa da jovem árvore de modo a sustentar as novas produções. É realizada em plantas jovens a partir de um ano de idade até que a planta tome o formato desejado. Na Primavera são escolhidos ramos saudáveis, bem distribuídos e separados entre si por uns 15 a 20 centímetros. Suprimi-se pela base os restantes ramos e eliminam-se os rebentos abaixo do primeiros ramos estruturais e ao longo do tronco. Posteriormente no Inverno, as pernadas são encurtadas em 10% caso sejam vigorosas e 25 % se forem fracas. O corte deve ser realizado junto a uma gema vegetativa direcionada para o exterior da copa.

Poda verde: Em árvores adultas a poda verde é realizada com o intuito de eliminar ramos que crescem dirigidos ao interior da copa da planta, permitindo melhor arejamento e entrada de luz solar.
Faz-se durante o período de vegetação, florescimento, frutificação e maturação dos frutos. Têm como principal objetivo eliminar os ramos ladrões e moldar a plantas jovens na forma desejada.

Poda de frutificação: O objetivo desta poda passa por manter o equilibro entre a vegetação e a produção, manter os frutos mais próximos dos ramos principais, formar novos ramos produtivos para o ciclo seguinte, eliminação ou encurtamento dos ramos que já produziram, suprimir os ramos mal localizados, quebrados, ramos ladrões, doentes e secos. A melhor época para a realização da poda de frutificação é logo a seguir ao inchamentos das gemas, ou seja após o Inverno.

Poda de renovação: É realizada no Inverno e é destinada a recuperar árvores mal tratadas, seja pelo ataque de pragas e doenças, seja pelo efeito da má condução. A poda de renovação é feita de um modo severo, retirando os ramos básicos da árvore, deixando apenas os ramos primários com 30 a 50 centímetros de comprimento. Após a rebentação dos novos ramos, escolhem-se os melhor posicionados, que são posteriormente conduzidos à formatação de uma nova copa.

Recomenda-se fazer a poda anual do pessegueiro após a ultima geada, os cortes abertos face ao frio ficam mais susceptíveis ao risco de infeção de cancro bacteriano ou prateado das folhas. A poda deve realizar-se quando a seiva está a subir, isto é a partir de Fevereiro.

Curiosidades e características do pessegueiro


Ao contrário do que o nome botânico possa sugerir (Prunus persica), o pessegueiro não teve origem na Pérsia, segundo tudo indica foi na China, onde foi cultivado por vários séculos e posteriormente foi levado para a Europa e outras regiões do globo. Foi introduzido no Brasil em 1532, por Martim Afonso de Sousa, sendo as árvores provenientes da Madeira.

A nectarina (Prunus persica var. nucipersica) é uma mutação do pêssego causada por um gene recessivo. Identifica-se pela pele lisa, em geral os frutos apresentam um tamanho mais reduzido, mas é descrita como sendo mais saborosa e agradável.
Os tratos culturais da nectarina seguem as mesmas diretrizes do cultivo do pessegueiro, embora a sua rusticidade seja inferior.
O paraguaio (Prunus persica var. platycarpa) é outra variedade também obtida pela mutação natural do pêssego. Resulta num fruto achatado muito perfumado e doce.

Ciclo biológico: Um pessegueiro têm uma média de 15 a 20 anos de vida produtiva, sendo que pode viver mais de 25  a 30 anos. O começo da produção inicia-se aos 3 anos e alcança a plena produção entre os 6 e os 12 anos.

Principais variedades de pêssego


Dentro da denominação comum de pêssegos, encontramos uma grande variedade de frutos, desde os  pubescentes (com pelo) ou os carecas de pele lisa como as nectarinas. A data de maturação indicada na descrição das variedades é referente a Portugal.

Variedades de pêssegos pubescentes (com pelo)

Empertiga: Produção em Julho. Pele vermelha e polpa amarela, grande e saboroso.
Demeure:  Fruto de grandes dimensões , com pele colorida de vermelho,  produção em Julho. Polpa esbranquiçada de excelente sabor.
Longarela: Produção em Agosto. Casca e polpa branco amarelada, sumarento e aromático. Alta produtividade.
Cardinal:  Frutos vistosos de pele avermelhada, produção em Junho. Polpa amarela consistente..
Springtime: Fruto de pele vermelha Produção de Maio a Junho. Polpa branca, firme e saborosa
Dixired: Alta produção, de Junho a Julho. Casca vermelha e polpa amarela, consistente e saborosa.
Redhaven: Fruto médio de bom sabor, com pele amarela recoberta de vermelho escuro, com produção em Agosto. Polpa firme, amarela tornado-se vermelha junto ao caroço.
Royal Gold: Fruto grande de pele colorida de vermelho sob uma base amarela, maturação de Maio a Junho. Polpa amarela e firme.
Hale´s Early: Fruto médio com pele amarela manchada de vermelho e maturação de meados a finais de Julho. Polpa tenra amarelo pálida, saborosa.
Duke of York: Frutos grandes de cor carmesim e maturação em meados de Julho. Polpa tenra de cor amarela pálida, de bom sabor.
Peregrine: Frutos grandes , com tonalidade carmesim e maturação em Agosto. Polpa firme de tonalidade branco esverdeada, sumarenta de excelente sabor.
Rochester: Fruto médio de tonalidade amarelo claro manchado de carmesim e amadurecimento em princípios de Agosto. Polpa firme amarela e sumarenta de sabor regular.
Royal George: Fruto grande com casca amarelo clara manchada de vermelho escuro e amadurecimento em fins de Agosto e princípios de Setembro. Polpa firme e saborosa, de cor amarela clara e avermelhada junto ao caroço.
Dymond: Fruto grande, com coloração amarelo pálido machado e pintalgado de vermelho escuro, amadurecimento em Setembro. Polpa firme e sumarenta de sabor muito agradável.
Bellegarde: Fruto grande de cor amarelo dourado, pintalgado de carmesim escuro e amadurecimento em Setembro. Polpa firme e muito saborosa.

Algumas variedades de pêssegos carecas (nectarinas)

Early Rivers: Fruto grande de casca amarela raiada de vermelho, maturação em fins de Julho..Polpa amarelo clara, sumarenta e saborosa.
Lord Napier: Fruto grande, laranja amarelado manchado de carmesim, maturação em princípios de Agosto. Polpa branca de sabor muito agradável.
Humboldt: Fruto médio a grande de cor laranja avermelhado manchado de carmesim escuro, amadurecimento em meados de Agosto. Polpa dourada e saborosa.
Elruge: Fruto de tamanho médio, com casca verde clara manchada de carmesim, maturação em Agosto. Polpa branca esverdeada e avermelhada perto do caroço, de bom sabor.
Pine Apple: Fruto médio a grande de coloração carmesim, amadurecimento em príncipios de Setembro. Polpa amarela de excelente sabor.
Todêa: Fruto vermelho, aparta caroço, maturação em Agosto. Polpa firme de coloração branca e perfumada.

Feto Renda Portuguesa - Davallia fejeensis

Feto ou Samambaia Renda Portuguesa - Davallia fejeensisNome cientifico: Davallia fejeensis
Origem: Austrália, Ilhas Fiji
Ordem: Polypodiales
Família: Davalliaceae
Gênero: Davallia
Especie: D. Fejeensis
Ciclo de vida: Perene

Nomes populares: renda portuguesa, samambaia pé de coelho, samambaia pé de lebre.


A Renda portuguesa (Davallia fejeensis) é uma planta herbácea rizomatosa com folhas de aparência delicadas finamente rendadas.

Os rizomas são grandes e longos, estão cobertos duma fina pelagem marrom e fazem lembrar um pé de coelho, motivo pelo qual ela é apelida em Inglês por "Rabitt`s Foot Fern".

A renda portuguesa têm um crescimento lento e atinge um porte médio de de 20 a 40 centímetros de comprimento. Na natureza crescem em ambientes sombreados e solos ricos em matéria orgãnica.

Cuidados com a Renda Portuguesa


Solo e localização: Aprecia ambiente quentes e húmidos, mas tolera o ar seco e prospera onde muitas outras samambaias têm dificuldade de se adaptarem. Demanda locais com boa luminosidade mas fora do sol direto.
Aprecia um subtrato poroso rico em matéria orgânica. A planta agradecerá se adicionar cascas de árvore e carvão ao substrato, encontrará este material nos substratos indicados a orquídeas.

Rega: A renda portuguesa tal como a maioria dos fetos gosta de bastante água, mas não ao ponto de deixar a terra encharcada. A rega deve ser regular na fase de crescimento e menos intensa no Inverno, procure não deixar água estagnada no pratinho. A falta de água provoca o amarelecimento e posterior secagem das folhas, quando acontece corte as folhas afetadas pela base.
Nos dias quentes borrife a folhagem da renda portuguesa, ela vai adorar e ficar ainda mais bonita.

Transplante e multiplicação: Passado 2 a 3 anos da permanência no mesmo vaso, a renda portuguesa demanda ser reenvasada. Retire o vaso, descompacte a terra e remova a terra velha. Aproveita para fazer novas mudas, fazendo a divisão dos rizomas da planta em 2 ou 3 divisões, dependendo do tamanho do exemplar. Reenvase a planta com um subtrato novo, rico em matéria orgânica, no fundo do vaso coloque material drenante.

Cuidados: Corte regularmente as folhas secas. Aplique um fertilizante liquido diluído indicado a plantas de folhagem verde, uma vez a cada 2 semanas na fase de crescimento. No Inverno as folhas ficam amarelas e caem, mas na Primavera a planta rebenta em força e fica verde de novo, se nesta fase as folhas não caírem na totalidade recomenda-se cortá-las no fim do Inverno pela base, de modo a rejuvenescer a planta e potenciar o vigor dos novos brotos.

Usos: Adapta-se a vasos, jardineiras pendentes protegidas do sol. Ficam lindas em jardins verticais, terraços protegidos, ambientes internos ou penduradas sob a sombra da copa das árvores.

Problemas comuns da Renda Portuguesa


Folhas amareladas e pontas acastanhadas: Verifique ambiente está muito seco e se a temperatura está  muito alta, se assim for procure aumentar os níveis de umidade do ar borrifando a planta.

Folhas frondosas e planta com pouco crescimento: Geralmente a causa mais provável  é a necessidade de fertilizantes no solo, mas também poderá ser indicativo de excesso de água e temperatura fria ou uma exposição solar excessiva ou insuficiente.