Cacto estrela - Haworthia cuspidata

Estrela de Diamante - Haworthia retusaNome Científico: Haworthia cuspidata
Família: Asphodelaceae
Subfamília: Asphodeloideae
Gênero: Haworthia
Origem: África do Sul
Ciclo de Vida: Perene
Categoria: Cactos e suculentas
Nomes populares: Janela estrela, suculenta das janelas, cacto estrela.

Descrição: A Haworthia cuspidata conhecida por cacto estrela é uma joia da natureza! É uma pequena suculenta que cresce até 10 centímetros de altura. As folhas da  são lindas, agrupam-se em forma de roseta compacta com aspecto de estrela, têm formato triangular e apresentam um tom verde, com pequenas "janelas" translucidas nas extremidades da face superior. Estas janelas permitem que a entrada de luz alcance os tecidos clorofilados que se encontram no interior da folha e deste modo otimizar a função da fotossíntese.
As flores surgem no centro da roseta, sobre uma haste que pode alcançar os 45 centímetros, são pequenas, tubulares e de cor branca.

Cuidados com a Estrela de Diamante - Haworthia cuspidata


Condições favoráveis: Gosta de ambientes com boa luminosidade ou de meia sombra, sem a incidência direta dos raios solares. É uma suculenta que se adapta bem aos ambientes internos, desde que não esteja afastada da claridade exterior.

Rega da Haworthia cuspidata: Tal como a maioria das suculentas a Haworthia cuspidata não tolera o excesso de água, aprecia regas periódicas mas com o cuidado de deixar secar a terra entre cada fornecimento de água. A frequência das regas deve ser ajustada ao material do vaso, o barro é mais poroso e permite a secagem mais rápida, o plástico retém a humidade por mais tempo. É recomendado não molhar a roseta da planta quando efetuar a rega, de modo a prevenir o acumulo de água nas fendas e prevenir assim o apodrecimento da suculenta por via do ataque de fungos.

Multiplicação da Haworthia cuspidata: O modo mais fácil de propagação é através da transplantação dos pequenos brotos que nascem à volta da planta, mas também é possível multiplicar por meio de sementes. Ao contrario da maioria das suculentas, a Haworthia cuspidata não se multiplica por meio do destacamento de folhas (Como multiplicar as suculentas através das folhas).
O substrato utilizado deve ter boa capacidade de drenagem, uma terra indicada a cactos e suculentas é a ideal (Como preparar terra para cactos e suculentas).

Curiosidade: Alguns botãnicos defendem que a Haworthia cuspidata é um antigo ibrido entre a haworthia cymbiformis e a hawordia retusa. É muitas vezes confundida com a Haworthia cymbiformis, contudo as folhas da H. cuspidata são mais robustas e curtas comparativamente às da H. cymbiformis

Asplénio ninho de pássaro- Asplenium nidus

Samambaia Asplénio ninho de passarino
Nome Científico: Asplenium nidus
Família: Aspleniaceae
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: Ásia, África, Polinésia
Ciclo de Vida: Perene
Nomes populares: Asplênio, ninho de passarinho, ninho de pássaro, asplênio ninho de ave, samambaia de ninho de pássaro, aninhamento de samambaia.

Descrição: Na natureza o Asplénio cresce de modo epífito, ou seja, cresce sobre os troncos das árvores mas sem as parasitar, coletando água e matéria orgânica da natureza.
O seu crescimento é lento e geralmente, a sua altura varia entre os 20 e os 90 centímetros de altura.
As suas folhas levemente onduladas nascem enroladas sobre si mesmas no centro da planta e vão formando uma roseta. à medida que crescem vão-se tornando grandes, coreáceas e brilhantes. São sustentadas por um caule curto e ereto.

Cuidados com o Asplénio - Asplenium nidus


Condições favoráveis: Cresce melhor em locais com boa luminosidade mas sem a incidência direta dos raios solares. Não tolera temperaturas muito baixas, aprecia calor e humidade atmosférica. A terra deve ser rica em matéria organina e porosa, predominantemente de turfa. Pode ser cultivada em vasos, floreiras, canteiros ou sobre o tronco das árvores.

Manutenção do Asplénio - Asplenium nidus: Borrife regularmente a folhagem de modo a aumentar a humidade do ar, a falta desta condição pode levar ao amarelecimento e seca da ponta das folhas. Estes sintomas também compatíveis com ação do vento, do frio, excesso de sol e algumas pragas ou doenças instaladas.
Regue regularmente, mantendo a terra húmida, mas não encharcada. Nos período que a planta está menos ativa, molhe menos. Ao regar tente fazê-lo ao redor da planta, de modo a proteger o centro do excesso de humidade e prevenir o seu apodrecimento. A acumulação de água no prato pode levar ao aparecimento de bolores e fungos, que podem levar à deterioração da planta.
Limpe as folhas da planta regularmente com um pano húmido, mas não utilize abrilhantadores.
Periodicamente realize uma poda de limpeza, remova folhas secas ou amareladas.
Durante a fase de crescimento ativo forneça um adubo equilibrado (10-10-10) uma vez por mês. Afaste o adubo da parte central da planta.

Multiplicação do Asplénio - Asplenium nidus: Tal como os seus parentes os fetos, o Asplênio não produz flores nem sementes, multiplica-se por esporos e divisão de rizomas. Os esporos são pequenas pintas que situam na parte inferior das folhas, quando maduras ficam escuras. Depois de maduras corte a folha e coloque num saco de papel, deixe secar, os esporos vão-se soltar e ficam prontos para se reproduzirem. Coloque os esporos numa caixa sobre um composto húmido e cubra com uma chapa de vidro. É um processo muito lento, a germinação leva em torno de  2 a 3 meses.

Pragas e doenças do Asplénio - Asplenium nidus: São frequentemente atacados por cochonilhas, estas deixam as folhas amarelecidas e pegajosas. Elimine-as com um algodão embebido em álcool.
Aparecimento de larvas nas raízes devido ao excesso de humidade. É necessário retirar o Asplénio do vaso, remover a terra, eliminar qualquer vestígio da praga, retirar-lhe as raízes danificadas e replantar num outro vaso com substrato novo.

Usos paisagísticos: Presta-se a jardins ou cantos sombreados. Fica muito bem em vasos suspensos, em jardins verticais ou em arranjos com outras plantas epífitas como as bromélias, as orquídeas e as plantas do ar.

Pontos sensíveis do  Asplénio - Asplenium nidus


Presença de manchas escuras nas folhas: Ambiente muito seco, rega com água demasiadamente fria, excesso de água no solo.
Folhas amarelecidas: Falta de nutrientes, forneça um adubo equilibrado. Excesso de luz, proteja a sua planta da incidencia do sol, desloque-a para um local mais sombrio.
Escurecimento e seca das bordas e pontas das folhas: Atmosfera excessivamente quente e seca, exposição ao vento ou ar condicionado.
Folhas manchas e amarelas: Provável ataque de cochinilha. Verifique se existem um pontos pardos ao longo das nervuras e no verso da folha.
Apodrecimento da base: Ambiente demasiadamente frio ou excesso de rega. Diminua a frequência das regas, mantendo o substrato húmido mas sem qualquer sinal de encharcamento.

Esquimia - Skimmia japonica

Esquimia - Skimmia japonica
Nome cientifico: Skimmia japonica
Ordem: Sapindales
Família: Rutacee
Gênero: Skimmia
Origem: Japão, China, Sudeste de Ásia,
Ciclo: Perene
Nome comum: Esquimia

Descrição: O Skimmie ou Skimmia Japonica é uma planta arbustiva perene altamente ramificada, de porte pequeno que geralmente não ultrapassa um metro e meio de altura. O seu aspeto é uma constante surpresa, vais sempre mudando ao longo do ano, na Primavera surgem os botões vermelhos, que se vão tornando mais claros ao longo da sua evolução, até se transformarem em macicos de pequenas flores brancas ou amareladas no na Primavera ou no Verão, dependendo da variedade. . Além de belas as  flores da Skimmia japonica  cativam pelo suave aroma que emitem e quando fertilizadas, dão origem a bagas vermelhas brilhantes que duram do Outono até ao Inverno

Cuidados com a Esquimia - Skimmia japonica 


Condições favoráveis: Aprecia um local arejado, moderadamente ensolarado a parcialmente ensolarado, o sol pleno pode fazer com que as folhas fiquem amarelas. É resistente à poluição, à névoa salina, ao frio e às geadas ( suporta até -15ºC). Cresce melhor em solo rico, arejado, com boa capacidade de drenagem. As Skimmia prosperam melhor em meios não calcários, preferem solos neutro ou ácidos., enriqueça o solo com húmus e terra de urze.

Manutenção da Skimmia japonica: Geralmente elas não necessitam de adubo ao longo do seu crescimento, mas caso o crescimento da planta pareça atrofiado ou que as folhas se apresentem amareladas, poderá receber entre o fim do Inverno ao inicio da Primavera um fertilizante indicado a plantas acidófilas, seguindo a dosagem indicada na embalagem.
As regas devem ser moderadas, apenas as necessárias para evitar que a terra seque.
As skimmias não exigem podas, mas se desejar pode podar a planta nos meses de inverno, enquanto está na fase dormente. Suporta a poda de renovação severa.

Multiplicação da Skimmia japonica: Reproduz-se por sementes ou por enraizamento de estacas. A sementeira deve ser realizada na Primavera, depois de germinarem, as mudas devem ser mantidas em ambiente protegido por um ano, antes de serem transplantadas para o local definitivo.
A obtenção de estacas semi duras pode ser feita após a floração, enraíze no início do outono em solo ligeiramente acido e humedecido.

Usos paisagísticos: Pelo seu porte pequeno, presta-se a jardins pequenos, vasos, à formação de bordaduras, em agrupamentos de plantas ou como espécime isolado.
Os galhos da planta com frutos são uma excelente alternativa ao azevinho na época de Natal. Veja também: (Cultivo e cuidados com o azevinho).

Diversas variedades de Skimmias


A maioria das variedades de Skimias são masculinas (M) ou femininas (F), embora algumas sejam hermafroditas (H). As especies femininas só produzirão bagas no Outono se forem fecundadas por uma especie macho. As hermafroditas são autoférteis, basta apenas uma planta para se dar a frutificação.

Skimmia confusa Kew Green (M), botões verde lima e flores amarelas.
Skimmia japonica Fragrans (M), com flores muito perfumadas.
Skimmia japonica Rubella (M), botões de flores vermelhas escuras, folhagem também avermelhada.
Skimmia japonica Veitchii (F), folhas largas e grandes cachos de frutas.
Skimmia japonica "Doremanii" (F), com maiores cachos de frutos vermelhos.
Skimmia japonica Nymans (F), com floração u pouco menos intensa comparativamente às outras variedades.
Skimmia japonica 'Fructu Albo ('Wakehurst White') (F) - densos cachos de bagas brancas e hábito anão.
Skimmia japonica subsp. Reevesiana (H), as bagas são um pouco maiores, produzem-se no inverno e duram até à Primavera.
Skimmia japonica subsp. reevesiana (H), folhas estreitas e elípticas, frutos vermelhos ovóides que permanecem habitualmente até à Primavera.

Foto: Pixabay