Patinha de urso - Cotyledon tomentosa


Patinha de Urso - Cotyledon tomentosa
Nome cientifico
Cotyledon tomentosa
Família: Crassulaceae
Gênero: Cotyledon
Origem: África do Sul
Nome binomial: Cotilédone tomentosa
Nomes populares: Patinha de urso, pata de urso, patinha de gato, bear's paw.

Descrição: A Cotyledon tomentosa é uma suculenta que cresce como um pequeno arbusto ramificado que pode atingir em média 50 centímetros de altura.
As folhas são verdes, felpudas, ovais e grossas, recobertas de uma penugem esbranquiçada e com "dentes" proeminentes nos ápices, que lembram as garras da patinha do urso.
As flores surgem geralmente na Primavera, têm o formato de sino com tons que vão do amarelo claro ao alaranjado e alaranjado avermelhado.

Cuidados com  a Pata de Urso - Cotyledon tomentosa


Condições de cultivo favoráveis: A patinha de urso beneficia com a luz solar direta nos períodos menos quentes do dia, consegue adaptar-se a condições de menos luminosidade mas as folhas crescerão mais espaçadas e as pequenas "garras" perderão aquela tonalidade vermelho acastanhado que as caracteriza.
Suporta suporta bem o frio e o calor, com temperaturas entre 5º e os 39ªºC, só não tolera a geada.
Deve ser cultivada em solos que garantam uma boa drenagem, leves e porosos. Escolha um substrato próprio para cactos e suculentas ou opte por fazer a sua própria mistura em casa: (Como preparar terra para cactos e suculentas).

Manutenção da Patinha de urso - Cotyledon tomentosa: A rega da Pata de Urso segue as diretrizes gerais de outras suculentas, não gosta de excesso de água, regue apenas quando o solo se apresentar seco e nunca deixe água estagnado no pratinho. As regas excessivas podem favorecer o apodrecimento basal e propiciar infestações de pragas e fungos. 
Evite molhar as folhas, os tricomas ("cabelos" nas folhas) podem afixar a água por mais tempo e levar ao aparecimento de algumas doenças fúngicas. 
Ela gosta de adubação, no período de crescimento ativo, nas estações mais quentes entre a Primavera e o Verão, forneça um adubo equilibrado (10-10-10).

Multiplicação da Patinha de urso - Cotyledon tomentosa: Propaga-se bem por meio de folhas, apesar de ser um processo demorado (Como multiplicar as suculentas através das folhas), a maneira mais fácil é fazer a multiplicação através de estacas. Para cultivar Cotyledon tomentosa a partir de estacas, remova um caule da planta e deixe-o cicatrizar antes de o plantar em solo bem drenado. Regue sempre que o solo estiver completamente seco e mantenha protegido do sol.

Curiosidades da Patinha de urso - Cotyledon tomentosa: Apesar do seu ar gracioso e inofensivo, esta linda suculenta é venenosa e altamente tóxica para os humanos, cães, gatos, bovinos, ovinos, caprinos e outros animais. Os sintomas de  envenenamento são caraterizados com apatia, hipersalivação e tremores, irregularidade cardíaca e insuficiência cardíaca.
No seu habitat natural, a patinha de urso cresce em campos rochosos e em falésias íngremes, locais com solo poroso e uma excelente drenagem.
A particularidade da forma não é só atribuída à Cotyledon tomentosa, o universo das plantas suculentas é repleto de cores, formas e fantasias, que nos cativam com a sua beleza, aqui no cantinho verde já nos referimos à anatomia peculiar de outras plantas suculentas que são comparadas a animais : Kalanchoe tomentosa (Orelha de gato), Crassula gollum (Orelhas de Shrek)Kalanchoe  thyrsiflora (Orelha de elefante), Opuntia Microdasys(Orelha de coelho), Sedum Morganianum (Rabo de burro).

Sedum spathulifolium "Cape Blanco"

Sedum spathulifolium Cape Blanco
Espécies
Sedum spathulifolium "Cape Blanco"
Ordem: Saxifragales
Família: Crassulaceae
Gênero: Sedum
Ciclo: Perene
Origem: América do Norte na costa do Pacífico
Categoria: Cactos e suculentas
Sinônimos: Gormania spathulifolia
Nomes populares: Cape Blanco, Capa Blanca, colmeia de folhas largas, colher de pedra.

Descrição: O Sedum spathulifolium é uma suculenta nativa da América do Norte, onde é geralmente encontrado em ambientes rochosos nas encostas montanhosas. Produz touceiras compactas com textura fina e delicada. As pequenas rosetas são formadas por folhas arredondadas e grossas com tonalidades azul prateada e revestidas por um exsudato ceroso e pulverulento. No inverno, as folhas da suculenta podem ficar num tom cinza prateado levemente tingido de roxo.
No inicio do Verão o Sedum spathulifolium brinda-nos com belas flores amarelas com formato de estrela reunidas numa inflorescência com caule curto e ereto. Ornamentalmente o fruto não é significativo.

Cuidados com o Sedum spathulifolium "Cape Blanco"


Condições favoráveis do Sedum spathulifolium: Aprecia locais secos e ensolarados. Não gosta de Invernos excessivamente húmidos. Não é exigente quanto ao solo desde que apresentem boa drenagem, mas cresce melhor nos moderadamente férteis com pH a rondar o neutro a alcalino.
É uma planta de baixa manutenção, suporta mesmo alguma negligencia, prospera em ambientes de salinidade e é tolerante à poluição urbana.  

Cuidados principais do Sedum spathulifolium: Regue apenas quando o solo se apresentar seco, faça-o durante o período da manhã, evitando molhar as folhas, a planta é bastante sensível ao excesso de umidade e nessas condições pode ficar suscetível a doenças fúngicas e bacterianas. 
É recomendado fazer uma poda de limpeza, corte as extremidades secas após a floração, na Primavera remova a folhagem danificada pelo frio.
Para um crescimento saudável, forneça um fertilizante a cada dois meses durante a Primavera e Verão, usando apenas metade da dose recomendada pelo fabricante.
Faça periodicamente uma inspeção, a suculenta pode estar sujeita a ferrugem, mosca branca, pulgões e ácaros vermelhos.

Multiplicação do Sedum spathulifolium: Propaga-se por meio de sementes, de divisão e de estacas, preferencialmente as mais duras. Geralmente os caules da planta quando tocam o solo enraízam facilmente e rapidamente ficam prontas para o transplante. 

Usos paisagísticos do Sedum spathulifolium: É valorizada como planta de cobertura em locais de solo pleno ou sombra parcial, elas crescem bem em jardins de pedras, canteiros elevados, vasos, cochos antigos e qualquer local que tenha sol e boa drenagem. É perfeita para conjugar com outras suculentas.

Curiosidades: O Sedum spathulifolium 'Cape Blanco' foi merecedor do Prêmio de Mérito Jardimum concedido pela Royal Horticultural Society da Inglaterra. .
O nome botânico 'spathulifolium' refere-se à forma em forma de pá das folhas da planta.

Cica- Cycas Revoluta

Cica- Cycas Revoluta
Nome Científico
: Cycas revoluta
Família: Cicadaceae
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Bonsai, Plantas Esculturais
Clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical, Tropical
Origem: Ásia, Indonésia, Japão.
Altura: 3.0 a 3.6 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Nomes Populares: Cica, palmeira sagu, sagu, sagueiro, palma de ramos, palma de Santa Rita.

Descrição: A Cycas revoluta é uma planta exótica, muito atrativa e uma das mais antigas do mundo existe no planeta há mais de 150 000 anos. Apresenta um crescimento lento, dependendo de algumas condições cresce aproximadamente um centímetro por ano, pode levar de 5-6 anos até começar a aparecer o tronco.
Desenvolve uma linda copa em forma de roseta sobre a extremidade de uma caule solitário, estas caraterísticas levam muitas vezes a confundir a Cycas revoluta com uma palmeira, mas não é, apesar da sua forma escultural.
É recomendado plantar a Cica numa área  afastada da circulação de pessoas e animais, é uma planta extremamente tóxica ao nível do sistema gastrointestinal e as suas folhas longas e brilhantes são compostas por folíolos pontiagudos que a  tornam agressiva ao toque.

Cuidados com a Cica - Cycas revoluta


Condições favoráveis: É uma das plantas mais resistentes da natureza, dá-se ao sol e à meia sombra, apesar de preferir lugares bem iluminados, secos e quentes. Pode ser plantada em vaso ou diretamente no jardim. Dá-se com  a maioria dos solos desde que apresentem uma boa drenagem, mas prefere solos férteis, ricos em matéria orgãnica.
Requer ser plantada em locais espaçosos, apesar de crescer lentamente, ela atinge grande volume de diâmetro quando cultivada diretamente no jardim, as suas folhas podem ultrapassar 1,20 a 1,50 metros de comprimento.

Rega da Cica: A rega é bem tranquila, quando plantada em vaso, deve-se manter o solo levemente húmido, Quando cultivada no chão pode deixar que a natureza se encarregue, salvo as situações de extrema secura, contudo agradece regas generosas mas não excessivas na época de calor. Evite deitar água na extremidade do tronco.

Manutenção da CicaRealize uma poda de limpeza todos os anos. Elimine as folhas basais amarelecidas, de modo a ela regenerar, dar oportunidade aos novos rebentos, ter uma aspecto renovado bonito e brilhante. 
Por vezes as folhas amarelecem todas à volta do centro, principalmente nas fêmeas. Não se preocupe, corte todas essas folhas, que a planta volta a rebentar em menos de trinta dias.

Adubação da Cica: Forneça um adubo NPK com formulação 10-10-10, cerca de 100 gramas por vaso. Misturar bem o adubo com a terra de plantio, tendo o cuidado de o afastar do caule da planta. As fertilizações contribuem para que a planta se torne mais saudável e bonita, além de acelerar o seu crescimento. 

Multiplicação da Cica: Propaga-se por mudas que surgem à redor do tronco da planta mãe, com aspecto de um bolbo de onde vão surgindo folhas. A multiplicação por sementes é difícil, requer procedimentos específicos. Para obter a semente são essenciais condições climatéricas especiais para planta frutificar, além de serem necessários um exemplar fêmea e um macho, 

Pragas e doenças da Cica: A Cica é uma planta resistente, dificilmente são encontradas pragas e doenças. Poderá eventualmente surgir uma doença provocada por fungos, devido a regas ou situações inadequadas ou ataques de cochonilha que se manifestam provocando pontos amarelos nas folhas. 

Curiosidades da Cyca revoluta: A Cica têm macho e fêmea. A macho forma um cone ereto no centro (cones polínicos) e a fêmea forma  uma bola, coberta por uma penugem marrom (grupos de megasporófilos). Quando se aproxima a época de florescimento as folhas da planta fêmea deixam de se guiar para cima e arqueiam para baixo, evidenciando uma espécie de bola no centro.

Usos paisagísticos: A cica confere um ar exótico em qualquer canto que seja plantada. Em vasos grandes embeleza as entradas das casas de empresas e lojas, dando um aspecto elegante e sofisticado.

Corações emaranhados - Ceropegia woodii

Corações emaranhados - Ceropegia woodii
Nome Científico: Ceropegia woodii
Família: Asclepiadaceae
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: África, África do Sul, Suazilândia, Zimbábue
Ciclo de Vida: Perene
Categoria: Bulbosas, Folhagens, Trepadeiras
Nomes Populares: Corações emaranhados, coração de mãe.

Os corações emaranhas são uma planta pendente e delicada. O seu nome deve-se à forma das folhas em forma de coração, com tonalidade verde musgo com uma textura marmorizada prateada na parte superior e arroxeadas no verso. Estão dispostas de um modo oposto aos pares sobre um caule longo e arroxeado. 
A planta é composta por pequenos tubérculos que surgem abaixo das folhas 
As flores surgem na época mais quente, têm formato tubular e são levemente arroxeadas e quando a planta é cultivada ao ar livre elas podem atrair beija flores..
Os frutos lembram pequenas vagem bem fininhas, apresentam-se aos dispostos aos pares e caem facilmente quando maduros.
Os cuidados a ter com os corações emaranhados são semelhantes aos das suculentas (Guia dos Cactos e das Suculentas), apesar de não integrarem essa categoria têm muitas semelhanças a começar pelas folhas suculentas.

Cuidados com os corações emaranhados


Sendo uma planta de clima Equatorial, Subtropical, Tropical, aprecia temperaturas quentes. Cresce bem em ambientes com boa claridade sem a incidência do sol direto. Dentro de casa adapta-se bem em lugares bem iluminados, como por exemplo uma janela que receba o sol da manhã ou do fim da tarde. O solo ideal é uma mistura de um substrato clássico com areia, enriquecido com matéria organica.

Rega do corações emaranhados: A planta não resiste ao excesso de água, em tempo frio e ameno, ela pode aguentar várias semanas sem ser regada. A rega só deve ser realizada quando perceber que a terra do vaso está seca. A melhor maneira de verificar é colocando a ponta do dedo no substrato se ele sair bem seco pode regar, na duvida mais vale pecar por falta que por excesso. 

Propagação do corações emaranhados: A multiplicação pode ser feita por divisão de touceira, separando com ajuda de uma faca ou simplesmente com as mãos a parte do raizame. A separação deve ser cuidadosa pois as folhas com formato de coração estão muito emaranhadas e dificultam a divisão. 
Os caules também são utilizados como forma de propagação, sendo colocados sobre a superfície do solo, tapando ligeiramente a haste e mantendo as folhas sobrea à superfície viradas para cima. 
Outra maneira de reproduzir a planta é plantar os pequenos tubérculos que surgem abaixo das folhas.  A sementeira é outro método possível, apesar de mais demorado. As sementas são fáceis de conseguir, são produzidas pelas pequenas vagens que surgem após a floração.

Usos paisagísticos: Os corações emaranhados ganham especial destaque quando são cultivados em vasos ou cestas pendentes. As suas hastes podem alcançar 2 a 4 metros de comprimento, mas quem não pretende uma planta tão comprida pode enroscar as hastes sobre a superfície do vaso e obter uma planta mais frondosa. Apesar da tendência pendente as hastes dos corações emaranhados podem ser conduzidas, fixadas e conduzidas como trepadeiras, quando cultivadas no solo os caules tendem em em crescer como rastejantes.

Cacto estrela - Haworthia cuspidata

Estrela de Diamante - Haworthia retusaNome Científico: Haworthia cuspidata
Família: Asphodelaceae
Subfamília: Asphodeloideae
Gênero: Haworthia
Origem: África do Sul
Ciclo de Vida: Perene
Categoria: Cactos e suculentas
Nomes populares: Janela estrela, suculenta das janelas, cacto estrela.

Descrição: A Haworthia cuspidata conhecida por cacto estrela é uma joia da natureza! É uma pequena suculenta que cresce até 10 centímetros de altura. As folhas da  são lindas, agrupam-se em forma de roseta compacta com aspecto de estrela, têm formato triangular e apresentam um tom verde, com pequenas "janelas" translucidas nas extremidades da face superior. Estas janelas permitem que a entrada de luz alcance os tecidos clorofilados que se encontram no interior da folha e deste modo otimizar a função da fotossíntese.
As flores surgem no centro da roseta, sobre uma haste que pode alcançar os 45 centímetros, são pequenas, tubulares e de cor branca.

Cuidados com a Estrela de Diamante - Haworthia cuspidata


Condições favoráveis: Gosta de ambientes com boa luminosidade ou de meia sombra, sem a incidência direta dos raios solares. É uma suculenta que se adapta bem aos ambientes internos, desde que não esteja afastada da claridade exterior.

Rega da Haworthia cuspidata: Tal como a maioria das suculentas a Haworthia cuspidata não tolera o excesso de água, aprecia regas periódicas mas com o cuidado de deixar secar a terra entre cada fornecimento de água. A frequência das regas deve ser ajustada ao material do vaso, o barro é mais poroso e permite a secagem mais rápida, o plástico retém a humidade por mais tempo. É recomendado não molhar a roseta da planta quando efetuar a rega, de modo a prevenir o acumulo de água nas fendas e prevenir assim o apodrecimento da suculenta por via do ataque de fungos.

Multiplicação da Haworthia cuspidata: O modo mais fácil de propagação é através da transplantação dos pequenos brotos que nascem à volta da planta, mas também é possível multiplicar por meio de sementes. Ao contrario da maioria das suculentas, a Haworthia cuspidata não se multiplica por meio do destacamento de folhas (Como multiplicar as suculentas através das folhas).
O substrato utilizado deve ter boa capacidade de drenagem, uma terra indicada a cactos e suculentas é a ideal (Como preparar terra para cactos e suculentas).

Curiosidade: Alguns botãnicos defendem que a Haworthia cuspidata é um antigo ibrido entre a haworthia cymbiformis e a hawordia retusa. É muitas vezes confundida com a Haworthia cymbiformis, contudo as folhas da H. cuspidata são mais robustas e curtas comparativamente às da H. cymbiformis

Asplénio ninho de pássaro- Asplenium nidus

Samambaia Asplénio ninho de passarino
Nome Científico: Asplenium nidus
Família: Aspleniaceae
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: Ásia, África, Polinésia
Ciclo de Vida: Perene
Nomes populares: Asplênio, ninho de passarinho, ninho de pássaro, asplênio ninho de ave, samambaia de ninho de pássaro, aninhamento de samambaia.

Descrição: Na natureza o Asplénio cresce de modo epífito, ou seja, cresce sobre os troncos das árvores mas sem as parasitar, coletando água e matéria orgânica da natureza.
O seu crescimento é lento e geralmente, a sua altura varia entre os 20 e os 90 centímetros de altura.
As suas folhas levemente onduladas nascem enroladas sobre si mesmas no centro da planta e vão formando uma roseta. à medida que crescem vão-se tornando grandes, coreáceas e brilhantes. São sustentadas por um caule curto e ereto.

Cuidados com o Asplénio - Asplenium nidus


Condições favoráveis: Cresce melhor em locais com boa luminosidade mas sem a incidência direta dos raios solares. Não tolera temperaturas muito baixas, aprecia calor e humidade atmosférica. A terra deve ser rica em matéria organina e porosa, predominantemente de turfa. Pode ser cultivada em vasos, floreiras, canteiros ou sobre o tronco das árvores.

Manutenção do Asplénio - Asplenium nidus: Borrife regularmente a folhagem de modo a aumentar a humidade do ar, a falta desta condição pode levar ao amarelecimento e seca da ponta das folhas. Estes sintomas também compatíveis com ação do vento, do frio, excesso de sol e algumas pragas ou doenças instaladas.
Regue regularmente, mantendo a terra húmida, mas não encharcada. Nos período que a planta está menos ativa, molhe menos. Ao regar tente fazê-lo ao redor da planta, de modo a proteger o centro do excesso de humidade e prevenir o seu apodrecimento. A acumulação de água no prato pode levar ao aparecimento de bolores e fungos, que podem levar à deterioração da planta.
Limpe as folhas da planta regularmente com um pano húmido, mas não utilize abrilhantadores.
Periodicamente realize uma poda de limpeza, remova folhas secas ou amareladas.
Durante a fase de crescimento ativo forneça um adubo equilibrado (10-10-10) uma vez por mês. Afaste o adubo da parte central da planta.

Multiplicação do Asplénio - Asplenium nidus: Tal como os seus parentes os fetos, o Asplênio não produz flores nem sementes, multiplica-se por esporos e divisão de rizomas. Os esporos são pequenas pintas que situam na parte inferior das folhas, quando maduras ficam escuras. Depois de maduras corte a folha e coloque num saco de papel, deixe secar, os esporos vão-se soltar e ficam prontos para se reproduzirem. Coloque os esporos numa caixa sobre um composto húmido e cubra com uma chapa de vidro. É um processo muito lento, a germinação leva em torno de  2 a 3 meses.

Pragas e doenças do Asplénio - Asplenium nidus: São frequentemente atacados por cochonilhas, estas deixam as folhas amarelecidas e pegajosas. Elimine-as com um algodão embebido em álcool.
Aparecimento de larvas nas raízes devido ao excesso de humidade. É necessário retirar o Asplénio do vaso, remover a terra, eliminar qualquer vestígio da praga, retirar-lhe as raízes danificadas e replantar num outro vaso com substrato novo.

Usos paisagísticos: Presta-se a jardins ou cantos sombreados. Fica muito bem em vasos suspensos, em jardins verticais ou em arranjos com outras plantas epífitas como as bromélias, as orquídeas e as plantas do ar.

Pontos sensíveis do  Asplénio - Asplenium nidus


Presença de manchas escuras nas folhas: Ambiente muito seco, rega com água demasiadamente fria, excesso de água no solo.
Folhas amarelecidas: Falta de nutrientes, forneça um adubo equilibrado. Excesso de luz, proteja a sua planta da incidencia do sol, desloque-a para um local mais sombrio.
Escurecimento e seca das bordas e pontas das folhas: Atmosfera excessivamente quente e seca, exposição ao vento ou ar condicionado.
Folhas manchas e amarelas: Provável ataque de cochinilha. Verifique se existem um pontos pardos ao longo das nervuras e no verso da folha.
Apodrecimento da base: Ambiente demasiadamente frio ou excesso de rega. Diminua a frequência das regas, mantendo o substrato húmido mas sem qualquer sinal de encharcamento.

Esquimia - Skimmia japonica

Esquimia - Skimmia japonica
Nome cientifico: Skimmia japonica
Ordem: Sapindales
Família: Rutacee
Gênero: Skimmia
Origem: Japão, China, Sudeste de Ásia,
Ciclo: Perene
Nome comum: Esquimia

Descrição: O Skimmie ou Skimmia Japonica é uma planta arbustiva perene altamente ramificada, de porte pequeno que geralmente não ultrapassa um metro e meio de altura. O seu aspeto é uma constante surpresa, vais sempre mudando ao longo do ano, na Primavera surgem os botões vermelhos, que se vão tornando mais claros ao longo da sua evolução, até se transformarem em macicos de pequenas flores brancas ou amareladas no na Primavera ou no Verão, dependendo da variedade. . Além de belas as  flores da Skimmia japonica  cativam pelo suave aroma que emitem e quando fertilizadas, dão origem a bagas vermelhas brilhantes que duram do Outono até ao Inverno

Cuidados com a Esquimia - Skimmia japonica 


Condições favoráveis: Aprecia um local arejado, moderadamente ensolarado a parcialmente ensolarado, o sol pleno pode fazer com que as folhas fiquem amarelas. É resistente à poluição, à névoa salina, ao frio e às geadas ( suporta até -15ºC). Cresce melhor em solo rico, arejado, com boa capacidade de drenagem. As Skimmia prosperam melhor em meios não calcários, preferem solos neutro ou ácidos., enriqueça o solo com húmus e terra de urze.

Manutenção da Skimmia japonica: Geralmente elas não necessitam de adubo ao longo do seu crescimento, mas caso o crescimento da planta pareça atrofiado ou que as folhas se apresentem amareladas, poderá receber entre o fim do Inverno ao inicio da Primavera um fertilizante indicado a plantas acidófilas, seguindo a dosagem indicada na embalagem.
As regas devem ser moderadas, apenas as necessárias para evitar que a terra seque.
As skimmias não exigem podas, mas se desejar pode podar a planta nos meses de inverno, enquanto está na fase dormente. Suporta a poda de renovação severa.

Multiplicação da Skimmia japonica: Reproduz-se por sementes ou por enraizamento de estacas. A sementeira deve ser realizada na Primavera, depois de germinarem, as mudas devem ser mantidas em ambiente protegido por um ano, antes de serem transplantadas para o local definitivo.
A obtenção de estacas semi duras pode ser feita após a floração, enraíze no início do outono em solo ligeiramente acido e humedecido.

Usos paisagísticos: Pelo seu porte pequeno, presta-se a jardins pequenos, vasos, à formação de bordaduras, em agrupamentos de plantas ou como espécime isolado.
Os galhos da planta com frutos são uma excelente alternativa ao azevinho na época de Natal. Veja também: (Cultivo e cuidados com o azevinho).

Diversas variedades de Skimmias


A maioria das variedades de Skimias são masculinas (M) ou femininas (F), embora algumas sejam hermafroditas (H). As especies femininas só produzirão bagas no Outono se forem fecundadas por uma especie macho. As hermafroditas são autoférteis, basta apenas uma planta para se dar a frutificação.

Skimmia confusa Kew Green (M), botões verde lima e flores amarelas.
Skimmia japonica Fragrans (M), com flores muito perfumadas.
Skimmia japonica Rubella (M), botões de flores vermelhas escuras, folhagem também avermelhada.
Skimmia japonica Veitchii (F), folhas largas e grandes cachos de frutas.
Skimmia japonica "Doremanii" (F), com maiores cachos de frutos vermelhos.
Skimmia japonica Nymans (F), com floração u pouco menos intensa comparativamente às outras variedades.
Skimmia japonica 'Fructu Albo ('Wakehurst White') (F) - densos cachos de bagas brancas e hábito anão.
Skimmia japonica subsp. Reevesiana (H), as bagas são um pouco maiores, produzem-se no inverno e duram até à Primavera.
Skimmia japonica subsp. reevesiana (H), folhas estreitas e elípticas, frutos vermelhos ovóides que permanecem habitualmente até à Primavera.

Foto: Pixabay

Como acabar com a junça

Como se livrar da junça (Cyperus esculentus)
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Poales
Família: Cyperaceae
Gênero: Cyperus
Espécie: C. esculentus
Nomes populares: Junça, tiririca, junquinho, barba de bode.

Descrição: A junça (Cyperus esculentus) é uma erva daninha terrivelmente resistente com um forte potencial invasivo, sendo considerada uma das maiores pragas vegetais para muitas hortas e jardins. A sua proliferação desequilibra qualquer ecossistema e se for deixada livremente, nada mais cresce. As raízes fortes desta planta herbácea inteligam-se em forma de corrente e suportam pequenos tubérculos (conhecidos como chufa), estes garantem a disseminação da junça com facilidade e resistência.Um único tubérculo inteiro ou cortado pode dar origem a várias plantas, originando várias infestações nas hortas, gramados ou pomares.

Como se livrar da junça na horta


Arranque manual da junça: A forma natural mais eficiente para se livrar da junça é removendo a planta com a mão, arrancar com cuidado todo o sistema radicular e assegurar que os tubérculos também sejam removidos. Uma tarefa árdua e demorada, porque é difícil garantir o arranque total das raízes e dos tubérculos. Cave o máximo que puder à volta da planta, as raízes podem chegar aos 46 cm de profundidade. Faça-o com cuidado, remova a planta,as raízes e os tubérculos, é essencial fazer isto com cuidado para não quebrar as raízes. Se deixar fragmentos de raízes e tubérculos no solo é garantida a volta da junça, um único tubérculo cortado pode dar origem a várias plantas. Ao fim de um a dois anos, se executarmos continuamente este trato cultural vamos conseguir reduzir drasticamente a população de infestantes. Não use os restos de junça nas  pilhas de compostagem, pois ela irá espalhar-se em outras áreas diferentes da sua horta ou jardim. Coloque os restos das plantas em sacos de lixo ou seque-os e depois queime. Nunca revire o solo para tentar remover a junça, este procedimento só irá agravar e espalhar mais os tubérculos, piorando o problema ao invés de melhorá-lo.

Uso de tela ou plástico preto: O uso de plástico ou tela preta é um dos métodos possíveis, quando usado por longos períodos. Não elimina a junça, mas não permite que ela se desenvolva ou alastre tão facilmente. A prática consiste na aplicação de tela preta no chão e fixa-se nas pontas e nas bordas. Sendo possível entretanto a instalação de uma cultura, neste caso é necessário abrir orifícios no local onde é pretendido colocar a planta a cultivar. É possível que surjam algumas ervas de junça no orifício aberto junto à planta cultivada, neste caso terão de ser removidas cuidadosamente.

Uso de herbicidas na junça: Se optar pelo controle químico não use herbicidas de contacto, estes apenas queimam as folhas, não afetam as raízes e os tubérculos subterrâneos, permitindo assim o desenvolvimento e multiplicação de novas plantas. Procure escolher um herbicida sistêmico e use-o na dosagem certa, leia o rotulo antes da aplicação, deste modo ele atuará com eficiência e ao fim de algumas aplicações aniquila a junça. A planta absorve o herbicida  através das folhas, entra na seiva e percorre toda a erva, inclusive os tubérculos. Contudo há sempre pedaços de raízes e tubérculos que não brotaram e vão surgir noutra fase, dai ser recomendado a repetição do herbicida sistêmico até até acabar com a praga da junça. Convêm salientar que o herbicida sistêmico atua melhor em plantas bem formadas, preferencialmente antes de alcançarem as sementes. Uma folhagem bem desenvolvida permite absorver mais produto e atingir em maior concentração o sistema radicular e os pequenos tubérculos da junça. As grandes desvantagens da utilização do herbicida sistêmico é a inutilização do terreno durante o tratamento e o facto de ser um químico que vai afetar o ecossistema.

Utilidades da junça: Apesar de tudo esta erva daninha têm algumas qualidades, O extrato de folhas e tubérculos da junça potencializa o enraizamento de numerosas espécies. ( Como fazer hormonas de enraizamento de junça)
Os tubérculos são comestíveis, têm um sabor agradável, um excelente valor nutricional e qualidades medicinais: (Propriedades da Junça). Na Espanha os tubérculos, são utilizados na fabricação da bebida típica horchata .

Graptosedum "Francesco Baldi"

Graptosedum Francesco Baldi
Nome cientificoGraptosedum ´Francesco Baldi´
Família: Crassulaceae
Género: graptosedum
Ciclo: Perene
Sinónimos: Graptosedum Darley Sunshine, Graptoveriam ´Frostbit´, Graptosedum ´Blue Pearl´, Sedeveria ´Doinet´

Descrição: A Graptosedum francesco baldi é uma suculenta conhecida pela sua robustez, vigor e rápido crescimento. Forma touceiras com tendencia pendentes que atingem aproximadamente quinze centímetros de altura. As folhas são carnudas e apresentam forma de lança com tonalidade verde azulada e pontas ligeiramente arroxeadas. As flores  têm o formato de estrelas amarelas, surgem em rosetas compactas de folhas carnudas, suportadas por caules com aproximadamente quinze centímetros de comprimento.

Cuidados com a Graptosedum Francesco Baldi


Condições favoráveis: Luz interna brilhante, sol parcial a filtrado. Os exemplares que são cultivados em sombra parcial tendem a adquirir tonalidades verdes azuladas, os que são cultivados em pleno sol alcançam tons cinza azulados com pontas rosadas.Tolera calor, frio, geada e seca.


Rega da Graptosedum Francesco Baldi: Durante as épocas de maior calor regue regularmente, deixando secar a terra entre os intervalos. Na época fria reduza as regas, fornecendo o minimo de água. Tente não molhar as folhas, dirija a água diretamente ao solo. O excesso de água é prejudicial à planta,  favorece o desenvolvimento de fungos e bactérias, que atacam as raízes e causam seu apodrecimento.

Multiplicação da Graptosedum Francesco Baldi : Os Graptosedum são geralmente fáceis de propagar por meio da sementeira, estacas de folha (Como multiplicar as suculentas através das folhas) ou a decapitação de suas rosetas apicais. O caule desnudado continuará desenvolver-se e emitirá inúmeras novas brotações. As rosetas compactas têm uma grande capacidade de enraizamento e dão rapidamente origem a uma nova planta restabelecida.

Transplante da Graptosedum Francesco Baldi: Reenvase a planta quando verificar que a moita ultrapassa o tamanho do vaso. Durante a mudança não se preocupe se danificar algumas raízes, esta suculenta tolera bem as perturbações. Escolha um vaso com orifícios que permitam escoar bem a água e crie uma camada de drenagem no fundo do recipiente. Pode usar um vaso de plástico ou de barro, tendo em atenção que a frequência da rega altera-se conforme o material eleito. Use um solo arenoso e poroso com boa capacidade de drenagem (Como preparar terra para cactos e suculentas).

Manutenção da Graptosedum Francesco Baldi:  Remova as folhas e as hastes florais secas. Se a planta se apresentar muito pesada ou pescoçuda pode realizar uma poda.
O manuseio da planta deve ser realizado com cuidado porque as folhas são revestidas de um delicado acabamento de pruína, uma fina camada de pó que se mancha facilmente ao toque. Por outro lado o manuseamento deve ser igualmente cuidadoso porque as folhas destacam-se com muita facilidade. O lado proveitoso é que essas folhas podem ser aproveitadas para produzir novas mudas da suculenta.

Usos paisagísticos: O Graptosedum francesco baldi é muito ornamental seja na composição de arranjos com outras suculentas, seja sozinho no solo ou em vaso. Quando cultivada em cestos suspensos cria um lindo efeito de planta pendente . É também usado como orla em bordas ressequidas e em jardins de pedra.

Curiosidades da Graptosedum Francesco BaldiGraptosedum francesco baldi é um cruzamento hibrido entre duas suculentas originárias do Mexico: Sedum pachyphyllum e Graptopetalum paraguayense (conhecida popularmente por planta fantasma).

Calendário Agrícola de Agosto

Calendário Agrícola de Agosto

Práticas culturais do Mês de Agosto


➤ É a época de colher todos os frutos, após todo o trabalho executado anteriormente.
Continue as sachas e as mondas (Se não tiverem sementes, as ervas poderão ser aproveitadas para o composto).
➤ As regas continuam a ser das principais tarefas, realize-as nas horas mais frescas.
Prepare os terrenos destinados às sementeiras de Outono.
Recolha as sementes das plantas anuais e bienais.
Limpe os morangueiros, corte os estolhos, deixe apenas os necessários para a multiplicação.
Enxofre os tomateiros e as cucurbitáceas ( courgette, pepino, melão, abobora, etc.)
No jardim continue com as regas, limpe as flores e folhas murchas. Enxerte as roseiras
Na vinha, desparre moderadamente, de modo a favorecer o amadurecimento equilibrado das uvas.
No pomar, regue os citrinos e as plantações novas. Semeie frutas de caroço. Enxerte ameixeiras, cerejeiras, damasqueiros, macieiras, pereiras e pessegueiros.
Corte as varas danificadas das framboeseiras e desbaste os rebentos emaranhados. Execute o mesmo procedimento em groselheiras e outros arbustos de bagas.
Nos olivais, regue as oliveiras jovens e as destinadas à conserva. Combata a mosca da azeitona.

As luas de Agosto de 2023


🌕 Lua cheia - 01 Agosto
🌖 Quarto minguante - 08 Agosto
🌑 Lua nova - 16 Agosto
🌒 Quarto crescente - 24 Agosto
🌕 Lua cheia - 30 Agosto
(Influencia da lua nas plantas)

Sementeiras e plantações do mês de Agosto


 Semear para posterior plantação: Alfaces, cenouras, acelgas, chicória, beterraba,  cebola, alho francês, couves diversas ( Lombardo, couve flor, brócolos, forrageira, Couve de Bruxelas, penca, tronchuda, galega, etc)

Na horta semear em local definitivo: Espinafres, cenouras, acelgas, nabos, rabanetes, agrião, favas,  tremoços, ervilhas, feijão em estufa, rúcula, salsa, coentros, cebolinho, mostarda.

 Hortícolas a plantar: Cebola de Inverno, alface, aipo, alho francês, morangueiros, couves, repolho de Inverno.

Flores a semear e a plantar: Açafates, amores perfeitos, margaridas, primaveras, malmequeres, cravinas, lobélias, açucenas, iris, flor de lis, calêndulas,  etc.

Provérbios e ditados populares do mês de Agosto


"Agosto amadurece, Setembro vindimece"
"Trovoadas em Agosto, melhoram o mosto"
"Em Agosto, sardinhas e mosto"
"Quando minguar a lua, não comeces coisa alguma"
"Quem não debulha em Agosto, debulha com mau gosto"
"Em Agosto toda a fruta têm seu gosto"
"Quem casa em Agosto, não casa a gosto"
"Primeiro de agosto, primeiro de inverno"
"Chuva de Agosto apressa o mosto"
"Quem malha em Agosto, malha com desgosto"
"Temporã é a castanha que em Agosto arreganha"
"Agosto têm a culpa, e Setembro leva a fruta"

Sedum clavatum

Sedum clavatum Nome cientifico: Sedum clavatum
Família: Crassulaceae
Género: Sedum
Origem: Sul do México
Ciclo: Perene
Nomes comuns: Sedum clavatum

Descrição: O Sedum clavatum  cresce sob a forma de  várias pequenas rosetas compactas, que se prolongam em longas hastes com tendencia rastejantes. Á medida que crescem as hastes perdem as folhas, mas geralmente são compensadas por hastes mais jovens.
As folhas são verde azuladas pálidas e quando são sujeitas a sol mais forte adquirem um um tom rosado nas pontas.
As flores surgem no meado da Primavera até aos fins do Verão, são pequenas e compactas, brancas com o formato de estrelas.

Cuidados com o Sedum clavatum


Condições favoráveis: Esta suculenta aprecia uma boa exposição solar, requer quatro a seis horas de luz solar diariamente. O sol intenso do meio dia nos meses de Verão, poderá ser prejudicial à planta.
A temperatura ideal para o cultivo do Sedum clavatu situa-se entre os 15 e os 26º C. Tolera o frio se o substrato se apresentar bem seco.

Rega do Sedum clavatum : As necessidades de água são compatíveis à maioria das suculentas. É essencial que, ao regar o Sedum clavatum no verão, deixe o substrato secar entre cada adição de água. No Inverno reduza a irrigação tanto quanto possível, o excesso de humidade pode potenciar o apodrecimento das raízes.

Multiplicação do Sedum clavatum: Propaga-se facilmente através do enraizamento de caules e de folhas (Como multiplicar as suculentas através das folhas), mas também pode ser cultivada a partir de sementes na Primavera. O enraizamento de caules é o método mais rápido, em uma ou duas estações restabelece-se uma nova planta com facilidade.

Transplante do Sedum clavatum: Pode ser transplantado entre a Primavera e ou Outono.  Procure mudar a suculenta quando as raízes e o solo estiverem secos. Ao realizar o transplante use composto seco e aguarde alguns dias antes de regar. O composto deve ser poroso e com boa drenagem, poderá encontrar essas caraterísticas numa mistura comercial indicada a cactos e suculentas ou numa mistura caseira (Como preparar terra para cactos e suculentas).

Manutenção do Sedum clavatum: Corte as folhas estragadas ou murchas à medida que elas surgem. Elimine as hastes das flores após o fim da floração. Pode as ramificações conforme necessário, de modo a manter a forma da suculenta. Não necessita de grandes adubações, basta juntar-lhe matéria orgânica uma vez ao ano e um pouco de fertilizante entre a Primavera e o Verão.

Pragas e doenças do Sedum clavatum: Geralmente os Sedum são muito resistentes, os perigos que normalmente ocorrem surgem por falta de luz e excesso de água.
As plantas enfraquecidas são susceptíveis à infestação de pulgões e de cochonilhas, principalmente nas uniões das folhas aos caules. Os caracóis e lesmas são um problema sério, podem devorar seções da planta e dizimá-la em pouco tempo (Lesmas e caracóis, como se livrar deles).

Usos paisagísticos Sedum clavatum: O Sedum clavatum é uma suculenta que funciona muito bem como cobertura de solo ou jardins de pedra. Quando colocada em cestos pendentes, possibilita lindos arranjos, o seu hábito de crescimento faz com que caia atrativamente pelas laterais dos vasos.

Echeveria painted frills

Echeveria painted frills
Nome cientifico: Echeveria painted frills
Ordem: Saxifragales
Família: Crassulaceae
Género: Echeveria
Origem: Américas, América do Norte
Ciclo: Perene
Nomes comuns: Rosa de pedra
Categoria: Cactos e suculentas

Descrição: A Echeveria painted frills é uma suculenta de beleza única e rara. Forma uma roseta compacta com aproximadamente 25 centímetros, as folhas são longas e arredondadas de tonalidade vermelha cor de vinho, delineadas por uma linha mais acentuada.
As flores rosadas surgem de rosetas compactas de folhas carnudas em caules curtos ao longo do ano.

Cuidados com a Echeveria painted frills


Condições favoráveis: Requer luz brilhante com amplo fluxo de arA quantidade de luz recebida pela planta definirá a forma e a intensidade da cor das folhas (Em ambientes de pouca luz as folhas tenderão a ficar verdes). Se mudar a planta a condições de luz mais forte, faça-o gradualmente, adapte-a aos poucos, de modo a evitar que as folhas queimem (Isso é muito comum acontecer com as plantas recém adquiridas). Proteja a Echeveria painted frillsda da geada do inverno e do sol forte durante as ondas de calor.

Multiplicação e envasamento da Echeveria painted frills: A propagação é realizada separando as pequenas mudas que surgem na base da planta, através da sementeira ou do enraizamento das folhas (Como multiplicar as suculentas através das folhas). A boa propagação da planta requer um espaço quente, com boa luminosidade, sem a incidência direta dos raios solares e com sombreado nas horas de maior calor.
O reenvasamento da Echeveria painted frills é feito sem grandes dificuldades, dado que ela tolera bem o manuseamento. Aprecia ser cultivada em recipientes e vasos que apresentem um bom meio de drenagem. O substrato deverá ser poroso e permitir a drenagem da água facilmente, poderá adicionar areia para facilitar o processo (Como preparar terra para cactos e suculentas).

Cuidados com a Echeveria painted frills: Retire as folhas estragadas ou secas, de forma  reduzir as hipóteses da planta ser afetada por doenças e pragas.
Regue apenas quando o substrato se encontrar seco, tenha o cuidado de não molhar a roseta durante o procedimento e evite o acumulo de água no prato.

Floração da Echeveria painted frills: As Echeverias podem florescer várias vezes ao longo do ano, contudo a floração pode absorver muita energia à suculenta. Recomenda-se a remoção da haste floral em plantas que não se apresentem bem estabelecidas ou que se encontrem debilitadas. Se a sua Echeveria é saudável, aproveite a bela demonstração de flores. 

Crassula swaziensis Variegata "money maker"

Crassula dejecta variegata
Nome cientificoCrassula swaziensis 'Variegata'
Família: Crassulaceae
Género: Crassula
Origem: África do Sul
Ciclo: Perene
Nomes comuns: Money Maker

Descrição: Cresce sob de um modo compacto, denso e ramificado. As folhas de formato oval são opostas, ligeiramente carnudas com tonalidade verde tingido de creme. Quando estressadas, a borda das folhas fica rosada. A intensidade das tonalidades mudam ao longo das estações. 
As flores surgem geralmente no Verão na extremidade dos galhos, são perfumadas e têm tonalidade branca, por vezes tingidas de rosa.

Cuidados com a Crassula swaziensis Variegata "money maker"


Condições favoráveis
: Cresce bem ao sol ou semi sombra, mas só é recomendado o sol direto numa parte curta do dia. Se reparar que a sua suculenta assume uma cor mais esverdeada e o espaço entre as folhas se torna menos compacto, é um sinal de que precisa aumentar a exposição à luz.
O solo deve ser bem drenado e rico matéria orgânica, o ideal é usar um substrato indicado a cactos e suculentas. (Como preparar terra para cactos e suculentas)

Cuidados com a Crassula swaziensis 'Variegata': É uma planta fácil de tratar, está sujeita às maleitas que afetam a maioria das suculentas, sendo principalmente suscetível ao excesso de humidade. Nunca deixe água parada no pratinho sob o vaso e regue apenas quando a terra se apresentar seca. Mas atenção, quando se mantém secas por longos períodos de tempo, as folhas poderão apresentar um aspeto meio torrado.
Recomenda-se adubar de março a setembro com fertilizantes específicos a cactos e suculentas. Devem ser aplicados sobre o substrato umedecido, respeitando a dosagem e a frequência indicadas na embalagem.

Multiplicação da Crassula swaziensis 'Variegata': Não é nada complicado propagar esta suculenta. Multiplica-se facilmente por divisão, por enraizamento de estacas ou por via de uma única folha. (Como multiplicar as suculentas através das folhas)

Usos paisagísticos: A  Crassula swaziensis 'Variegata' fica linda conjugada com outras suculentas de necessidades culturais semelhantes. 'E igualmente utilizada como cobertura de solo e como bordadura devido ao seu aspeto de arbusto elegante.

Sedum makinoi . "Tundra tornado"

Sedum  tornado makinoi
Nome cientifico: Sedum makinoi
Origem: Ásia
Família: Crassulaceae
Gênero: Sedum
Ciclo de vida: Perene
Categoria: Cactos e suculentas
Nomes populares: Brilhantina, stonecrop.

Descrição: O Sedum makinoi é uma planta compacta e cresce como uma pequena bola sobre o vaso. É uma suculenta com folhas carnudas, arredondadas, planas e brilhantes que crescem sobre caules vermelhos finos e rastejantes. A cor das folhas varia de verde claro a verde escuro a esmeralda, nos meses mais frios as cores intensificam-se. As flores surgem no Verão, são amarelas e têm formato de estrela.

Cuidados com o Sedum makinoi "Tundra tornado"


Condições favoráveis: Aprecia locais  ensolarados a parcialmente sombreados. A luz solar é importante para manter o aspecto denso e compacto da touceira. Contrariamente à sua aparência frágil a Sedum makinoi sobrevive em ambientes agrestes, suporta a intensa exposição solar, frio e calor.

Cuidados com o Sedum makinoi: A falta de luminosidade pode levar ao estiolamento, os caules crescem finos e compridos, mas depois de uma poda na primavera, o Sedum makinoi cresce novamente de forma compacta.
Forneça um fertilizante líquido de abril a setembro. A adubação não deve ser exagerada, no seu habitat natural esta planta cresce em ambientes áridos e em solos pobres em nutrientes.

Rega da Sedum makinoi: Não precisa de muita água, um pouco mais no verão devido ao calor. Regue apenas após o substrato se apresentar seco. Um bom método é colocar um prato por baixo do vaso da planta e deixar a planta absorver a água, depois do procedimento mantenha o pratinho seco.

Multiplicação do Sedum makinoi: É fácil de propagar, basta que os caules da suculenta entrem em contacto com o solo para começarem a emitirem raízes e darem inicio a uma nova planta.
O substrato indicado deve ser próprio para o cultivo de cactos e suculentas, com caraterísticas arenosas, bastante drenável, que seque rapidamente entre as regas. (Como preparar terra para cactos e suculentas)

Usos paisagísticos Sedum makinoi: Oferece imensas possibilidades decorativas, desde planta pendente em modo isolado ou como complemento no acabamento de arranjos de suculentas. É frequentemente utilizada como forração, devido a se espalhar facilmente na horizontal e formar densos tapetes verdes, com poucos centímetros de altura e com grande valor ornamental.

Curiosidades do Sedum makinoi: É muitas vezes apelida de stonecrop em termo de brincadeira, pelo facto de precisar de poucos cuidados e viver interminavelmente.

Crassula rogersii

Nome cientifico: Crassula rogersii
Origem: Africa do Sul
Família: Crassulaceae
Gênero: Crassula
Ciclo de vida: Perene
Sinônimo: Sedum canescens var.
Categoria: Cactos e suculentas

Descrição: Crassula rogersii é uma suculenta pequena e ramificada. Os caules são eretos, sendo que os mais velhos vão-se tornando amadeirados e marrom-avermelhado.
As folhas estão dispostas uma contra a outra nas hastes, são carnudas oblanceoladas e estão cobertas de pequenos pelos brancos em ambas as faces que lhes dão um aspeto aveludado.
As flores não têm grande valor ornamental, aparecem agrupadas no ápice das hastes finas que crescem até 20 centímetros de altura. Surgem do Verão ao Outono, apresentam o formato de estrela com tonalidade amarelo esbranquiçado.

Cuidados com a Crassula rogersii


Condições favoráveis: A planta aprecia locais com bom aporte de luz solar, podendo ser luz solar filtrada ou direta. A coloração das folhas pode variar consoante a intensidade da luz que elas recebem, se expostas ao sol, assumem uma cor avermelhada nas extremidades, se expostas à sombra exibem uma tonalidade verde uniforme.
A temperatura ideal para o cultivo da Crassula rogersii varia entre os 10º e os 28ºC, apesar de aguentar uma grande discrepância de temperaturas. 

Rega da Crassula rogersii : A Crassula rogersii é resistente à seca, tal como a maioria das suculentas a rega excessiva pode ser fatal, sendo que a Crassula rogersii é especialmente sensível ao excesso de humidade. Na hora de regar encharque bem o vaso, deixe toda a água escorrer, nunca deixe água acumulada sob o vaso. Garanta que o solo seque bem até à próxima rega. Durante o Inverno mantenha a planta seca, regue-a apenas o suficiente para manter a sua sobrevivência.

Multiplicação da Crassula rogersii : Propaga-se por divisão divisão ou por estacas de caule, mas também se pode facilmente multiplicar-se a partir de uma única folha. Leia mais em: (Como multiplicar as suculentas através das folhas)

Transplante da Crassula rogersii: O transplante é realizado conforme o necessário, mas a estação quente é a mais favorável. Remova qualquer parte da planta que se encontre seca, podre ou doente. Trate os cortes contra os fungos, poderá fazê-lo com canela em pó: (Benefícios da canela para a horta e jardim).
Coloque a planta no vaso ou local escolhido e aconchegue as raízes com um substrato rico e que apresente boas qualidades de drenagem: (Como preparar terra para cactos e suculentas). Deixe a planta secar por alguns dias antes de começar a regar normalmente.

Curiosidades da Crassula rogersii: Esta suculenta recebeu o nome de Crassula rogersii por Frederick A. Rogers, missionário inglês e botânico amador, viveu na República da África do Sul desde 1904.

Plantas que curam plantas contra pragas e fungos

Plantas que curam com efeito inseticida e repelente
Ter uma horta ou um jardim pode ser algo muito prazeroso, permite cultivar os próprios alimentos, desfrutar da beleza das plantas e beneficiar de toda a energia que as abrange. Mas também existem precalços, apesar de toda a perfeição envolvente, surgem pragas e doenças que podem em pouco tempo dizimar as culturas.

Com o objetivo de minimizar o problema, o Cantinho Verde escolheu 12 plantas que são excelentes pesticidas naturais, capazes de manter os insetos indesejáveis e as doenças afastados dos nossos vasos e canteiros, sem efeitos colaterais.
O uso de plantas repelentes e estimulantes, é uma prática muito utilizada na agricultura biológica. Visa combater determinados males de forma barata e caseira, sem o uso de produtos químicos, com o objetivo de proteger a natureza e proporcionar alimentos indiscutivelmente mais saudáveis e ricos.

Plantas que auxiliam outras plantas contra pragas e doenças


1 - Arruda 

Nome vulgar: Arruda
Nome cientifico: Ruta graveolens
Utilidades em agricultura biológica: A calda de arruda é usada com eficácia no controle de afídeos, ácaros, lagartas pequenas, cochonilhas, mosca branca,  percevejos, formigas.

Modo de uso: Colher 3 ramos de arruda com aproximadamente 30 cm de comprimento. Picar os ramos e as folhas, no liquidificador com 1 litro de água.Coar o preparado com um pano fino. Na hora de usar adicione um emulsionante de sabão, à rasão de 200 ml de calda de arruda  em 2 litros de calda de sabão. Calda de sabão: 100 gramas de sabão em 10 litros de água.
Formigas: Coloque 100 gramas de folhas de arruda picadas em 2 litros de água. Deixe repousar por 24 horas. Findo o tempo coe a mistura e junte a 20 litros de água.  Pulverize ou regue sobre as plantas ou locais afetados por formigas.

2 - Cavalinha (Preventivo) 

Nomes vulgares: Cavalinha, Pinheirinha, entre outros.
Nome cientificoEquisetum
Utilidades para a agricultura biológica: A Cavalinha é muito rica em silício, atua no fortalecimento das planta tornando-as mais resistentes ao ataque dos fungos e das pragas. É usada no controle de Ferrugem, Oídio, Míldio, Lepra do pessegueiro, Podridão cinzenta, Fungos do solo, Repelente de afídeos, algumas viroses.

Modo de uso: É aplicada na forma preventiva. Usam-se 10 kg de plantas frescas em 100 litros de água e deixa-se a macerar por 24 horas, coar e pulverizar as plantas. (Calda de cavalinha contra doenças fúngicas e insectos).

3 - Urtiga

Nome vulgar: Urtigas
Nome científico: Urtica sp.
Utilidade em Agricultura Biológica: Aumenta a resistência das plantas, acelera a compostagem, têm ação insecticida contra piolhos e ácaros.

Preparação e aplicação: Colocar 1kg de urtigas frescas em 10 lt de água. O tempo de fermentação estará concluído quando terminarem de aparecer bolhas na mistura. Se se pretender efeito inseticida o processo passa por uma maceração de 12 horas. Aplicar à rasão de 10%. Leia mais em (Como fazer chorume de urtiga)

4 - Alho (Alho repelente)

Nome vulgar: Alho
Nome científico: Allium sativum
Utilidade em Agricultura Biológica: Têm efeito antibiótico e fungicida. Permite combater ácaros, afídeos, oídio, brocas, cochonilhas. Também pode ser nocivo para alguns auxiliares.

Modo de uso: Usa-se 1 dente de alho em 1 litro de água. Pique o alho no liquidificador com uma parte da água, depois misture a restante. Coar a mistura e pulverizar as plantas com esta solução. (Insecticidas naturais à base de alho)

5 - Absinto (Repelente)

Nomes vulgares: Absinto, losna, artemísia,  amargosa, entre outros.
Nome cientificoArtemisia absinthium
Utilidades em agricultura biológica: A calda de absinto funciona como um inseticida  biológico com capacidade de combater afídeos, mosca branca, ácaros, pulgas, traças e até moscas.
Modo de uso: Maceração, na proporção de 1 kg da planta em 10 litros de água. Colocar num bidão plástico, tapar e manter por 3 semanas. Filtrar e diluir meio por meio, antes de aplicar. Exemplo: 2 litros do preparado de absinto com 2 de água.

6 - Feto

Nomes vulgares: Feto comum, feto do monte, feteira, entre outros.
Nome cientifico: Pteridium aquilinum
Utilidades em agricultura biológica: Têm propriedades inseticidas, fungicidas e repulsivas. Combate o pulgão lanígero, a cidadela, a traça, e rosca.

Modo de uso: Colocar 1 kg de folhas e caules de fetos em 10 litros de água, Durante 4 a 5 dias. Filtrar e diluir a 10% antes de aplicar (1 litro para 10 litros de água). Rosca: fazer duas aplicações sobre a terra antes da plantação. Contra a ferrugem: é aplicado o extrato fermentado puro.

7 - Tanaceto

Nomes vulgares: Tanaceto, crisântemo de jardim, matricária, entre outros.
Nome cientificoTanacetum vulgare L.
Utilidades em agricultura biológica: O seu aroma repele ácaros, formigas, lagartas, nóctuas, afídeos,  piolhos, moscas e pulgas.

Modo de uso: Infusão na proporção Coloca-se 300 a 500 gramas da plantas em floração dentro de um vasilhame resistente à temperatura e verter 10 litros de água a ferver por cima. Tapar a mistura por 10 a 15 minutos. Filtrar e pulverizar as plantas ou os locais infetados

8 - Camomila

Nomes vulgares: Camomila comum
Nome cientificoMatricaria chamomilla
Utilidades em agricultura biológica: Reforça a resistência das plantas às doenças e ativa o crescimento.

Preparação e aplicação: 50 gramas de flores de camomila para um litro de água. Misturar e deixar o preparado em repouso por três dias. Durante esse período agitar a solução 4 vezes ao dia. Coar o preparado e pulverizar as plantas afetadas.

9 - Coentros

Nome vulgar: Coentro
Nome cientifico: Coriandrum sativum
Utilidade em agricultura biológica: Têm ação contra os ácaros e os pulgões

Preparação e utilização: Bater aproximadamente 200 gramas de folhas de coentros no liquidificador com 1 litro de água. Coar a mistura e pulverizar as plantas afetadas. 

10 - Folhas de tomateiro:

Nome vulgar: Tomateiro
Nome cientificoSolanum lycopersicon
Utilidades em agricultura biológica: A calda de folhas de tomateiro é utilizada para o manejo de pulgões, lagartas e vermes
Preparação e utilização: As folhas e rebentos novos triturados em 2 litros água. Pulverizar as plantas atacadas com a calda filtrada. Leia mais em: (Calda Insecticida de folhas de tomateiro)

11 - Cravo Túnico (Tagetes)

Nomes populares: Cravo túnico, cravo de defunto,
Mome cientificoTagetes sp
Utilidades em agricultura biológica: É vulgarmente conhecido como cravo-de-defunto, por possuir odor considerado forte e até desagradável, protege contra os nematóides, é um ótimo inseticida e repelente natural de insetos, mosca branca, pulgões, ácaros e lagartas.
Modo de uso: Em cultivo ou sob a forma de uma calda das folhas e flores maceradas em água. 1 kg de talos e folhas em 10 litros de água. Deixar a macerar por dois dias, coar e pulverizar as plantas atacadas. (Modo de uso do Cravo Túnico - Tagetes)

12 - Cebola

Nome vulgar: cebola
Nome cientificoAllium cepa
Utilidades em agricultura biológica: A cebola é útil contra lagartas, brocas, pulgões, cochonilhas sem carapaça e fungos. Pode ser plantada ao lado das plantas pretendidas para afugentar brocas.
Modo de uso: Triturar 1 quilo de cebolas e juntar a 10 litros de água. Deixar fermentar e quando pronto, diluir a mistura a 30% (3 litros de calda de cebola em 10 litros de água) e aplicar sobre as plantas afetadas ou ao redor no solo.

Como fazer germinar a batata ao longo do ano

Batatas de semente - como germinar
A sementeira tradicional da batata segue em geral um ritmo, é realizada do fim do Inverno ao inicio da Primavera. Sendo as culturas mais precoces realizadas sob proteção de muros ou de plantas maiores. Mas o cultivo da batata pode perfeitamente ser alargado e permitir obter colheitas ao longo do ano, desde que se tenha batatas greladas.
A germinação é um processo simples que não pode ser subestimado, garante a qualidade e a produtividade da cultura da batata, acelera o processo de amadurecimento das culturas e das raízes. Semear batatas que não tenha iniciado o processo de germinação, poderá ser o caminho mais curto para o fracasso.

Quando o objetivo é semear cedo ou fora de época, deve-se promover a formação de “grelos” nas batatas. Há métodos (vernalização) que permitem estimular a germinação de batata, exigem o controle de temperatura, da luz e da humidade. A vernalização acelera a formação de uma boa colheita várias vezes.

Como incentivar a germinação de batatas


A pré germinação pode ser feita colocando uma camada de batatas sobre uma cama húmedecida. A cama poderá ser areia, musgo, papel, saco de serapilheira ou tecido grosso. Cubra as batatas serapilheira ou um tecido, também previamente molhados e escorridos, vá borrifando de modo a manter um certo grau de humidade até os tubérculos grelarem. Arrume-as  num local escuro, ventilado e fresco, a temperatura deverá rondar os 10 a 12º C. Um choque térmico durante três a quatro dias também pode ajudar a acelerar o processo, as variações de temperatura ajudam a quebrar a dormência, sendo que as temperaturas superiores a 25 ºC devem ser evitadas.
Caso sejam cumpridos todo os procedimentos referidos, ao fim de duas a três semanas começarão a surgir os pequenos grelos. Caso não siga à risca estas dicas, as batatas irão grelar na mesma mas mais tardiamente.

Assim que começarem a surgir os grelos mude as batatas de semente para um local com luz difusa, onde a temperatura não exceda os 20º. A claridade fortalece os tubérculos, torna-os mais resistentes a vários fatores negativos e promove grelos fortes e vigorosos. Os grelos promovidos em lugares escuros tendem a esticar à procura de luz, ficam frágeis e quebram facilmente. Os grelos sadios apresentam tonalidade rosa, verde ou roxo, devendo ser grandes, densos e uniformes. Se ao observar a batata verificar que os grelos são finos e frágeis, descarte-as.

Estimulação  da germinação da batata com frio


Este processo simples, permite a germinação rápida e está ao alcance de todos, têm porém um contra, é limitativo pela quantidade de batatas, a não ser que tenham uma camara frigorifica à disposição.
Coloque uma camada de batatas dentro de uma caixa com papel ou tecido húmido e guarde no frigorifico. Ao fim de dois a três dias, retire do frio e espalhe-as, coloque-as num local mais quente. Tenha o cuidado de manter alguma humidade até elas grelarem.

Há outras maneira de incentivar os grelos das batatas, mas estas duas maneiras são as que eu testei e aprovei. Poderia experimentar outras formas, mas já diz o velho ditado "Em cavalo vencedor não se mexe".

A potra da couve - Plasmodiophora brassicae Wor.

A potra ou hérnia da couve - Plasmodiophora brassicae Wor.
A potra (Plasmodiophora brassicae Wor. ) é uma doença fúngica que infeta quase todas as crucíferas. Penetra nas plantas através dos pelos radiculares, causando hiperplasia e consequente formação de galhas, engrossamento e deformações das raízes (tanto na primária como nas secundárias). Todo este mecanismo dificulta a absorção de água e nutrientes eleva ao atrofiamento da planta, que se manisfesta por crescimento limitado, clorose parcial das folhas e murcha nas horas de maior calor, recuperando pela fresca. Se a infeção ocorrer no inicio de ciclo das plantas, percebe-se atraso de crescimento. Numa fase mais avançada do desenvolvimento da planta verifica-se a perda de vigor e amarelecimento das folhas e a murcha nas horas de maior calor. Em algumas situações estes sintomas acentuam-se pela presença de outros parasitas o que impulsiona ainda mais o processo de destruição da couve.

Factores favoráveis ao desenvolvimento da potra


Os solos húmidos, pesados, compactos, com tendencia ao encharcamento.
Acidez do solo. O solo ácido é favorável ao desenvolvimento deste parasita.
Cultivo prolongado de crucíferas no mesmo local.
Aquisição de plantas infetadas. Os viveiros infetados podem ser um núcleo da disseminação da doença.
Presença ou uso de restos de culturas contaminadas.
Uso de estrumes proveniente de animais alimentados por raízes de plantas infetadas.
Água que escorre de locais contaminados.

Meios de prevenção e combate à doença da potra


Em Portugal não há produtos fitofarmacêuticos amolegados indicados ao tratamento da potra, portanto as principais medidas adotadas passam pela prevenção e pela utilização de determinadas medidas culturais.

O fungo da potra é favorecido por solos ácidos, faça analise ao solo para determinar o pH e  caso se justifique proceda à sua correção, até elevar o pH a níveis próximos à neutralidade. A hérnia da couve é reduzida, mas não eliminada pela elevação do pH dos solos através da calagem, não obstante, tenha cuidado com as correções exageradas, o solo demasiado calcário pode conduzir ao bloqueamento da absorção de outros nutrientes por parte da planta, nomeadamente do fosforo.

Remover todas as plantas infetados e queimar todos os resíduos da cultura. Arrancar e queimar todos os elementos das plantas atingidas, tendo o cuidado de também retirar do solo os restos das raízes, de modo a eliminar as galhas existentes. Os restos das raízes infetadas emitem esporos que ficam viáveis no solo por vários anos (durante 7 a 12 anos) e são a principal fonte de inóculo para futuras infeções. Desinfete todos os utensílios de trabalho usados durante o manuseamento das plantas doentes

Rotação com culturas não susceptíveis. O cultivo prolongado de crucíferas no mesmo local pode conduzir mais cedo ou mais tarde à ocorrência da potra. As plantas da família das Solanáceas (tomate, beringela, pimento, batata, etc.) e cucurbitáceas (abóbora, pepino, melão, melancia, aboborinha etc.), são exemplos de plantas que podem entrar no circuito de rotação com as crucíferas. Nas parcelas afetadas evite o cultivo de crucíferas, durante pelo menos cinco anos.

A falsa potra


Existe alguma confusão entre a potra e a falsa potra, dado que os sintomas são bastante semelhantes. Contudo a potra como já foi referido é provocada por fungos, já a falsa potra é provocada por um inseto. Esse inseto deposita os ovos que mais tarde vão eclodir e dar origem a pequenas larvas brancas.

Nomes comuns: Potra, hérnia da couve, cepa da couve, pé grosso, perneira, etc.